Resenha do filme – O Mercador de Veneza

Alunos: Arlete Adorno e Gabriel de Jesus.

Resenha do filme – O Mercador de Veneza -

O filme “o mercador de Veneza” relata sobre a história de Antônio, um dos cristãos mais ricos do país, e seu amigo Bassânio, também cristão, mas perdeu todo o seu dinheiro. Bassânio tinha muita vontade de casar-se com a princesa do outro reinado e devido a isso, pediu para Antonio empresta-lhe o nome para fazer um empréstimo no mercado de Veneza. Mas, naquele momento, Antonio não tinha o dinheiro disponível.

Ao decorrer do filme, Bassânio consegue empréstimo com um Judeu chamado Shylock. É importante ressaltar que naquela época devido ao compromisso com Deus que os cristãos tinham, isso os privava de certos privilégios dentro aos quais não poderiam fazer empréstimos ou ter imóveis, mas, como alguns Judeus precisavam avantajar o mercado, emprestava de uma forma discreta para que ninguém percebesse essas movimentações, contudo, os Judeus acreditavam que o dinheiro dos cristãos era amaldiçoado. Shylock carrega consigo um desejo interno de vingança contra Antonio (amigo de Bassanio), aproveitando-se da oportunidade para conceder o que Bassânio deseja, Shylock faz um contrato que torna Bassânio preso a ele. Este contrato teria afirmava que se o valor emprestado não fosse pago no tempo determinado uma libra de carne seria arrancada do corpo de Antonio.

Com o passar do tempo, Bassânio noivou com Pórcia e Antonio não conseguiu pagar a sua dívida indo a julgamento. Com isso, a jovem Porcia, disfarçada de Advogada da parte e interpreta o contrato dizendo que de fato Shylock tem direito de arrancar um libra de carne do corpo de Antonio, contudo, Shylock não pode derramar uma gota de sangue de Antonio. Com isso, o judeu perde os seus direitos em Veneza de cometer um crime, perde seus patrimônios e a pedidos, Shylock se torna cristão.

Após esse momento, Pórcia volta ao seu reino. Antônio se sente aliviado de tudo que aconteceu. Bassânio se casou com a princesa, e Shylock virou cristão para não perder todos os seus bens.

Trazendo para os dias atuais, podemos afirmar que, ao inferir a constituição de 88, poderíamos dizer que estaríamos ferindo o princípio da dignidade da pessoa humana que está situada no art 1 da CF, pois ao momento que se fala em “cortar uma libra de carne do corpo”, a depender de onde for tirado poderá matar, com isso violando o art. 121 do código penal que afirma que matar é crime. Além disso, todos têm o direito à vida, garantido no artigo 5 da lei maior.