Os Analfabetos Funcionais
Por: Luana Rodrigues • 23/6/2021 • Trabalho acadêmico • 358 Palavras (2 Páginas) • 145 Visualizações
UNIVERSIDADE DE CRUZ ALTA
CURSO DE DIREITO
ANALFABETISMO POLÍTICO
ALUNA: LUANA RODRIGUES SIQUEIRA
01 DE MARÇO DE 2020
ANALFABETISMO POLÍTIO
O que se espera quando se vive numa democracia é que todos os cidadãos sejam críticos e atuantes perante a sociedade em que estão inseridos. Tendo atenção, responsabilidade e conhecimento sobre os líderes/representantes, visto que um voto não educado tem impactos devastadores sobre uma nação. Todavia existem pessoas que mesmo estando inseridas dentro do cenário social, não compreendem ou não querem compreender estes significados fazendo parte do grupo dos analfabetos políticos.
Analfabeto, de acordo com o dicionário é aquele ser sem instrução formal, ignorante ou grosseiro. Aquela pessoa que embora saiba ler e escrever, não possui os conhecimentos necessários de leitura e/ou de cálculos para ter uma vida socialmente funcional. Ou seja, codifica mas não decodifica.
Dentro da sociedade, este indivíduo, que vive numa zona de conforto cega, totalmento desprovido de consciência politica não aceita discussões sobre qualquer forma de governo, sendo ela boa ou não para a população. Argumenta que política não se discute ou até mesmo que odeia tal assunto; isso faz com que sejam eleitos representantes do povo egoístas, hipócritas, com interesses extremamente particulares; onde impera a corrupção, impunidade, onde se acirram as desigualdades e faz com que a educação seja cada vez menos assistida, valorizada; pois quanto mais analfabetos políticos existirem, mais existe o povo aliendado e, uma população alienada é fácil de manipular.
Para finalizar, essa pouca identificação com os governantes, onde a maioria se sente sem esperança contribui para provocar apatia e “analfabetos políticos” em larga escala, logo precisa-se reverter este processo, as pessoas precisam assimilar que são autoras da própria história, que tem condições de uma participação totalmente ativa na sociedade em que participam – e que isso impacta diretamente em suas condições de lazer, educação, saúde, segurança, renda; que há possibilidade de estudo e analise da vida pregressa dos candidatos e necessitam urgentemente conhecer a história político e social do Brasil.
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