RESENHA CRÍTICA DO FILME: “AS SUFRAGISTAS”
Por: Luan Machado • 20/6/2017 • Resenha • 1.002 Palavras (5 Páginas) • 7.526 Visualizações
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FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DO BAIXO SÃO FRANCISCO
DR.RAIMUNDO MARINHO
FACULDADE RAIMUNDO MARINHO DE PENEDO
LUAN STEVENE DOS SANTOS XAVIER
RESENHA CRÍTICA DO FILME:
“AS SUFRAGISTAS”
PENEDO
2017
LUAN STEVENE DOS SANTOS XAVIER
RESENHA CRÍTICA DO FILME:
“AS SUFRAGISTAS”
Trabalho acadêmico apresentado ao 1º período do curso de Direito à disciplina de Sociologia, como avaliação parcial da disciplina, sob orientação da professora Sarah Barbosa de Oliveira
PENEDO
2017
RESENHA CRÍTICA DO FILME:
“AS SUFRAGISTAS”
Nos primórdios do filme, “AS SUFRAGISTAS” temos um pequeno resumo do contexto histórico em que o enredo retrata. Podemos observar algumas cenas de mulheres trabalhando nas fábricas, enquanto a narração, nos apresenta uma discussão dos homens no Parlamento, discutindo sobre as mulheres, pois para estes elas não tinham condições mentais para exercer o voto em assuntos políticos.
Logo após, nos deparamos com Maud (protagonista) e sua vida quotidiana, assim como de todas as outras mulheres da classe trabalhadora, esposa, mãe, funcionaria da fábrica. ela vive até onde pode-se ver, uma vida tranquila, até quando se depara com uma confusão desencadeada por algumas mulheres, as quais clamavam pelo direito ao voto, tendo dentre estas Violet Miller, uma de suas companheiras de trabalho.
Estas mulheres, se identificava como “SUFRAGISTAS” aquelas que defendem a extensão dos votos a todos, os homens e mulheres. Todo este cenário deixava Maud chocada consigo mesma, pois encontrava-se acomodada em meio a situação de seu dia a dia, sem muitos questionamentos porque acreditava que tudo que acontecerá até então era natural na vida de uma mulher. É natural para ela aceitar o trabalho em condições horríveis.
Era natural acreditar que ela deveria ser grata pela oportunidade, que seu patrão lhe havia dado, mesmo sendo explorada desde seus sete anos, chegando a abusar sexualmente dela e de suas colegas de trabalho. É natural sentir-se inferior submissa a tudo que lhe era imposto.
Assim no decorrer do longa, observamos as péssimas condições de trabalho que elas foram submetidas. Sem contar os abusos verbais, feridas, queimaduras e diversas doenças. Tudo isto por um misero salário.
Diante destes fatos, podemos imaginar a sede de liberdade, na esperança por obter um direito, uma igualdade de vida, um tratamento digno. E assim Maud, começa uma busca por igualdade, não se considera como uma Sufragista, não ainda. Passa a considerasse como tal quando percebe que tudo aquilo chegou ao extremo, e mediante isso, ela não poderia permanecer com os olhos fechados, fingindo que era natural uma vida submissa.
Aí sim, começa uma verdadeira luta pelos seus direitos, e por uma igualdade. No filme, vemos vários pontos relevantes, um deles é as prisões destas militantes em luta por suas causas, faziam greves de fome, e após muito tempo sem se alimentar eram obrigadas através de sondas nasais. E isto foi duramente exposto no filme.
A aparição de Emmeline Pankhurst é definitivamente o ponto de virada e de impulso para aquelas mulheres, em seu discurso encorajador Emmeline diz “Durante cinquenta anos temos trabalhado de forma pacífica para garantir o voto para as mulheres. Temos sido ridicularizadas, maltratadas e ignoradas. Agora percebemos que ações e sacrifícios, devem ser a ordem do dia. Estamos lutando por um tempo em que cada menina nascida neste mundo terá uma oportunidade igual aos seus irmãos. Nunca subestime o poder que as mulheres têm de definir os nossos próprios destinos. Nós não queremos quebrar as leis, nós queremos faze-las. ”
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