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Porque não ouvimos Setephen Hawking

Por:   •  24/4/2015  •  Resenha  •  1.189 Palavras (5 Páginas)  •  147 Visualizações

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Porque não ouvimos Stephen Hawking

Um gênio de minha época, dizia que não teríamos controle sobre a inteligência artificial. “As formas primitivas da inteligência artificial que já temos demonstraram ser muito úteis. Mas acredito que o completo desenvolvimento da inteligência artificial pode significar o fim da raça humana. Quando a inteligência artificial for completamente desenvolvida pelos seres humanos, ela pode progredir por si mesma, e se redesenhar a um ritmo cada vez maior.” Para ele, os humanos, limitados pela lenta evolução biológica, não poderão competir e serão substituídos.

Estava em uma Fazenda, dessas de criação de gado, o dia estava bonito, agradável, estávamos todos em família. Tínhamos vacas e bois, das espécies normais, mas também tínhamos um boi-pastor-robô, do tipo que organizava e cuidava de todo rebanho, desenvolvido pelas indústrias Sternn. Da varanda, percebi que algo estava errado, o boi-robô simplesmente surtou e começou a atacar os normais, começaram a brigar entre si com cabeçadas, típico comportamento de dois machos alfa. Porém, um era macho alfa o outro uma máquina. Havia alguma coisa errada. Desde quando uma máquina havia se tornado um alfa, para competir com um ser biológico.

O boi mecânico simplesmente matou todos os outros bois da propriedade, cerca de 1000 foram mortos. O ser mecânico também fora muito danificado pelas brigas, até chegar ao ponto de estar quase que totalmente destruído. Escondido com minha família dentro de casa, assisti aquela cena de carnificina aterrorizante. Passado o pesadelo, fui ver o ocorrido. Não era possível aquilo estar acontecendo. Com um caminhão levei o boi até as indústrias Sternn, pioneira no desenvolvimento de máquinas, robôs e inteligência artificial.

O CEO das indústrias Sternn, Joseph V. Edward Sternn, me recebeu prontamente, um amigo de longa data, lutamos juntos na guerra da Venezuela. Ele me disse que alguns sistemas operacionais estavam passando por uma espécie de curto. Em alguns casos os sistemas estavam se auto realinhando, como se fosse um processo de “cura” automática. Esse algorítimo de “cura automática”, desenvolvido por Sternn, segundo ele próprio, tem a capacidade de se auto-programar, criando rotinas novas, baseadas na convivência dos seres mecânicos com biológicos.

A primeira geração de processadores quânticos tinham em seu componente principal tecido cerebral humano, o que aumentava exponencialmente sua quantidade de siclos. Me lembro de quando era criança, quando um aparelho de telefone era octacore, aquilo era uma tecnologia absurda. À época, já imaginava como seria o futuro. Após a implantação da primeira geração desses processadores PAPPNC (processador auto-programável petacore nano cerebrais), as máquinas já faziam coisas incríveis. Exploravam planetas por si só, já haviam mapeado todo o sistema solar. O progresso era tamanho que não ouvíamos falar de guerras - estado islâmico, talibã, jihad, o mundo tinha suas divisões, uns não gostavam dos outros, mas aprenderam a se tolerar como seres humanos.

Após o CEO, amigo de longa data, me dizer que já estava resolvendo a situação, me levou para conhecer suas instalações. Confesso que de tudo que já havia visto nessa vida, nada se comparava ao que estava por vir. Suas instalações tinham cerca de duzentos andares. Mas o que se via, de sua base para o último andar, eram somente 60 andares, os outros 140 estavam no subsolo, aquilo parecia uma fortaleza. Mostrou-me seu projeto de 20 anos. A princípio, começamos no andar mais inferior, o de número -200, me mostrou instalações, motores hidráulicos, filas e filas de fios, cabos, engrenagens e peças de titânio. Não estava entendendo nada. Perguntei se ele estava construindo uma fortaleza, ele me respondeu que sim. Então disse ao meu amigo que as guerras haviam acabado a tempos, não precisava daquilo, mas este último sorriu e foi me mostrar o restante das instalações.

Do andar -120 ao -140 comecei a visualizar o formato de uma cabeça. Quase caí de costas. Sternn me disse o que eu não queria acreditar. Isso meu amigo é a cabeça de um Titã. Como assim titã? Essa é a invenção da minha vida. Um titã colossal de 420 metros de altura. Dá para imaginar, uma máquina de quase meio quilômetro. Comecei a tremer e Sternn sorriu e me perguntou. Do que tem medo? Você realmente consegue controlar uma coisa dessas? Sim. Tenho total controle. Por um instante senti um leve tremor, notei que a feição de Sternn havia mudado. Este último correu em direção ao comando central do titã, um supercomputador com um núcleo composto de milhares de processadores quânticos petacores. Meu

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