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O Império Romano

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Por:   •  2/10/2014  •  Tese  •  483 Palavras (2 Páginas)  •  240 Visualizações

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Entre 1.000 a.C. e 900 a.C. Atenas, na Grécia, passa a ser centro cultural e artístico da civilização. Alguns séculos depois, os gregos foram desenvolvendo a mesma capacidade de comércio que os fenícios, uma antiga civilização do entorno do mar mediterrâneo, já dominavam há tempos.

E foram os gregos que provavelmente introduziram em Massallia (hoje a cidade de Marseille) e na ilha da Corsega, ambos pertencentes hoje à França, as primeiras plantações de uvas. O vinho fazia tanta parte do cotidiano dos gregos, que eles até celebravam Dionísio, o Deus do vinho. Tempos depois, os romanos tiveram também o seu Deus do vinho, a quem chamaram de Baco.

ROMANOS

O Império Romano foi regado a vinho. Os romanos foram importantes na história da bebida, porque investiram na evolução das técnicas e métodos de produção. Inclusive, vários nomes de vinhos surgiram e foram documentados nessa época. Além disso, o vinho romano foi possivelmente o primeiro a se aproximar da qualidade do vinho de hoje.

Os romanos foram também responsáveis por expandir o cultivo das videiras, iniciado pelos gregos, ocupando regiões como Bordeaux e Borgonha. Lá, eles fundaram as bases do que seria o berço da enologia moderna, inclusive com os avanços tecnológicos no cultivo das vinhas e na produção dos vinhos.

IDADE MÉDIA

Após a queda do Império Romano, a História registra o advento da Idade Média. Essa era foi marcada pela expansão da Igreja, em que os mosteiros passaram a ocupar colinas, onde havia já o cultivo de vinhas.

A Igreja aparece então como proprietária de vários vinhedos, entre os maiores da Europa. Já os monges, poderiam ser considerados como os “enólogos” da Idade Média, uma vez que eles estudaram e melhoram os métodos de produção.

SEC XVIII

Quando termina a Idade Média, o vinho entra em um ritmo intenso de evolução. Exemplo disso é a descoberta da rolha no fim do século 18, algo revolucionário para a época. Nesta mesma época, Borgonha ganha destaque como centro produtor, registrando avanços na qualidade de seus vinhos, tendo nos brancos e rosé seus principais exemplares.

SEC XIX

No início do século 19, revoluções ainda maiores acontecem no mundo dos vinhos. Para começar, os vinhos rosé perdem a atratividade e a demanda se desloca para vinhos mais escuros. O vinho, que desde o Império Romano era guardado em barris de madeira, passa então a ser armazenado em garrafas tampadas com rolhas. Tudo isso colaborou para uma maior longevidade e envelhecimento de modo diferente dentro da garrafa, aflorando assim suas qualidades aromáticas.

SEC XX

O século 20 presenciou grandes avanços tecnológicos na cultura das vinhas e na produção dos vinhos. A partir dos anos 70 os vinhos do Novo Mundo marcaram em definitivo sua presença no cenário, competindo em condições de igualdade com os vinhos europeus.

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