Réplica á Contestação
Por: Thaís Pazinato • 4/6/2016 • Trabalho acadêmico • 1.200 Palavras (5 Páginas) • 1.167 Visualizações
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da __Vara Civil da Comarca de Maringá-Paraná
Processo n˚_____________
ALBERTO SILVA, já qualificado nos autos do processo em epígrafe, por seu advogado que esta subscreve, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, com fulcro no artigo 335 do Código de Processo Civil, apresentar sua
RÉPLICA À CONTESTAÇÃO
Em face da Contestação ofertada pelo requerido SÉRGIO COSTA consoante razões de fato e de direito, a seguir elencados.
I- Da Sinopse Fática
O autor veio a juízo promovendo ação de indenização em face do contestante réu, alegando veemente, ter sido atingido por um ar condicionado mal instalado pelo o réu, onde o mesmo é locatário de uma sala, enquanto caminhava pela Rua das Flores, no centro do Rio de Janeiro. Resultando o acidente na amputação de seu braço direito, tendo de permanecer o período de 1 (um) mês internado, passando, desde então, a se submeter a tratamento psicoterápico, a fim de superar o trauma do ocorrido que lhe ocasionou sequelas e deformidades permanentes, além de ficar privado de sua atividade laboral.
II- Da Contestatória
Excelência o que se verifica é que em apertada síntese o Contestante réu, busca se desvencilhar de sua responsabilidade pelos danos morais e materiais causados ao autor replicante, em face de sua imperícia e cuidados pertinentes que deveria ter tomado desde o momento da instalação do ar condicionado e que consequentemente gerou o problema relatado que inclusive levou a perda de um dos membros do autor.
Resumidamente, o réu contestante apresentou as seguintes teses defensivas:
- Ilegitimidade passiva
- Inépcia da Petição
- O não cabimento do dano
III- Das Preliminares
- Da aptidão da Petição Inicial
Totalmente improcedente a alegação de inépcia da petição inicial, com fulcro no § 1º do art. 330 do CPC, uma vez que os fatos foram claramente narrados e provados na petição inicial, e de tais fatos decorre logicamente um direito, qual seja, a indenização por danos morais e materiais sofridos pelo autor desde o início do acidente.
- Da Ilegitimidade Passiva
Mesmo o réu alegando ilegitimidade passiva de acordo com o artigo 938 do Código Civil:
“ Aquele que habitar prédio, ou parte dele, responde pelo dano proveniente das coisas que dele caírem ou forem lançadas em lugar indevido”.
Sendo perceptível que o mesmo alega de má-fé visto que o mesmo possui responsabilidade com o dano causado ao autor.
IV) Do Mérito
Desta maneira, o dano moral indenizável mostra-se consequência inseparável do ato ilícito devidamente comprovado nesses autos, restando impugnada a alegação de que o autor não sofreu dano moral e sim um mero aborrecimento pelo acidente causado em decorrência dos atos diretamente provocado pelo réu em face de sua imperícia no cuidado com o manuseio na instalação do ar condicionado de sua inteira responsabilidade.
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