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Pensadores Clássicos da Sociológia

Por:   •  7/3/2019  •  Artigo  •  7.245 Palavras (29 Páginas)  •  268 Visualizações

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  • IMED
  • GRADUAÇÃO EM DIREITO

  • JULIANA MACHADO
  • KETLEN BRUNA LOPES
  • MARIA ALICE RODRIGUES
  • PENSADORES CLÁSSICOS DA SOCIOLOGIA
  • Passo Fundo
  • 2018

  • JULIANA MACHADO
  • KETLEN BRUNA LOPES
  • MARIA ALICE RODRIGUES
  • PENSADORES CLASSICOS DA SOCIOLOGIA
  • Artigo apresentado para a obtenção de nota na materia de sociologia juridica da Graduação em Direito da Faculdade Meridional – IMED.
  • Passo Fundo
  • 2018

  • PENSADORES CLÁSSICOS DA SOCIOLOGIA
  • JULIANA MACHADO
  • KETLEN BRUNA LOPES
  • MARIA ALICE RODRIGUES
  • Resumo: O presente artigo em questão teve por desígnio apresentar a relevância e impacto na atualidade moderna as teorias propostas por pensadores clássicos da sociologia como Karl Marx, Max Weber e Émile Durkhem. Designando assim suas propostas ligadas ao capitalismo, socialismo, educação e a economia no bem-estar social para fim de se ter um paradigma em relação a perspectiva de suas teses e a eficácia das mesmas aos olhos da sociedade atual e se ambas as propostas tem conseguintemente a mesma influência que tinham na época em que foram elaboradas por seus autores. Fundamentando – as por um método de pesquisas por meio de uma abrangente análise de fontes secundárias de livros, artigos e mídias sociais, veiculados e disponibilizados para se ter uma base daquilo que se tinha proposto no tema consignado e tornar a pesquisa além de abrangente mais deliberada. Além disso o método de pesquisa exploratória e teórica também foi utilizado, a partir de questionários para com quem entendia do assunto e pelo conhecimento de populares sobre os autores sociólogos clássicos que pudessem redigir seu conhecimento sobre os mesmo, notando-se assim, através das informações obtidas uma abrupta falta de conhecimento sobre a ideologia dos pensadores, sendo Marx o com menos enfoque em sua teoria marxista com relação a sua afinidade na política capitalista, que é o sistema seguido no Brasil. Sendo assim, a pesquisa possibilitou compreender que as pessoas abdicam do conhecimento para com os pensadores clássicos e que isso é mais evidenciado por aqueles que tiveram uma escolaridade enfraquecida e que ambos os autores embora não visível aos olhos de populares, ainda tem de forma cautelosa e almejada para com aqueles que entendem do assunto,  grande incidência nos dias atuais, em um vislumbre viés de especulações e práticas a serem debatidas e abordados no artigo em destaque.
  • 1 INTRODUÇÃO

  • O Renascimento foi o ponto fundamental para a autonomia do homem, possibilitando novas descobertas para a construção de novas teorias sociais. Dessa forma, conforme as sociedades se edificam e se tornam-se mais complexas surgem as necessidades de transformações sociais, as quais acabam gerando repercussões e inúmeras discussões.
  • É, nesse sentido, que as transições desses períodos permitem uma reflexão acerca dos pensamentos dos sociólogos clássicos e suas conclusões no âmbito da realidade social. Tomando como ponto de partida as sociedades modernas, o presente artigo busca apresentar em sua abordagem, os principais representantes da Sociologia Clássica, são eles Karl Marx (1813 - 1873), Émile Durkheim (1858 - 1917) e Max Weber (1864 – 1920), buscando apresentar um pouco de suas teorias, com foco na educação e economia. Ademais, esse trabalho apresenta os conceitos aos sistemas sociais – capitalismo e socialismo – com intuito de romper com os estigmas criados pelo senso comum da humanidade, referente a esses tão debatidos sistemas.
  • 2. os pensadores clássicos da filosofia

  • 2.1 ÉMILE DURKHEIM
  • Émile Durkheim, sociólogo francês é considerado o pai da Sociologia Moderna. Sob influência positivista foi o criador da teoria da coesão social. Para ele, a sociedade era comparada metaforicamente com o corpo, em que cada órgão possui uma respectiva função, a qual é indispensável. Durkheim, nasceu em Épinal, região de Lorena, na França, em 15 de abril de 1858. A preocupação do sociólogo consistia em uma sociedade autônoma, com caráter próprio e independente da filosofia e da sociologia, uma vez que a sociedade deve ser estudada como ela é, e não como ela deveria ser.
  • Concernente a isso, Durkheim enfatiza como objeto de estudo sociológico: os fatos sociais. Conforme seu pensamento, a sociologia não deve estudar as individualidades, visto que o individualismo compromete a manutenção de uma sociedade marcada pela mecanização, dessa forma, ela deve criar mecanismos para entender tais fatos sociais, que moldam nossa realidade.
