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O MANUAL DE ANTROPOLOGIA JURÍDICA

Por:   •  8/4/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.820 Palavras (8 Páginas)  •  167 Visualizações

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MANUAL DE ANTROPOLOGIA JURÍDICA

Lucas Sérgio¹  

Marcos Vinícios Nunes²

Ronielson Júnior ³ 

Saymon⁴

Assis, Olney Queiroz e Kumpel Vitor Frederico. Manual Antropológico Jurídico. Publicado na Saraiva.com. São Paulo,2011.

           Antropologia nasceu em 1744, George Louis Leclerc foi o especialista a considerar a disciplina de Antropologia do direito, durante o estudo dessa disciplina não fica pode restringir-se apenas no ficar quieta foi aspecto dogmático porque objeto central e o homem nas suas decisões de conflitos sociais.

           A obra estuda do homem na sociedade seus costumes crenças hábitos e aspectos físicos, os antropólogos estudam a diversidade cultural dos povos. A ciência que estuda a diversidade cultural humana aonde traça detalhes dos fatores que compõem as relações entre os indivíduos com seu meio, levando em conta a especificidade cultural, isso porque o seu foco é, de fato o conceito cultural.

           Uma análise sobre o homem na sociedade, posteriormente fazendo a correlação de ambos. O homem nasce já inserido do meio social e nele deve fazer história, mas deve fazer a sua história e não aquela que a deixa societária impõe. Para a ser necessário um meio de conhecimento de conhecer a si mesmo e mudar a modo de pensamento até então formando pelo estereótipo socias projeto ôntico

           Etnografia se define como um método de pesquisa, como objeto de estudo, relação entre etnografia e a antropologia, os homens que a afirmar que é antropologia e teórica explicativa é Dam Sperba, enquanto a etnografia informa por um marco Teórico Conceitual que gera entorno três conceitos função estrutura e cultural.

           Etnologia estuda os fatos levantados pela etnografia, em sua sanção sempre vão estudar a sociedade primitiva, todavia desenvolvendo da Antropologia Cultural e Social.

           Com efeito, durante os anos 1990, em que houve profundas transformação nos modos de organização da sociedade Brasileira, antropólogos que a antropologia Brasileira tivera papel decisivo na experiência necessário organização das sociedades civil, engajadas em lutas específicas, a setores da administração pública e inclusive a produção legislativa.

           De modo claro, a nossa tradição jurídica utiliza práticas pedagógicas e processes de socialização no campo profissional do Direito e no campo de saber acadêmico jurídico são análogos aqueles do embate introdução e subordinadas a chamada lógica do contraditório.

           Antropologia inicia seus estudos o homem as sociedades em contexto colonial de contata com as chamadas sociedade primitiva, situar populações Indígenas, nativas ou autóctones, contexto de estudar o homem. Era como tais povos pudesse-nos da ideia de como seria o homem em um estado de natureza.  

         Antropológica se caracteriza  pelo estudo de um certo tipo de sociedade nesse caso, as sociedades ditas primitivas  seria  que ela ainda teria razão da existência hoje  em dia, no mundo atual em que vivemos  um contexto  global  de interpretação de diferente cultural, onde é cada vez mais falarmos de sociedade  primitivas  ou isoladas.

           Antropologia pesquisava    um objeto que estaria em vias de extinção. O antropólogo Evans Pritchard, em meio a essa polêmica, a antropologia estuda problema e não povos.

           Alguns anos mais tarde, o antropólogo Claude Levis Straviis, Denomino " A crise moderna da Antropologia “(1962), mostrou que em nenhuma hipótese o processo de diminuição dos povos primitivos pode colocar em risco a disciplina, na medida em que ele define por um objeto concreto.

           Enquanto as maneiras de ser ou de agir de certos homens foram problema para outra homens haverá lugar para refletir sobre diferença que, de forma sempre renovada, contribuição sendo o domínio da Antropologia.

           A três denominações da Antropologia (Antropologia Social, Antropologia Cultural e Etnográfica). A antropologia social está relacionada a uma trajetória britânica dos estudos antropológicos que ao longo do tempo enfatizam as instituições enquanto a antropologia cultural é uma tradição norte América norte americana de estudo e comportamentos culturais das sociedades. O termo Etnologia está associado em uma tradição francesa de estudos de etnias.

No segundo capítulo o autor ressalva que no século XVI a Europa foi invadida por escritos e crônicas a respeito de povos que eram desconhecidos, estes escritos tratavam de relatórios, cartas, e comunicados que traziam informações de novas terras e seus respectivos povos. E com a chegada de novas culturas e estilos vieram os estranhamentos.

Diante do encontro de culturas distintas e distantes pode se perceber que como é extraordinária a capacidade do homem de inventar novas formas de vida e de organização social e cultural como a criação de língua, crenças, instituições modos de conhecimento entre outros. Segundo Laplatine “o contato com os povos das terras descobertas provocou, na Europa, a aparição de duas ideologias o fascínio pelo estranho e a recusa do estranho

O fascínio pelo estranho tem como significado enaltecer a cultura das sociedades primitivas e censurar a cultura europeia. E a recusa do estranho é censurar todas as culturas diferentes a cultura europeia. Essas ideologias implicaram de forma indubitável as relações entre a antropologia e o direito.

Grandes nomes como Américo Vespúcio e Cristóvão Colombo enaltecem as culturas e os modos diferentes de viver dos povos da América, ou seja, tendo fascínio pelo estranho, eles avistam e se mostram fascinado pela cultura, o modo de relacionamentos entre si. Por outro lado Cornelius de Pauw e Oviedo transcrevem em seus livros os povos de cultura diferente da europeia de “raça inferior “ e até de “macacos de um jardim zoológico”  estes e outros comentários serviram para dogmatizar preconceitos ,justificar a colonização e suas práticas violentas de submeter os negros á escravidão e a doutrinas racistas

Uma característica comum entre os povos é não aprovar formas culturais que não eram parecidas ou iguais as suas próprias. Para gregos e romanos qualquer cultura que não era compatível com a deles eram denominados povos bárbaros ou selvagens que são termos de gênero de vida animal

Edward Said retrata em sua obra Orientalismo, que todas as ciências coloniais têm uma estrutura que consiste em dividir o mundo em dois grupos, os europeus e os norte-americanos seriam os civilizados e os outros seriam bárbaros, existem pessoas que acreditam na existência de que uma cultura pode ser superior ou inferior a outra, o nacionalismo tem esse pensamento como base.

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