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Os Tipos de éticas

Por:   •  4/3/2018  •  Trabalho acadêmico  •  593 Palavras (3 Páginas)  •  249 Visualizações

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TEMA: O QUE É ÉTICA?

ÉTICA DO DEVER – KANT

        Segundo Kant a ética não deveria se focar numa finalidade exterior a ela para validar os seus princípios, não deveria pensar a ação moral a partir de algum condicionante como a felicidade, ir para o céu (paraíso) ou então evitar a dor, portanto nós não deveríamos ser éticos visando essas condições.

        A ética do dever entende que boa vontade não se conduz a partir do desejo, que é apenas instintivo, antes, a boa vontade deve ser materializada na ação humana, ou seja, o importante não é o que fez ou seus resultados, mas o porquê fez qual a intenção da conduta, o agir segundo a boa vontade

Para Kant, dever é a necessidade de uma ação por respeito à lei. E uma ação por dever elimina todas as inclinações (todo o objeto da vontade), e, portanto, só resta à vontade obedecer à lei prática (baseada na máxima universal), pois se trata de um princípio que está ligado à vontade. O valor moral da ação não reside no efeito que dela se espera, pois o fundamento da vontade é a representação da lei e não o efeito esperado (uma boa vontade não é boa pelo que promove ou realiza, mas pelo simples querer, em si mesma). 

        A ética kantiana é a ética do dever, autocoerção da razão, que concilia dever e liberdade. O pensamento do dever derruba a arrogância e o amor próprio, e é tido como principio supremo de toda a moralidade.

ÉTICA CONSEQUENCIALISTA – BENTHAM

        A ética consequencialista está presente em correntes filosóficas como o Utilitarismo. O principio básico do utilitarismo é a negação da noção de dignidade humana do Kant. O utilitarismo vai trabalhar com a noção de que o bem é aquilo mais útil, ou seja, o fundamento moral do utilitarismo é o princípio da utilidade. O bem é aquilo que gera o máximo de felicidade e reduz o máximo de dor para o máximo de pessoas.
        Para o utilitarismo a felicidade é o máximo de prazer e a ausência de dor, então se você conseguir maximizar o máximo de felicidade para o maior número de pessoas possíveis e diminuir o número de dor, você estará fazendo a melhor ação ética que poderia fazer.

ÉTICA DAS VIRTUDES – ARISTÓTELES

        Uma das formas do ser humano participar da sociedade e conviver feliz é encontrando aquilo que ele faz de melhor, que é excelente, ou seja, fazer alguma coisa de maneira excelente é fazer alguma coisa de maneira virtuosa e isso é a finalidade máxima da vida para o Aristóteles que defendia a ética da virtude, ou seja, para ele cada ser humano tem uma essência em comum e a felicidade acontece quando o ser humano consegue desenvolver essa capacidade até a excelência máxima dela.

        Então quando a gente consegue desenvolver as nossas virtudes, a gente encontra a felicidade, felicidade não é nada mais do que isso.

        O Aristóteles da o exemplo de uma faca: a faca tem a finalidade de cortar, então a melhor faca possível, ou seja, a faca mais feliz é a faca que corta melhor, seguindo essa linha de raciocínio, temos que ser o ser humano que consegue ser o melhor possível naquela virtude.

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