  • [...] toda maneira de fazer, fixada ou não suscetível de exercer sobre o indivíduo uma coerção, ou ainda toda maneira de fazer que é geral na extensão de uma sociedade dada e, ao mesmo tempo, possui uma existência própria, independentemente de suas manifestações individuais. (DURKEIM, 2007, p.13)
  • Nesse sentido, esses fatos sociais citados pelo sociólogo, abrigam como características a coercitividade, a exterioridade e a generalidade. Quanto a primeira, sua característica está relacionada com o poder que os padrões culturais da sociedade se instalam nos indivíduos que as integram. Já a segunda, se refere ao fato de que o indivíduo ao nascer já está inserido em uma sociedade pré-estabelecida, logo, cabe ao mesmo aprender a se adaptar a essa realidade. E por último, no que tange a generalidade, os fatos sociais são coletivos, isto é, não existem para um único indivíduo.
  • Cumpre ressaltar, que o autor defende a neutralidade do pesquisador, haja vista que o sociólogo deveria se afastar de todos os seus pensamentos subjetivos, desde o surgimento do problema até as conclusões da pesquisa.
  • A teoria sociológica de Durkheim demonstra que os fatos sociais possuem existência própria dos pensamentos particulares de cada indivíduo. Embora, cada um de nós possua suas consciências subjetivas, seus valores e crenças próprias, nota-se que em cada grupo ou sociedade, há formas padronizadas de conduta, conhecidas como consciência coletiva.
  • Émile Durkheim, possui uma visão harmoniosa da sociedade, em sua concepção os desvios comportamentais são explicados como anomalias, as quais podem ser corrigidas. Para ele as sociedades tradicionais mantinham a coesão por meio da solidariedade mecânica, pois os homens eram unidos pelas semelhanças; sendo a coerência garantida devido ao fato dos homens não se diferenciarem. Já nas sociedades modernas, as mudanças são constantes, resultando em uma diferenciação pessoal, nessa concepção os homens não se assemelham, todavia a união deles ocorre a partir da dependência uns com os outros.
  • Nessa linha de pensamento, a necessidade dos indivíduos dependerem uns dos outros, garante a coesão social nas sociedades complexas, o que possibilitou esse fenômeno foi a divisão social do trabalho, na qual cada indivíduo passa a ter uma especialização, conhecida por diferenciação funcional.
  • O sociólogo, trata como temas de suas pesquisas:
  • A divisão social do trabalho - sobre esse tema Durkheim se volta para as pesquisas com o objetivo de analisar as funções sociais do trabalho, demostrando o excesso de especialização e desumanização encontrados no ambiente de trabalho.
  • O método sociológico - referente a esse assunto o sociólogo delimita a Sociologia como uma nova ciência social, em que os fatos sociais devem ser entendidos como "coisas", por possuírem existência própria e, assim, poderem ser moldados.
  • Suicídio - no que tange o suicídio, ele articula suas pesquisas ao estudo das personalidades, buscando apresentar que as causas do autoextermínio tem fundamento em causas sociais e não pessoais. Ele classifica o suicídio em três dimensões: o suicídio egoísta, em que o indivíduo se afasta do convívio social; o suicídio anômico, originado da visão pejorativa dos valores, regras e normas; e o suicídio altruísta, efetuado em prol da extrema lealdade a uma causa.
  • Religião - nesse tema Émile contesta que não existe religiões falsas, todas são essencialmente sociais. Ele define que a religião é um conjunto de crenças universais, unidas pela igreja.
  • Seu falecimento foi em Paris, na França, em 15 de novembro de 1917, deixando como principais obras de seu legado:
  • Divisão do Trabalho Social, 1893;
  • As Regras do Método Sociológico, 1895;
  • O Suicídio: Um Estudo da Sociologia,1897;
  • As formas Elementares da Vida Religiosa, 1912;
  • A Educação e a Sociologia, 1922 (obra póstuma);
  • A Educação Moral, 1925 (obra póstuma);
  • Sociologia e Filosofia, 1929 (obra póstuma);
  • 2.2 Max Weber
  • Nascido na Alemanha, Max Weber foi um dos principais catalizadores que colaboraram para a incorporação da sociologia. Assim como outros dois pensadores da área sociológica, Karl Marx e Émile Durkheim, Weber também tentou compreender as mudanças sociais, que cresciam no meio das grandes capitais, que viviam a Revolução Industrial.
  • Sendo um importante economista, com grande destaque em sua época, desenvolveu variados conceitos com relação a economia e sociologia, com uma vida baseada em estudos científicos. Entre tudo, com abundantes críticas relacionadas ao sistema capitalista.
  • Os conteúdos propostos por Weber são diversos, porém o que ele mais enfatiza está nas análises sociológicas com relação a economia, religião e política, sendo eles muito salientados em sua obra mais conhecida ‘’A ética protestante e o espírito do capitalismo’’, onde Weber explora o translado da religião e os fundamentos da mesma, sobretudo com realce no protestantismo, pela elaboração do capitalismo ocidental. Buscando, como uma de suas maiores sacadas e objetivo e estudo, a relação entre a moral protestante para propiciar ensejos para que o capitalismo viesse a progredir nos países protestantes.
