O Movimento Feminista
Por: 131913725 • 22/9/2019 • Resenha • 810 Palavras (4 Páginas) • 195 Visualizações
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| Nota: |
Disciplina: Ciencia Politica I | Turma: | |
Professora: Gabriela | Data: 25.04.2019 | |
Aluno (a): Antonio Miranda Jaggi |
Movimento feminista: Primeira Onda
O movimento feminista chamado de Primeira Onda surgiu no século XIX avançando pelo começo do século XX em todo o mundo, mas principalmente nos países como França, Reino Unido, Canadá, Países Baixos e Estados Unidos, que foram pautadas em ideais de liberdades individuais e igualitárias.
O feminismo teve sua origem no século XVII, consolidando com o discurso de caráter intelectual, filosófico e político que busca romper os padrões tradicionais, acabando assim com a opressão sofrida ao longo da história da humanidade pelas mulheres.
As origens políticas do feminismo vieram da Revolução Francesa (1789). Este evento elevou a igualdade jurídica, as liberdades e os direitos políticos como seus objetivos centrais, mas logo veio a grande contradição que marcou a luta adiantada do feminismo: as liberdades, os direitos e a igualdade legal que foram as grandes conquistas das revoluções liberais não afetaram as mulheres. A teoria política de Rousseau projetou a exclusão das mulheres do campo da propriedade e dos direitos. Assim, na Revolução Francesa, a voz das mulheres começou a se expressar coletivamente.
No correr do século XIX a atividade feminista desenvolvida no Reino Unido e Estados Unidos buscava a luta pela igualdade de direitos entre homens e mulheres. Onde se organizavam e protestavam contra as diferenças contratuais, a diferença na capacidade de conquistar propriedades e contra os casamentos arranjados que ignoravam os direitos de escolha e os sentimentos das mulheres.
O feminismo procurou enquanto movimento, superar as formas de organizações tradicionais, permeadas pela assimetria e pelo autoritarismo. Buscou também repensar e recriar a identidade do sexo sob uma ótica em que o indivíduo, seja homem ou mulher, não tenha que adaptar-se a modelos hierárquicos, e onde as qualidades femininas e masculinas sejam atribuídas ao ser humano em sua globalidade.
No final do século XIX, o movimento debruçou sobre as questões jurídicas, passando a contestar de forma mais ativista na questão do poder político. Onde as mulheres eram proibidas de participar das eleições de seus representantes através do voto.
A luta pelas conquistas de algo que rompia com os padrões históricos das sociedades levou um bom tempo. Somente no início do século XX que os resultados foram aparecendo gradativamente.
Em 20 de fevereiro de 1909, em Nova York foi organizado pelo Partido Socialista da América um Dia da Mulher, uma jornada de manifestação pela igualdade de direitos civis e em favor do voto feminino.
Contudo o dia 08 de março “ O Dia Internacional de Luta das Mulheres” , foi concebido pela primeira vez em 1910, durante o II Conferência Internacional de Mulheres Socialistas (que reuniu mulheres de mais de 17 países na Dinamarca com o objetivo de canalizar internacionalmente os esforços da luta pela obtenção do direito feminino ao voto), a data ganhou repercussão em 1911, após o profundo sentimento de revolta gerado pelo trágico incêndio de uma fábrica de camisas em Nova York, quando mais de cento e trinta trabalhadoras morreram carbonizadas, vítimas da falta de condições de segurança de trabalho. A data consagrou-se definitivamente com o 8 de Março de 1917 na Rússia, quando aproximadamente 90 mil trabalhadoras manifestaram-se contra o Czar Nicolau II, contra as más condições de trabalho, contra a fome e a participação russa na 1ª Guerra Mundial (protesto conhecido como “Pão e Paz”).
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