O Homem Cultura
Por: 123lucasmarques • 6/7/2017 • Relatório de pesquisa • 563 Palavras (3 Páginas) • 542 Visualizações
HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE
A globalização vem cada vez mais tirando do âmbito nacional muito do que é realizado e discutido nas relações internacionais, ainda é fundamental que o Estado tenha uma estrutura saudável para que as instituições possam atuar em conjunto, garantindo a sobrevivência do sistema econômico e político mundial. A manutenção das identidades pelos Estados converte-se, neste contexto, em ferramenta sustentadora da integridade das sociedades humanas e, como já dito, das organizações financeiras. No mundo atual a aderência dos países á globalização é um processo dinâmico e inacabado. Essa integração global foi propiciada principalmente pelo desenvolvimento tecnológico como telecomunicações e transportes e possibilitou a expansão do intercâmbio tecnológico, político, cultural e social. No Brasil, a globalização teve inicio com a chegada dos europeus em nosso pais. No entanto, foi nos anos 90 , com abertura econômica , incentivada pela política neoliberal – mínima intervenção do Estado na economia - , que a globalização passou a ter maior impacto na economia brasileira.
A maior inserção ao mundo globalizado no Brasil esta intrinsicamente ligado a melhoria nos índices socioeconômicos alcançados no inicio dos anos 2000, com o aumento do poder de compra da população houve uma forte demanda a produtos e serviços, o maior acesso a internet possibilitou ao país firmar- se ainda mais na aldeia global. Nesse período os investimentos estrangeiros no país se fizeram mais robustos.
Essa significativa abertura da economia ao capital estrangeiro culminou em perda das prerrogativas econômica, cultural e social do Estado brasileiro, esse fato acabou enfraquecendo- o .“ O controle do Estado sobre o tempo e o espaço vem sendo sobrepujado pelos fluxos globais de capitais, produtos, serviços, tecnologias, comunicação e informação. A apreensão do tempo histórico pelo Estado mediante a apropriação e a reconstrução da identidade nacional passou a enfrentar o desafio imposto pelas entidades múltiplas definidas por sujeitos autônomos . A tentativa de o Estado reafirmar seu poder na arena global pelo desenvolvimento de instituições supranacionais acaba comprometendo ainda mais sua soberania”. Submetido ao poder das instituições multilaterais e transnacionais o governo se vê limitado a intervir apenas em questões de direitos civis e políticos, estes últimos desde que não colidam com os interesses das grandes empresas.
A entrada no mundo globalizado acabou afetando fortemente vida e o cotidiano do brasileiros nos modos de agir, vestir, pensar ,consumir, falar, cultura e na indústria, devido a forte propaganda das transnacionais, e o acesso as tecnologias no caso das indústrias que tem capacitado cada vez mais seu poder de fabricação, o estilo de vida dos países de origem dessas empresas foi adotado como padrão. São poucas as ocasiões que realmente os brasileiros sentem uma maior identificação com seu país durante os impeacheament que ocorreram no ano de 1992 e 2016, carnaval e copa do mundo Até mesmo a chamada paixão nacional vem perdendo espaço nos últimos anos, para os campeonatos da NFL campeonato de futebol americano e a NBA a liga profissional de basquete americano. A manutenção das identidades pelos Estados converte-se, neste contexto, em ferramenta sustentadora da integridade das sociedades humanas e, como já dito, das organizações financeiras. O Estado Nacional, embora tenha entrado num longo processo de transformações vinculadas à globalização, ainda é um ator fundamental na economia mundial e apenas começa a sofrer limitações em sua soberania e em sua autonomia decisória.
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