O Questionário de Filosofia
Por: claimbra • 17/6/2015 • Trabalho acadêmico • 1.147 Palavras (5 Páginas) • 242 Visualizações
QUESTIONÁRIO DE FILOSOFIA
1) Marque Verdadeiro ou Falso:
( F ) Diz-se que Hobbes faz questão de ser anti-aristotélico, pois para ele, ao contrário de Aristóteles, o homem é um animal político por natureza;
( F ) Hobbes pode ser considerado o pai do liberalismo, já que seu Leviatã representa o modo como o poder organiza a sociedade civil sem nela intervir de modo direto; Locke é o pai do liberalismo
( V ) Em Hobbes, a instauração da sociedade civil – por meio de um pacto – dá-se com a vistas à superação do medo e insegurança que assolavam os homens no estado de natureza;
( V ) Em Hobbes, um dos problemas fundamentais que podem acontecer no estado de natureza é a coincidência de interesses – desejos, diz Andrea Cavalletti – entre os homens. Isso pois, como nesse estado todos se reconhecem como iguais e medem suas ações de acordo com aquilo que lhes é útil, tal coincidência gerará um constante estado de guerra, haja vista ainda não existir uma instância imparcial de solução de conflitos;
( V ) Hobbes pode ser considerado um dos teóricos que justificaram o absolutismo, pois com seu “O Leviatã” deu as explicações teóricas necessárias para uma compreensão absoluta do Poder Soberano.
2)Elabore, com suas palavras, uma compreensão da passagem do dito pensamento mítico ao pensamento racional.
A mudança do pensamento mítico (alegórico) para o pensamento racional (logos) faz surgir um homem que abandona a explicação mitológica ou sobrenatural e busca uma explicação natural para si e seu mundo.
O pensamento mítico é o pensamento baseado em lendas em histórias que as vezes podem ter bases empíricas racionais, como existia a lenda de doenças transmitidas pelos brejos , quando na verdade os mosquitos que viviam ali que transmitiam, mas já existe um pensamento racional de buscar causa e efeito. o pensamento racional é o baseado em evidências e experimentações
O homem passa a observar seu cotidiano sem vincular ao “mito”, procurando compreender a realidade a partir de experiências cotidianas. Perguntas, problemas.
3) Quais seriam, de acordo com Jean-Pierre Vernant, as principais mudanças no modo de compreensão do mundo surgidas com o advento do pensamento racional.
O pensamento racional teve início no século VI, nas cidades gregas, que surgiu uma forma de reflexão nova, inteiramente positiva, sobre a natureza. Mais do que uma mudança de atitude intelectual, trata-se da descoberta do espírito. A filosofia surge com um começo absoluto. Espírito de observação aliado ao poder do raciocínio.
4) Na leitura do Mito da Caverna feita por Gérard Lebrun – no texto Sombra e luz em Platão –, o que representa a saída do interior da caverna para o mundo exterior?
Segundo a metáfora de Platão, o processo para a obtenção da consciência, isto é, do conhecimento abrange dois domínios: o domínio das coisas sensíveis (eikasia e pístis) e o domínio das idéias (diánoia e nóesis). Para o filósofo, a realidade está no mundo das ideias - um mundo real e verdadeiro - e a maioria da humanidade vive na condição da ignorância, no mundo das coisas sensíveis - este mundo -, no grau da apreensão de imagens (eikasia), as quais são mutáveis, não são perfeitas como as coisas no mundo das ideias e, por isso, não são objetos suficientemente bons para gerar conhecimento perfeito.
5) Apresente, com suas palavras a compreensão da Teoria do Conhecimento platônica.
o conhecimento verdadeiro consiste numa purificação ou libertação da alma em relação ao sensível.
existem dois mundos distintos e contrapostos, um superior, de dimensão suprafísica do ser, invisível, eterno, imutável das idéias subsistentes, ideal, reino do concreto, definido e medido, da realidade fixa e estável, é a realidade das idéias eternas, perfeitas e imperecíveis. O outro mundo é inferior, é o universo físico visível, inferior, indefinido e mutável, perecível. As ciências fazem parte do mundo das essências, já que são verdades imutáveis e universais, pois ela trabalha com figuras perfeitas, algo que não se encontra no mundo das aparências.
mundo sensível e mundo inteligível; Ao contrário daquele que é escravo das opiniões, da superficialidade, o filósofo reconhece que o mundo sensível não é o único que existe e que, além disso, não tem autonomia ontológica, ou seja, não existe por si mas devido ao mundo inteligível.
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