  • Um dos conceitos mais importantes da teoria weberiana foi o de ‘’ação social’’, que ao ver do autor, deveria ser o propósito de estudo por meio da sociologia. O sociólogo estava preocupado com questões que se interligam ao indivíduo, por acreditar que não era apenas a estrutura das instituições ou a situação econômica do sujeito que motivaria suas ações. As ideias de crenças e os valores eram os principais catalizadores das mudanças sociais. Weber acreditava que os seres possuem liberdade para agir e modificar a sua realidade.
  • É igualmente nessa obra, que é perceptível o paradigma da noção do tipo ideal. De acordo com Weber, para entender a realidade é necessário conduzi-la ao campo de convicções e hipóteses. Para que assim nesse percurso que é uma forma de regressas á existência, assim tendo de desmistificar a dificuldade evidenciada no mundo real, encobrindo e apartando as peculiaridades fundamentais daquilo que queremos assimilar.
  • A partir dessa compreensão, Weber fundamenta que o ofício dos esforços sociológicos é justamente tentar interpretar os sentidos dados aos atos humanas em suas relações sociais.
  • Weber ainda faz uma contrapartida com ligação a certos tipos de ações sociais. Sendo assim importante discernir que os tipos ideais, não buscam edificar tipologias estabelecidas nem mesmo catalogar o objeto em questão. Sendo assim, eles servem como referência de análise, com aquilo que é sandado e sua teoria. Todavia, Weber estipula assim, quatro modelos de condutas sociais, sendo elas:
  • Ação com relação a fins: relativo as ações tomadas com um fim característico em intelecto, ou seja, o autor busca atingir um objetivo e age sensatamente para alcança-lo.
  • Ação racional com relação a valores: respectivamente se tem por ações que são tomadas conforme os valores morais do indivíduo que a prática.
  • Ação afetiva: Identifica-se quando um sujeito age com seus sentimentos sem levar em conta o fim que deseja atingir.
  • Ação do tipo emocional: Com pilar sobre os atos do sujeito, tem por objetivo demonstrar os sentimentos particulares, como a lastima por um momento depreciativo ou o riso por um êxito efetivado.
  • É notório ressaltar que aquilo que Weber nos apresenta se tem pela organização racional e efetiva das incumbências sociais, onde cada um desempenha sua função proeminente seguindo por assim, uma relação ao avanço da ciência e do capitalismo que delinearam o mundo, de um jeito que os espaços coletivizados fossem burocratizados. Ainda que pareça uma forma positiva, para Weber isso tende a nos desprender do mundo, pois assim nossa autonomia de raciocinar se vai para a burocratização.
  • 2.3 KARL MARX
  • Karl Marx foi um pensador e autor na area da sociologia, economia e política do século XIX, suas ideologias, sobre a economia por exemplo, tem é tipo como base no entendimento da relação do empregado com o próprio emprego e com o capital em si. Autor muito importante, suas obras tiveram grande impacto na economia, de forma global e até hoje é muito mencionado, principalmente quando se fala em comunismo e socialismo. Para Marx a evolução da sociedade surgiria através das lutas de classes, ele via a instituição do estado, como algo que somente beneficiaria, quem já está no poder, negando a ascensão das classes baixas. Para Marx o sistema capitalista, estaria fadado a ruir e ser substituído pelo socialismo, para ele essa ruina do capitalismo, viria a partir dessa luta de classe entre o proletario que produzia e os burgueses que detinham o poder capital, para ele o proletariado ganharia essa luta se se organiza-se de forma revolucionaria e a sociedade caminharia para uma organização social, sem classes.
  • Marx era um grande estudioso, frequentou a Universidade de Berlin, onde se graduou sociólogo e teve grande influência de Georg Wilhelm Friedrich Hegel, Marx em sua vida acadêmica, se envolveu com grupos de estudos, como os Jovens Hegelianos, com o qual rompeu posteriormente pois esse grupo julgava que a religião era a base do poder, mas Marx dizia que na verdade o poder era o capital, Marx então começou a trabalhar como jornalista, sempre em jornais revolucionários
  • . Em 1844 Marx se uniu profissionalmente com Friedrich Engels, com quem trabalhou até sua morte, nessa época ele morava em paris, e foi lá que ele entrou pro grupo que mais tarde seriam conhecidos como Liga dos comunistas, no qual junto com Engels publicou o manifesto comunista.
  • Marx não se ateve muito a falar sobre a educação, mas isso não deve ser visto como  demérito, pois ao se olhar o contexto, da teoria marxista se nota, que para ele a educação deveria fazer parte do contexto político e social, uma proposta política-pedagógica, u seja, para Marx a educação não deveria ser algo para ganho individual, mas sim para formar colaboradores sociais, e ajudar na dimensão política e econômica. Pode- se dizer então que Marx irá na contra-mão do cerne das teorias clássicas, que dizia que para ter uma sociedade boa se deveria ter um indivíduo bom, para ele era uma sociedade boa que faria um bom indivíduo. Marx via uma possível negatividade na educação que poderia ser a alienação, através das ideologias, impostas como prontas e inquestionáveis, Marx então apoiava, o estudos do que ele chamava de ciências críticas, que viriam auxiliar o indivíduo a questionar o que lhe é dito, uma clara proximidade com o movimento iluminista que primava a razão.
