PLANO DE MARKETING BANCO PAN S/A
Por: Talita Bartolassi • 7/7/2021 • Trabalho acadêmico • 3.282 Palavras (14 Páginas) • 231 Visualizações
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PLANO DE MARKETING
BANCO PAN S/A
Fevereiro/2021
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Elaborado por: Talita Nunes de Gouveia Bartolassi
Disciplina: Marketing
Turma: 0121-1_6
Introdução
O presente trabalho tem como objetivo explanar as oportunidades do mercado financeiro no cenário econômico atual, propondo um novo modelo de atuação de marketing para um banco de porte médio que atua no segmento C, D e E.
Novas tecnologias e novos players fazem com que as empresas se renovem constantemente, seja para captar novos clientes, seja para conseguir mantê-los em suas instituições.
Para isso, os bancos, muitas vezes tradicionais e impessoais, estão em constante evolução e revolução, seja para oferecer produtos, seja para atender seus clientes, de forma que aquilo que funcionava ontem hoje já não funciona mais.
O Banco Central do Brasil, autarquia do poder público federal, é responsável pela regulação do setor e tem sido fundamental nessa transformação, impondo as melhores práticas do mercado financeiro internacional para que seus regulados sejam cada vez melhores para público brasileiro. Em um período de menos de um ano colocou em prática o Pix e o Open Banking, mostrando que os bancos não são mais os protagonistas desse mercado e sim os consumidores.
Nesse contexto, sejam bancos tradicionais ou bancos digitais, todos tem como objetivo combinar rentabilidade com a melhor experiência para seus clientes, de forma que áreas como CRM, Marketing e Atendimento (e suas vertentes) estão cada vez mais em evidência, sendo fundamentais para o sucesso do negócio.
Neste trabalho abordaremos um player específico deste mercado, o Banco Pan, que desde sua criação passou por diversas transformações, ainda que motivado por incidentes não desejados.
Desenvolvimento
O Brasil é um amplo mercado em crescimento, repleto de novas oportunidades.
Segundos dados do IBGE e do Banco Central do Brasil, dos 210mm que compõem a população brasileira, 189mm estão categorizados como baixa renda[1] e 55mm ainda são desbancarizados.
Segundo dados do Instituto Locomotiva de 2019, “45 milhões de brasileiros ainda são considerados desbancarizados” e, “apesar do acesso a uma conta bancária, 29% dos brasileiros declararam não ter feito nenhuma transação bancária nos últimos seis meses”.
Os setores de Consignado, Cartão de Crédito e Veículos seguem em crescimento, oferecendo grandes oportunidades:
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(2) INSS e setor público. (3) Inclui todos os mercados de veiculos (novos e usados)
Quadro 1 – Apresentação Institucional
Trimestre de Referência: 4T2020.
Fonte: Banco Pan. Disponível em < https://ri.bancopan.com.br/informacoes-financeiras/apresentacao-institucional/ > Acessado em 20/02/2021.
Além disto, o cenário não esperado de pandemia mundial trouxe novas oportunidades, principalmente para os novos entrantes, pois os consumidores passaram a consumir novas tecnologias, o que estimulou o comércio eletrônico e as contratações feitas digitalmente.
Segundo levantamento da Americas Market Intelligence em parceria com a Mastercard, “Enquanto em maio menos de 5% das transações eram realizadas de forma digital e cerca de 35% das transações eram de saque, em agosto as transações digitais realizadas pelo aplicativo atingiram a marca de 63% e os saques caíram para 15%”.
Outra pesquisa realizada pelo Financial Services Club, com sede no Reino Unido, e Ravco Marketing, com sede nos EUA, patrocinada pela Salesforce, mostrou que o mercado financeiro está confiante nas mudanças trazidas com a pandemia.
“Entre as principais descobertas estão:
- Dos executivos bancários do setor financeiro pesquisados, 51% acham que a crise teve uma influência positiva no relacionamento com os clientes; cerca da metade acha que haverá apenas uma pequena troca de conta como resultado da crise.
- No geral, 59% acham que a crise teve um efeito positivo nas relações com os funcionários.
- 83% afirmam apoiar iniciativas de trabalho em casa e 76% preveem que isso reduzirá sua necessidade futura de espaço para escritórios.
- Entre os executivos de fintechs pesquisados, 60% acham que a covid-19 teve um efeito positivo no ajuste de mercado de seus produtos atuais.
- No geral, os executivos acham que a crise teve um efeito negativo em todas as áreas de seus negócios, com vendas e marketing sendo os mais atingidos. Eles acham que a crise teve um efeito positivo na capacidade de seu departamento de TI de atingir seus KPIs (indicadores-chave de desempenho).
- Quanto ao impacto de longo prazo, 56% dos entrevistados acreditam que haverá muitas mudanças no setor de serviços financeiros devido à crise, com 27% prevendo mudanças “dramáticas”.”
“Embora a covid-19 tenha causado estragos na sociedade e nos negócios, ficamos surpresos ao descobrir que o setor bancário acredita que seu desempenho durante a crise teve uma influência positiva nos relacionamentos com clientes e funcionários. A indústria fala sobre transformação digital há mais de uma década e muitos agora estão percebendo a necessidade de acelerar seus investimentos para se tornar um banco verdadeiramente digital e mais capaz de competir com o número crescente de bancos desafiadores que estão bem posicionados para um mundo pós-pandemia” (Chris Skinner)
“Embora a indústria acredite que estava bem preparada para a covid-19, o mais interessante para mim foi como os americanos se sentiram tão menos preparados para lidar com os programas de governo que chegaram por suas organizações do que aqueles na Europa e em outras partes do mundo.” (George Ravich, presidente da Ravco Marketing e coautor do estudo)
Neste contexto está inserido o Banco Pan.
O Banco Pan S.A. é uma instituição financeira de médio porte, controlada desde 2011 pela Caixa Participações S.A. – CAIXAPAR (“CAIXAPAR”), subsidiária integral da Caixa Econômica Federal (“CAIXA”), em conjunto “Conglomerado CAIXA”, e pelo Banco BTG Pactual S.A. (“BTG Pactual”), conforme segue:
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