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Resenha do Livro: “Moral e Ética: dimensões intelectuais e afetiva”

Por:   •  30/4/2019  •  Relatório de pesquisa  •  627 Palavras (3 Páginas)  •  1.509 Visualizações

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Resenha do livro: “Moral e Ética: dimensões intelectuais e afetiva”, de Yves De La Taille

Yves De La Taille, em sua obra Moral e Ética: dimensões intelectuais e afetiva, aborda de forma reflexiva e intuitiva sobre dois assuntos essenciais na vida das pessoas: Moral e Ética. O autor explica que esses dois conceitos nascem bem cedo na vida de cada indivíduo.

Sua obra é dividida em capítulos onde trás significados distintos de moral e ética, levando o leitor a refletir e perceber o quão importantes são em suas vidas.

No primeiro capítulo, descrito como Moral e Ética, o autor faz um exame de quatro teorias referente à moralidade, dando ênfase na afetividade ou na racionalidade. Para que essas teorias possam ser explicadas, primeiramente ele cita Durkheim e Freud, que conferem à afetividade o papel principal de fonte da moralidade, sendo concebida como relativista e heterônoma.

Em relação à razão como fonte da moralidade, o autor cita Piaget e Kohlberg, que enfatizam a questão racional, e aproximam a moral da igualdade, reciprocidade e justiça. Através destas teorias, é que Yves discute sobre o uso convencional de moral e ética, que para o autor, referem-se respectivamente ao dever e ao querer. Através disso, o autor aduz que a moral e ética significam na vida dos indivíduos: como devo agir referente à esfera moral, e que vida quero viver, referente à ética.

O autor ainda analisa epistemologicamente as palavras moral e ética, esclarecendo que por moral devemos entender o fenômeno social, e por ética, a reflexão filosófica.

No segundo capítulo, intitulado como Saber fazer moral: a dimensão intelectual, Yves De La Taille afirma que o saber fazer moral abrange tanto a moral em si, quanto à ética, onde é inconcebível defender uma ética sem moral. Para o autor, a razão tem como tarefa interpretar as ações, onde irá analisar e prever as suas consequências.

Na questão do agir moral, é necessário o conhecimento de regras, princípios e valores morais, mas a ação moral não depende do conhecimento, e seu rumo tem como objetivo um projeto de vida e de felicidade que irá mover as ações. O autor aduz que o indivíduo deve ter conhecimento de regras, princípios e valores morais, analisando-os para que se tome uma decisão geral.

No terceiro capítulo, conhecido como O querer fazer moral: a dimensão afetiva, o autor analisa o vínculo entre moral e ética, citando o autorrespeito. Este capítulo está dividido em duas partes: a primeira, que é retratado sobre o senso moral, é citada o papel da afetividade desde o surgimento da moralidade; já a segunda parte, é retratada a construção do autorrespeito.

São discutido e analisado nas crianças os sentimentos de medo e amor, aonde, através destes sentimentos, vem o respeito. Por exemplo, as crianças respeitam seus pais, pois sentem, de forma simultânea, medo e amor por eles, transformando uma relação de autoridade. Para que se tenha confiança em alguém, é necessário perceber a moralidade existente naquela pessoa. Desta forma, após haver a confiança, aparecem os sentimentos de honra e autorrespeito.

Em relação à simpatia, Yves explica que ela não pode ser imposta a ninguém, pois deve estar ligada a atos de generosidade, que explicam as atitudes morais.

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