  • Também se pode relacionar os pensamentos marxistas com os direitos humanos, mesmo que se tenha a ligação dos primórdios dos direitos humanos, nas revoluções burguesas principalmente a revolução francesa, vale ressaltar que a definição de humano nessa época era homens livres brancos e detentores de bens, tanto que era a declaração do direito do homem, ou seja eram esses que possuíam direitos políticos, sociais e patrimoniais, o pensamento marxista então, ou seja o comunismo, veio valorizar o proletariado e buscar maiores igualdades, através da luta de classe com os burgueses.
  • No quesito econômico Marx era um crítico ao sistema capitalista, para ele esse sistema já não dava certo e estava fadado a ruir, Marx através de seus estudos, formulou o que ele chamou de materialismo histórico, segundo o qual com o decorrer do tempo as forças produtivas, econômicas e matérias formaram a estrutura da sociedade, as relações, comportamento, como uma grande super. estrutura, e partir desse pensamento ele cria toda uma teoria, tida como revolucionária, para ele uma sociedade em perfeita harmonia, seria aquele na qual não haveria classes sociais e ou econômicas, e isso se daria com a união do proletariado contra a burguesia a fim de mudar o sistema de exploração, para Marx a classe produtora, por ser ela quem produzia, e ela deveria pertencer o capital sobre que era produzido, surgere então o termo mais valia, que para o autor era justamente esse poder da burguesia sobre o proletariado sobre a exploração. Para acabar com essa exploração os operarios deveriam tomar os meios de produção, com o tempo não haveria a noção de propriedade, isso seria regido por grupos com maior poder intelectual, mas somente para a organizações, estes não seriam donos, pois já não haveria a noção de posse, seria tudo de todos, por consequência Marx também lutava contra o poder político da burguesia.
  • Para Marx o estado sempre esteve do lado daquele que detinha o poder econômico, contrário a concepção de John Locke de que o estado, estava ali para agir como um juiz imparcial e garantir os chamados direitos naturais à todos, para Marx ele estava para defender apenas os detentores de riquezas, e para ele o sistema capitalismo, evidencia, ainda mais isso, pois a burguesia o usaria para se manter no poder, para manter seus aparatos ideológicos, bem como uma forma de legitimar seus projetos e ter influência sobre a política e por consequência na economia, logo Marx via o estado, como ferramenta de manutenção do poderio burguês, pois seria através da sua influência sobre o estado, que a  burguesia conseguiria ditar seus valores e ideais, para Marx quando não houver mais desigualdades, o estado não mais seria necessário, pois as pessoas se autorregeriam, sem a necessidade de uma instituição que determinasse as diretrizes que a sociedade deve seguir.  
  • 3. A EDUCAÇÃO NA CONCEPÇÃO DOS CLÁSSICOS
  • Nas sociedades primitivas a educação era difusa e com fins relacionados ao funcionamento da sociedade. Conforme, os grupos humanos tornam-se mais complexos, surgem instituições específicas para transmissão da herança cultural. Todavia, a educação não é apenas a transmissão de valores antepassados, ela é também a ruptura do antigo e a formação do novo.
  • A escola é o lócus da construção de saberes e de conhecimento. O seu papel é formar sujeitos críticos, criativos, que domine um instrumental básico de conteúdos e habilidades de forma a possibilitar a sua inserção no mundo do trabalho e no pleno exercício da cidadania ativa. (SILVA, P.196, 2002).
  • Dessa forma, depreende-se que a educação é o instrumento de mudanças sociais, possibilitando assim, a transformação e a evolução social.
  • 3.1 KARL MARX
  • Marx, em sua teoria assume uma abordagem crítica, correlacionando a educação ao modo de produção capitalista e as instituições sociais. Seu método educacional é baseado no materialismo histórico- dialético, o qual rompe com a ideia idealista e defende a prática como ação transformadora da sociedade. A teoria marxista fundamentada mo materialismo histórico, revela que quem determina suas ideias e a produção de sua existência é o homem.  
  • Na concepção marxista a educação em um ambiente capitalista é voltada para atender os interesses do capital, isto é, a educação aliena e prepara seus estudantes para o mercado de trabalho e, também, para a venda de sua força em troca de riqueza. Desse modo, para ele a educação é uma maneira de socialização e integração entre os indivíduos de uma sociedade sem classes.
