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RESENHA DO FILME: MORTE AO REI

Por:   •  23/8/2018  •  Resenha  •  922 Palavras (4 Páginas)  •  8.217 Visualizações

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Magno Ferreira Bispo

“MORTE AO REI” O FILME & “MARIA ANTONIETA”

 RESENHA CRÍTICA

Direito Constitucional I

Professora: Renata

Turma: 2° Período Direito – Turno: Matutino

Nova Porteirinha-MG

2018

No ano de 1645 na Inglaterra termina a guerra civil que dividia o país, e os puritanos derrubam o rei Charles I, ganhando a batalha contra a corrupção. Surgem assim dois heróis: os generais Thomas Fairfaix e Oliver Cromwell, que têm por missão unir e reformar o país. 

Como tradição na Inglaterra, o país adota o regime de monarquia ao estado, e a figura do ‘Rei’ e tida como aquele que fora escolhido por Deus, por influências históricas de seus ascendentes voltadas ao cristianismo. Assim, a nação confiava plenamente no rei, que não podia falhar, porque Deus o designara para conduzir a nação e os seus súditos. Para o rei as suas decisões deveriam ser absolutas, não concordava que as decisões do parlamento inglês fossem contrárias às suas.

O rei não assistia de perto as manifestações do povo, não importava por vezes ao sofrimento que o povo vivia como o passar fome, saúde precária, falta de moradia para muitos, altos impostos.

O filme morte ao rei retrata a corrupção de um rei, tido como ungido de Deus pela nação, mas que não segue as determinações de um parlamento representativo do povo, na ambição de perpetuar no trono, e fazer das suas decisões soberanas e inquestionáveis por qualquer que seja.

Percebendo que o povo já não mais detinha total confiança no governo do rei, pois este havia quebrado o pacto regido pela carta magna, vai surgindo entre os concidadãos e o parlamento muitas divergências, desvios de intenções predeterminadas em contrato regido por uma magna carta, e por causa da vitória sobre a corrupção do rei anterior, o parlamento do país, solicita então ao rei sucessor que assine um tratado de paz, na qual tiravam do rei certos poderes, como a força do exercito e a imposição de impostos aos súditos, que somente poderia ser decidido através do parlamento.  

Por suspeita de fraude o parlamento foi dissolvido para investigações, o tesouro foi saqueado por mando do rei corrupto. O chefe do exercito, Sr. Thomas liderou a batalha porque entendia a revolta que se estabelecia e achava injusta a desatenção do rei para com o povo. O rei foi mantido no palácio como prisão domiciliar, até que se apure o roubo do tesouro no palácio. Como aceitar nesse tipo de governo, no qual o chefe do parlamento vai secretamente perante o rei dar notícias das decisões do parlamento, e que não representa como deve os anseios de toda a nação, sujeito a corromper-se com um rei corrupto.

O parlamento deve sim intervir quando há notório devaneio do rei em seu reinado, contudo, criar novas leis radicais que intentam contra a vida, e ir contra aos princípios de Deus, no qual é o único que tem poder sobre a vida do homem, mostra-se uma grande ilegalidade de usurpação do poder.

Percebe-se que já nesta época, quando na falta do rei, quem assume o governo da nação é o chefe do exercito, como nos dias de hoje, o Brasil também tem o chefe do exercito como um dos possíveis substitutos do governo na falta das primeiras opções.

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