RESENHA PSICOLOGIA JURÍDICA: HISTÓRIA, RAMIFICAÇÕES E ÁREAS DE ATUAÇÃO
Por: Gabriele dos Santos Lima • 4/6/2018 • Resenha • 558 Palavras (3 Páginas) • 1.215 Visualizações
UNIVERSIDADE TIRADENTES
DIREITO
GABRIELE DOS SANTOS LIMA
RESENHA
PSICOLOGIA JURÍDICA: HISTÓRIA, RAMIFICAÇÕES E ÁREAS DE ATUAÇÃO
Itabaiana
2018
GABRIELE DOS SANTOS LIMA
RESENHA
PSICLOGIA JURÍDICA: HISTÓRIA, RAMIFICAÇÕES E ÁREAS DE ATUAÇÃO
Resenha apresentada ao Curso de Direito, sob orientação da prof. Jamile Santana Teles, como um dos pré-requisitos para avaliação da disciplina de Psicologia Geral e Jurídica.
Nome da sua cidade
2018
LEAL, Liene Martha. Psicologia Jurídica: história, ramificações e áreas de atuação. Diversa, v. 1, n. 2, p. 171-185, Jul./dez. 2008.
Liene Martha Leal, Doutoranda em Ciências da Saúde (FMABC), graduada em Psicologia pela Universidade Federal do Ceará - UFC (1991), mestre em Psicologia pela Universidade de Fortaleza - UNIFOR (1999) e especialista em Educação a Distância pelo SENAC/CE (2008). Atualmente é professora assistente da Universidade Federal do Piauí - UFPI. Possui experiência na área de Psicologia, com ênfase em psicopatologia e Psicologia Jurídica, atuando máxime em: transtornos mentais, psicofarmacologia, violência, Psicologia Criminal, Psicologia Forense e a interdisciplinaridade da Psicologia com o campo jurídico.
Nesse texto sobre Psicologia Jurídica: história, ramificações e áreas de atuação, Bonger afirmou que a psicologia viria aparecer no cenário das ciências, de forma a auxiliar a justiça apenas em 1868, através da publicação do livro Psychologie Naturelle, do médico francês Prosper Despine, o qual dividiu o material em grupos de acordo com os motivos que desencadearam os crimes. Além disso, o médico investigou as particularidades psicológicas de cada um dos membros dos vários grupos. Diante disso, o médico concluiu que o delinquente, com exceção de poucos casos, não apresenta enfermidade física e nem mental, mais sim são motivados por tendências nocivas, como o ódio e a vingança.
Liene relata que em 1875, a criminologia surge no cenário das ciências humanas, como o saber que viria dar conta do estudo da relação entre crime e o criminoso. Com isso, a psicologia criminal passa a ocupar uma posição de maior destaque, como uma ciência que viria contribuir para a compreensão da conduta e da personalidade do criminoso. Logo, o crime passa a ser visto como um problema que não é apenas do “criminoso”, mas também, do juiz, do advogado, do psiquiatra, do psicólogo e do sociólogo.
Outrossim, Mira y Lopez numa tentativa de compreender como as pessoas reagem em situações de conflito, enumerou 9 fatores, os quais seriam responsáveis pela reação de uma pessoa em dado momento. Nessa perspectiva, ela classificou esses fatores em: herdados, formado pela constituição corporal, o temperamento e a inteligência, a qual segundo Pontes é a capacidade para adquirir e acumular experiências, visando resolver os problemas que a vida impõe. Adquiridos, constituído pela previa experiência de situações análogas, constelação, situação externa atual, tipo médio de reação social (coletividade) e o modo de percepção de atuação. Por último, misto, composto apenas pelo caráter.
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