  • Em 1848, Marx no Manifesto do Partido Comunista expõe a ideia de uma educação igualitária para todos. Aliás, defende um modelo educacional público e gratuito a todos os educandos. Esse modelo, ganha destaque no I Congresso da Associação Internacional dos Trabalhadores, a qual define através da visão de Karl a educação em:
  • educação intelectual- aspecto não definido por Marx, mas que possivelmente está ligado ao conteúdo, a fim de fazer do aprendizado um ofício.
  • educação corporal - esse modelo é essencial para a classe operária, visto que prevalece a necessidade do uso da força física para resistir as situações desgastantes de trabalho.
  • educação tecnológica - a qual permite a obtenção dos princípios científicos para os processos de produção.
  • Nesse sentido, o trabalho é um instrumento educativo, o qual prepara e orienta o homem para desenvolver suas habilidades laborais.
  • Importante destacar, que para Karl quanto mais educação adquirimos, mais liberdade obteremos, haja vista que os indivíduos através do conhecimento permitem sua emancipação e combatem a alienação capitalista. Definitivamente, a educação é um instrumento que conserva a sociedade, sendo o meio eficaz de capacitar a humanidade a dominar o seu desenvolvimento.
  • O trabalho do educador, para Marx, consiste em construir consciências humanas, possibilitando a organização da cultura humana. Ele, considerava que as ideias passadas pelas escolas às classes dos trabalhadores, cria uma falsa consciência, que acaba por ocultar os interesses das classes operárias. Nessa perspectiva, a educação para Karl Marx está focada em superar os estigmas da sociedade de consumo e, assim, exaltar o ser humano em sua totalidade e potencialidades.
  • 3.2 ÉMILE DURKHEIM
  • Émile, em sua teoria referente a educação tem por base a ideia funcionalista, visto que as consciências individuais se formam através da sociedade. Sendo assim, sua concepção é oposta ao idealismo.
  • Durkheim entende que na sociedade é fundamental que as estratificações permaneçam, uma vez que sempre será necessário que haja homens de ação e homens de sensibilidade; definitivamente a educação permite especializações. Essas diferenciações funcionais possibilitam a existência social, em que cada indivíduo assume uma função específica, pois para ele não tem importância sua origem, mas sim a função que você exerce.
  • A educação, em sua essência, é um fenômeno que consiste em preparar os educandos as condições essenciais a sua própria existência. Ele entende o sistema educandário como o ato de transmissão de valores morais, passados de gerações adultas para as gerações despreparadas para a vida coletiva, sendo assim:      
  • Para Durkheim, a educação é a ação exercida pelas gerações adultas, sobre as gerações que não se encontram ainda preparadas para a vida social, tem por objetivo suscitar e desenvolver, na criança certo número de estados físicos, intelectuais e morais, reclamadas pela sociedade política, no seu conjunto, e pelo meio especial a que a criança, particularmente, se destina. (DURKHEIM,1952, P.41)
  • Os ensinamentos repassados, todavia, devem possuir um caráter autoritário, tendo em vista formar cidadãos conscientes das normas que conduzem suas posturas em coletividade. Sua teoria tem enfoque no homem dominado pelo egoísmo natural, fomentado pelos seus desejos individuais, sendo necessário, ser disciplinado para formar um novo homem. O ensino conceituado por Émile, se articula na submissão da consciência individual frente a coletiva. Para ele o controle comportamental vai ser constituído pelas regras sociais, as quais controlam suas ações individuais para a consciência coletiva, embasada na ordem social.
  • Durkheim foi o primeiro autor clássico a correlacionar educação como um fenômeno social. Seu modelo de ensino se assenta em uma escolarização pública e laica, contudo ele não prevê a monopolização estatal do ensino. A educação, definitivamente, tem por foco principal a adequação ás demandas da vida social, promovendo assim, o desenvolvimento das potencialidades intelectuais, físicas e morais, voltadas a formação de um homem ideal para uma “sociedade de perfeição”.
  • 3.3 MAX WEBER
  • Max em sua teoria sobre a educação associa o modelo educacional como um modo de preparação para o exercício de transformações através da racionalização. Para ele, a educação deixa de ser a preparação para que o indivíduo compreenda seu papel no contexto histórico e, também, abandona a visão que ela é um meio para a libertação. O ensino, torna-se, para ele uma estratificação social, a qual busca obter privilégios.  
  • Conforme o modelo Weberiano (WEBER, 19820), a educação é vista com três finalidades:
  • Despertar o carisma – destinada a pessoas com características de guerreiros medievais, educados para renascer.
  •  Preparar o aluno para a vida social – objetiva formar um indivíduo culto, cujo ideal cultural é padronizado pelo meio social.
  • Transmitir o conhecimento especializado – a educação muda o enfoque de formar o homem para exercer sua cidadania e transforma-o em um especialista que o capital necessita.
  • Importante ressaltar, que Weber destaca a educação como um instrumento de “seleção social”, visto que a dominação social é um aspecto presente na sociedade, no tocante a sobrevivência.
  • Ademais, ele apresenta o ensino como um processo de socialização. Em sua teoria a educação abrange amplos conceitos: educação religiosa, familiar, carismática, filosófica, literária e política.
