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Resenha do Filme: O Poder e a Lei

Por:   •  30/11/2017  •  Resenha  •  596 Palavras (3 Páginas)  •  472 Visualizações

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        O filme “O Poder e a Lei” conta a história de um advogado bem colocado em sua profissão, que procura de forma proveitosa defender todos os que o pagam bem, independente da culpa, usa bons argumentos e provas absolvendo os culpados da prisão e até mesmo da pena de morte, que é legal e aplicada no local em que reside.

         Juntamente com seu amigo e detetive, o advogado utiliza até mesmo de meios incorretos para provar a possível inocência de seus clientes, subornando pessoas para assim, conseguirem provas que ajudem em seu álibe.

        A história geral do filme é a defesa de um cliente bastante rico que foi acusado de estuprar e tentar matar uma prostituta. O cliente alega ser inocente mas ao pesquisar com a ajuda de seu detetive o advogado descobre que ele havia mentido e que sua contratação era uma espécie de ameaça, pois o advogado achou um outro crime da mesma espécie cometido pelo seu cliente, em que ele matou a vítima e fez um inocente pagar pelo crime.

Respeitando o código de ética do sigilo entre cliente e advogado ele não poderia denunciar seu cliente. Ao descobrir que o advogado sabia da verdade, o cliente ameaça sua família, que acaba lhe dando o direito de quebrar o sigilo, pela grave ameaça ao direito de vida que foi feita.

O inocente citado acima e que foi condenado – injustamente - era também cliente do mesmo advogado e se ele quebrasse o código de ética em sua própria defesa, ficaria comprovado o grande erro cometido no caso anterior, em que condenou um inocente. Então o advogado manteu o sigilo.

        Essa situação o deixou  transtornado e com sede de justiça, querendo concertar o erro cometido ao condenar o inocente, anteriormente. Seu detetive encontrou provas que encriminariam o cliente, mas antes de apresentá-las foi morto com a arma do advogado, que pensou de modo lógico que seu cliente teria cometido mais esse crime.

        Para sua surpresa, a mãe do acusado tenta matá-lo e diz que quem matou o detetive foi ela. Em legítima defesa o advogado dispara contra a mulher.

        Já no julgamento, o advogado sem meios de acusar o cliente, o inocentou fazendo com que a promotoria retirasse as acusações. Em seguida o réu é condenado novamente por um outro assassinato descoberto, mas outra vez é absolvido pelo juíz por falta de provas.

        No final, o advogado consegue com um antigo cliente um favor, e manda espancar o réu que havia ameaçado toda sua família caso não fosse inocentado pelo mesmo.

Os aspectos éticos e legais do filme estão no fato do advogado defender o réu, mesmo sabendo de sua culpa por causa do sigilo entre cliente e advogado.

Principais argumentos da promotoria: alegação da facilidade de uma fuga pelo réu possuir muito dinheiro, conseguindo assim que o réu use uma tornozeleira com fiança de um milhão de dólares; acordo prévio, que foi negado pelo cliente; argumento de fuga ao declarar condenável o estilo de vida do réu; testemunhas, tanto é que uma delas tem comprovado o perjúrio, fazendo a promotoria retirar as acusações; provas documentais.

Principais argumentos do advogado de defesa: alegação de réu primário, que contribui para não aceitação da prisão preventiva; senso comum dos jurados, por ser a vítima prostitura e provavelmente se aproveitou da situação; provas testemunhais; provas documentais.

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