OS TIPOS DE FALÁCIAS
Por: Darius08 • 22/11/2021 • Artigo • 545 Palavras (3 Páginas) • 135 Visualizações
5 TIPOS DE FALÁCIAS
Falácia do espantalho
Constitui um tipo de falácia não-formal, sendo um modo de argumentação onde, alguém se propõe a refutar um argumento de outra pessoa, contudo, o faz de forma a distorcer o argumento adversário, de forma que o torne mais fácil de rebate-lo, acreditando assim, ter derrotado o argumento original. Dito isto, o mesmo pode ocorrer por engano, quando falta conhecimento ao interlocutor, a respeito do tema discutido, ou por malicia, quando alguém distorce intencionalmente o argumento adversário, o tornando mais fácil de ser refutado.
Exemplo:
Pessoa A. Os humanos têm vários ancestrais comuns com os primatas de hoje em dia. Temos uma grande quantidade de evidência sobre esse tema.
Pessoa B. Se nós viemos dos macacos, como ainda existem macacos por aí?
Falácia Ad Hominem
Trata-se de um tipo não-formal de falácia, onde o interlocutor não refuta o argumento tema do debate, e sim, passa a atacar diretamente o caráter pessoal do debatedor, afim de invalida-lo. Pode-se identifica-la de três formas: argumentum ad hominem ofensivo, argumentum ad hominem circunstancial e tu quoque (você também, em latin).
Exemplo:
- Você pode dizer que Deus não existe, mas estás apenas a seguir a moda (ad hominem ofensivo).
- É natural que o ministro diga que essa política fiscal é boa porque ele não será atingido por ela (ad hominem circunstancial).
- Dizes que eu não devo beber, mas não estás sóbrio faz mais de um ano (tu quoque).
Falácia da Ambiguidade
Ocorre quando uma palavra ou frase que é utilizada não apresenta total clareza, pode-se identificar tanto no uso de uma palavra ou frase ambígua, caso em que se tem mais de um significado distinto. Outra forma de ocorrer esse tipo de falácia, se dá, quando a palavra ou frase é vaga, ou seja, quando não se tem um significado distinto. São tipos de falácia de ambiguidade:
O equivoco (ocorre quando o mesmo termo é utilizado de duas formas distintas),
anfibologia (ocorre quando a estrutura de uma frase permite duas interpretações diferentes),
A ênfase (ocorre quando a ênfase em uma palavra ou frase sugere significado distinto ao que realmente significa).
Exemplo:
Messi conversa com Mbappé sentado no banco (quem está sentado no banco?)
Falácia da falsa causalidade
Esse tipo ocorre em qualquer argumentação que estabeleça relação de causa e efeito, entre dois argumentos, quando, na verdade, não existe tal relação. Encontra-se esse tipo de falácia em três formas distintas: como post hoc ergo propter hoc (depois disto, portanto por causa disso, em latin), a refutação é construída estabelecendo uma relação de causalidade entre um elemento e outro, por que o primeiro é temporalmente anterior ao segundo. A segunda forma é denominada non causa pro causa (o que não é a causa pela causa, em latin), ocorre quando o que é tomado como causa de algo não é realmente sua causa, mesmo que por outros fatores além da sucessão temporal. A terceira forma é a causa simplificada, que se dá quando são diversas causas de um determinado acontecimento e, para refuta-lo, é escolhido apenas uma delas como causa, simplificando um caso complexo.
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