  • Weber, em contrapartida a Durkheim, busca estudar a conduta e os comportamentos humanos, para depois estudar, através das ações sociais do indivíduo, como será o seu comportamento na sociedade.  
  • A educação, portanto, está associada a racionalização e burocratização, isto é, está ligada ao sistema capitalista. Nesse contexto, ela possui a função de conduzir os indivíduos à racionalização da vida, objetivando desenvolver habilidades para a obtenção de poder e riqueza.
  • 4. SOCIALISMO
  • Ao abrir o dicionário, certamente vamos nos deparar com diversos conceitos para o socialismo: 1) conjunto de doutrinas que propõe promover o bem comum pela transformação da sociedade e da relação entre as classes 2) sistema político que adota estas doutrinas.
  • As ideias de cunho socialista ganharam destaque através dos pensadores Karl Marx e Friedrich Engels, os quais após aprofundarem os estudos no capitalismo construíram as bases socialistas.
  • O socialismo, é um sistema político e econômico que ganha destaque no século XIX, para disputar espaço com o liberalismo e o capitalismo, ele é impulsionado através da Revolução Russa, a qual da origem a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. Esse sistema, se caracteriza pela ideia de transformar a sociedade através de uma distribuição igualitária de riquezas e posses privadas, encurtando as diferenças entre ricos e pobres. Todavia, ideias socialistas, por serem minoria em uma realidade voltada para o capital e acúmulo de riquezas entraram em colapso.
  • Na visão de Weber, o socialismo não é uma consequência do capitalismo, devido ao fato de que seus estudos não tomam como porto de partida as lutas de classe, como em Marx e Engels. Seu debate quanto ao socialismo está presente em seu livro Economia e Sociedade.
  • O socialismo, para Durkheim teria sido criado como resposta aos problemas de coesão social e aos conflitos entre patrões e empregados. Era visto, portanto, como uma doutrina moral e não como um sistema social. Dessa forma, para ele o socialismo orientava para o futuro.
  • Marx, via no capitalismo a exploração do ser humano, o qual era alienado pelo trabalho, nesse sentido no socialismo a sociedade seria a responsável por controlar a produção e a distribuição dos lucros.
  • 5. CAPITALISMO
  • A hegemonia do capitalismo, teve iniciou no período da revolução industrial, no momento em que o feudalismo começou a se dirimir e não existir mais. Foi um movimento abrupto, que tinha por objetivo, propagar melhores condições de vida, na Europa Ocidental, em troca de mão, nas constituídas industrias.
  • Nessa fase, taxada como pré-capitalismo ou capitalismo comercial, é evidente a desvalorização da mão de obra, pois o salário era desproporcional ao período trabalhado, e onde a terra deixou de ser a fonte mais importante de rendimento e passou a ser um produto, que poderia ser cedido como qualquer outro.
  • Assim sendo, o conceito era de ‘’oferta e demanda’’, ou seja, a manufatura tinha de ser maior e a mais procurada, para assim existirem poucas quantidades no mercado e mais valorizado ele seria. O objetivo central deste sistema é o aumento de rendimentos que, tanto podem ser concentrados como distribuídos.
  • Já no capitalismo industrial, os denominados como capitalistas/ burgueses eram os donos das empresas e os que possuem mais dinheiro, consequentemente são a minoria da população, já aqueles que constituem a maioria da população eram intitulados como o proletariado ou trabalhadores, que recebiam um salário designado a partir do trabalho prestado.
  • (Karl Marx, 1818-1883)
  • O que caracteriza a economia política burguesa é que ela vê na ordem capitalista não uma fase transitória do progresso histórico, mas a forma absoluta e definitiva da produção social.
  • Uma das maiores contestações em relação ao capitalismo são as desigualdades sociais. Pois o capitalismo acaba por beneficiar quem tem mais dinheiro e poder aquisitivo, para assim poder constituir novas empresas, criando assim classes sociais divergentes. Colocando a sim o lucro acima do bem social. Todavia, ele gera um forte crescimento econômico e produtos de porte mais relevante para com a sociedade.
  • 5.1 Economia e o estado de bem-estar social
  • Com o decorrer do tempo, as escolas de pensamento econômico desligaram a aproximação do estado na composição da economia, dando uma lacuna ao que se difundia como LIBERALISMO.
  • Que nada mais é do que uma doutrina econômica, que se embasa na livre concorrência e na prontidão de iniciativa das pessoas e empresas em relação a economia, a não intervenção do estado na mesma, a redução de sua interferência no mercado e no fim do protecionismo econômico.
  • Já o estado de bem-estar social é um modo de organização no qual o Estado se encarrega da promoção social e da economia e surge como uma oposição ao Liberalismo econômico após a segunda guerra mundial. Ele está estritamente relacionado com ao processo de industrialização as diversidades ocasionadas a partir dele.
