Resenha do Livro Bartleby
Por: Lahiz Delgado • 12/8/2016 • Resenha • 933 Palavras (4 Páginas) • 310 Visualizações
- RESUMO
O narrador da história é um advogado sossegado que não tinha tanta ambição, realizava pequenos trabalhos com títulos, hipotecas e escrituras de homens ricos, mesmo assim era muito organizado. Trabalhava no Tribunal de Chancelaria, em Nova York, como conselheiro. Conhecera vários escrivães, mais um em especial lhe chamava atenção, que era Bartleby.
No começo, trabalhava com dois copistas e um mensageiro. Um dos copistas era Turkey, um inglês baixinho, energético demais, estabanado, trabalhava antes do meio dia, muito barulhento, insolente e borrava os documentos depois do meio dia. O segundo chamava-se Nippers, era ambicioso, um pouco irritado devido à indigestão, mas útil e fazia um trabalho rápido e de qualidade, estava sempre vestido como um cavalheiro, diferente de Turkey com suas roupas ensebadas e com cheiro de comida. O mensageiro era Ginger Nut um menino de doze anos, que tinha o pai carroceiro, antes de falecer, e fora enviado para ser um aprendiz de Direito. Porém, o trabalho havia aumentado, necessitando de uma ajuda adicional.
Em uma manhã de verão, aparece um homem de poucas expressões, era Bartleby, que após falar um pouco de suas características, o chefe o contrata. Devido ao seu sossego coloca sua mesa perto da dele. Era habilidoso, fazia várias cópias e o deixava satisfeito. Mas um dia, o chefe chama Bartleby para fazer um serviço e ele se recusa a fazer, o advogado fica indignado e como estava muito ocupado, chamou outro funcionário para fazer esse serviço.
No outro dia, surge um documento original enorme para fazer cópias, então o chefe pensa em dividi-lo em seus quatro funcionários, para acabar mais rápido o serviço, e Bartleby se recusa, diz que prefere não fazer, o chefe inconformado pede opinião aos outros, e eles falam que ele deveria ser demitido do escritório. Então, eles terminam a cópia sem ele.
Começaram a reparar os hábitos de Bartleby, via que era sempre o primeiro a chegar no escritório e o último a sair, e notaram que ele nunca saia para almoçar, só comia bolinho de gengibre que sempre pedia para Ginger Nut comprar.
O escritório possuía quatro chaves, uma era da faxineira, outra de Turkey, a terceira ficava com o advogado, mas a quarta chave ele não sabia quem a possuía. Em uma manhã de domingo, o advogado estava indo para a igreja da Trindade e resolveu passa em seu escritório, e percebe que estava trancado pelo lado de dentro, Bartleby é quem abre a porta, e diz que sentia muito, pois não podia deixá-lo entrar, porque estava ocupado. O advogado fica se perguntando o que Bartleby estava fazendo ali, então resolve voltar, e percebe que Bartleby não está mais no escritório, o sofá estava marcado como se alguém tivesse se deitado lá a pouco tempo, depois encontrou toalha, escova, e chegou a conclusão de que Bartleby estava morando ali, sente um sentimento de melancolia, pois aquele prédio era totalmente vazio nos domingos. O advogado chega á conclusão de que Bartleby tinha uma doença mental e um sentimento de dó e piedade desperta nele.
Depois de alguns dias, Bartleby fica com a visão meio turva, devido passar muito tempo escrevendo no escuro. Então, ele desiste de fazer as cópias. O advogado decide que ele deveria deixar seu escritório e estima um prazo. Chegando o dia do prazo, ele não se retira e disse que não iria sair de lá, com isso, o advogado paga o que deve e dá 20 dólares a mais, e diz para ele deixar a chave atrás da porta, e se despede.
No outro dia, o advogado caminha pelo centro da Broadway e se depara com um grupo de pessoas que estavam discutindo sobre a eleição. Vai para seu escritório, como de costume, percebe que a porta estava trancada. Mas, ao abrir a porta percebe que ele ainda estava lá. E pergunta se ele ia ou não embora, e não obtém resposta, e fala que ele não tem nenhum direito de ficar ali, já que não era ele quem pagava o aluguel nem os impostos. Depois, com o passar do tempo ele não saia de lá, então o advogado não se incomodava já que ele não falava nada.
...