  • No estado de bem-estar, é obrigação do governo assegurar as pessoas de um direito social, o qual proporciona educação, saúde, moradia, saneamento básico, dentre outros direitos. Todavia, em casos de instabilidade trabalhistas, como desemprego, o estado deve interceder na economia de modo que se providencie a assistência da renda e do serviço do sujeito lesado com o possível senário do país. Apesar disso, seguindo uma linha americanizada de welfare state se tem o advento de normas trabalhistas, que implementam ordem no vínculo entre funcionário e chefe, como salário mínimo, seguro desemprego, jornada de trabalho e assim por diante.
  • O estado de bem-estar é conhecido também como estado de providência e estado social. Ele foi uma personificação hegemônica nos países ocidentais por volta do século XX que abrangia a evolução do mercado, entretanto com o mesmo sendo auxiliado pelo estado, tendo ele assim poder para interferir na economia para assim podendo reparar falhas e resguardar a população.
  • É perceptível que as origens do Estado do Bem-estar estão vinculadas à crescente tensão e conflitos sociais gerados pela economia capitalista de caráter liberalista, que propugnava a não-intervenção do Estado nas atividades produtivas.
  • 6. MATERIAL(IS) E MÉTODOS

  • Este artigo foi elaborado com base em pesquisas teóricas, mas também, por se procurar ter ciência do conhecimento dos populares sobre os pensadores sociólogos clássicos, também foi feito pesquisas com pessoas de diferentes níveis sociais e de escolaridade, através dos dados obtidos, elaborou-se a hipótese de que a maioria das pessoas, tem um conhecimento limitado e raso, sobre as ideologias dos sociólogos, principalmente sobre Marx, já que o Brasil adota o sistema capitalista. Por isso foi feita uma segunda entrevista com enfoque maior sobre os conhecimentos das pessoas sobre o marxismo, além disso levantamos a hipótese de cenário político ter influência, sobre a percepção das pessoas sobre Marx.
  • Outra fonte usada para a elaboração deste artigo, foram as mídias sociais, em tempos atuais, cada vez mais as pessoas se manifestam, política e buscam expor conhecimentos intelectuais nesses meios.
  • 7. RESULTADOS

  • “A questão de saber se ao pensamento humano pertence a verdade objetiva não é uma questão da teoria, mas uma questão prática. É na práxis que o ser humano tem de comprovar a verdade, isto é, a realidade e o poder, o caráter terreno do seu pensamento. A disputa sobre a realidade ou não realidade de um pensamento isolado da práxis é uma questão puramente escolástica." (MARX; ENGELS,1983, p.107-108).
  • Com referência as palavras do próprio Karl Marx, o senso comum é algo importante nas relações humanas, como ele  afirma em sua segunda tese na obra as Teses sobre Feuerbach, o senso comum seria o conhecimento pertencente e construído pela humanidade através da vivência, da prática, entretanto atualmente o senso comum que se tem sobre Karl Marx é quase uma falácia, a grande massa manipulada e/ou por falta de conhecimento aprofundado, julga o teórico como o criador do comunismo, e tem nele a visão de tudo que é atrelado ao comunismo.
  • Vivendo em mundo capitalista, onde as grandes corporações que ditam as regras, não é difícil de perceber o poder de manipulação sobre essas massas mais fracas economicamente e que também são mais numerosas. Parafraseando o sociólogo Jesse Souza, a elite do atraso é aquela que detém o real poder, ou seja, o aquisitivo e tem como capataz a classe média detentora dos meios intelectuais e está classe intelectual oprime e manipula a classe baixa, logo sobre a questão do conhecimento, temos uma pirâmide de poder em quantidade de pessoas, na qual no topo está a elite detentora do capital, no meio da classe média detentora do poder intelectual, e na base, por conseguinte, em maior quantidade a classe baixa, logo o conhecimento que chega até essas pessoas, já foi de certa forma filtrado e manipulado pelas duas camadas anteriores.
  • Não diferente disso é o conhecimento sobre as teorias econômicas e socias, seja de Marx, Weber e outros sociólogos que tem enorme importância na atual conjectura econômica mundial, as matérias de sociologia, geografia, assim como as demais, são negligenciadas em escolas públicas, as quais  a classe média em sua maioria tem acesso, isso cria um ciclo no qual, mesmo a pessoa frequentando a escola, a grade curricular a qual  ela tem acesso, não lhe dá total aporte para que esta tenha um real entendimento sobre as teorias sociais e econômicas, o que lhe fazem cair em falácias, amplamente divulgadas, estas que são ditas e manipuladas como já dito pelas camadas superiores da pirâmide.
  • Neste ano de 2018, percebeu-se um enorme movimento de mimetismo entre direita e esquerda, no qual uma pessoa, deveria ser totalmente de um ou de outro, uma completa divisão, a qual causou, uma enorme sensação de separação, onde um lado era completamente antagônico ao outro e isso fez com que as partes fossem quase que inimigas. E isso se entendeu do campo, econômico, entrou na parte social, no estilo de vida.
  • Um fator que impulsionou certamente foi as eleições presidenciais, que foram muito polarizadas entre um candidato de extrema direita e um candidato de esquerda, houveram rupturas entre amigos, familiares e demais grupos de pessoas, umas das “armas” usadas para desqualificar a esquerda, era atrela-la a Marx e ao comunismo e citar países em crises, como  Venezuela, virou quase que piada, e isso se dava pela falta de conhecimento da grande teoria de Marx, o filosofo também foi atrelado, a outras coisas que a população em geral julga como inadequado, população essa adaptada e acomodada ao sistema capitalista, logo numa percepção leiga, ter que escolher entre um atual pais de sistema capitalista mesmo que em crise, e um pais como a Venezuela que está em situação pior, fizeram as pessoas, abominarem sem nem ao certo conhecer verdadeiramente quem foi Karl Marx.
  • Outro fato que pode ter feito Marx ser visto como alguém de veras ruim, para a prosperidade econômica de um estado, é que nos últimos 16 anos o Brasil foi governado por um partido, popularmente tido como de esquerda, que é atrelado ao comunismo e por consequência a este sociólogo e atual situação  financeira do pais, está em crise, fez parte da população através do senso comum, julgar que o jeito de Marx não daria certo, sem nem ao menos verdadeiramente conhece-lo, Marx virou então um personagem, um testa de ferro, como ícone de uma suposta nova geração esquerdista, liberal nos aspectos socias, como se esse fosse totalmente a pessoa que representa a esquerda e esquerda por sua vez, fosse culpada por tudo de prejudicial que ocorre na atualidade do pais, um verdadeiro boneco de malhar judas, como na festa popular que ocorre nas preferias de são Paulo, no qual um personagem é escolhido e surrado por ser culpado de algo até que ele se desmancha, no intuito de desaparecer com ele.
  • O comunismo que é atrelado é Marx, foi falado, muito além da economia, foi visto como algo culpado, por tudo que o outro lado das eleições julgava como errado, isso se irradiou até para áreas sociais, como homossexualidade, direitos das mulheres, das minorias, como se não ser tradicionalista, automaticamente te tornasse de esquerda, por consequência, comunista e por fim, seguidor de Marx.
  • Sempre houve então um certo desconhecimento sobre as ideologias e proposta de Marx para a vida em sociedade, toda via o mimetismo e forma como ocorreu as eleições presidências de 2018 no Brasil, pautadas em fake news disseminadas pelas redes sociais, fez com que esse desconhecimento se tornasse um conhecimento falso e certo repudio ao autor, como se fosse esse o grande impulsionador e respaldo intelectual, dos que são vistos, como opositores ao tradicionalismo, que é visto como algo que é o normal e deve ser seguido.
  • Uma forma de se solucionar esse grande problema atual, que pode ser uma das grandes engrenagens da peça que atualmente move a sociedade e mantem a elite do atraso, termo criado por Jesse Souza, que como o nome sugere é a elite que mantem a situação como está, impedindo que ela evolua, porque para ela assim está bom, seria permitir que a base da pirâmide social, também tivesse o acesso ao conhecimento, desde o ensino básico, que isso não fosse algo, pincelado, em sala de aula, ou até mesmo, negado, porque para as partes da pirâmide, um povo com conhecimento pode ser um povo revolucionário que irá destituir o poder da elite, mas um povo com o conhecimento, principalmente sobre o assunto dos teóricos sociais teria mais capacidade de escolher, seus líderes, sua forma de produção, distribuição de renda, camadas sociais, quem realmente são as minorias, e mesmo que não optassem por Marx, seria por opção pautada em conhecimento, e não por manipulação.
  • Muitos brasileiros, só terão total acesso à esse conhecimento no ensino superior, dependendo do curso que fizer, e como no Brasil, o percentual da população que recebe acesso universitário é baixo, poucas pessoas, tem o conhecimento real sobre Marx, e não esse falacisiosamente disseminado, logo a opção de fornecer conhecimento, a um maior número de brasileiros, seria que nas escolas públicas de frequência obrigatória, como ensino, básico e fundamental, esse conhecimento, fosse passado.
  • 8. CONCLUSÃO

  • Através dos métodos de pesquisa teórica e de entrevistas, provamos a hipótese de que as pessoas tem um conhecimento vago sobre os pensadores clássicos da sociologia e que isso se torna mais evidente em pessoas que tiveram acesso à educação no setor público, e ainda que ao se tratar dos pensadores de vertente comunismo, o grau de conhecimento se torna menor ainda.
  • Notamos também que há um conhecimento falacioso sobre o comunismo e Marx, como se esse fosse alguém ruim para os atuais valores considerados corretos na atual sociedade, principalmente pelos entrevistados que se declararam de direita, notamos que as eleições presidenciais de 2018 no Brasil teve certa influência nessa criação do conhecimento sobre os pensadores sociológicos clássicos.
  • Ao se conversar com os que se declaram de esquerda, esses denotam uma influência negativa do grande sistema capitalista sobre Marx e o comunismo, na intenção de torná-lo esse mártir do que pode causar a revolução contra todos os valores tradicionais.
  • 9. REFERÊNCIAS
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