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Resenha do livro "O que é sociologia"

Por:   •  26/4/2015  •  Resenha  •  813 Palavras (4 Páginas)  •  322 Visualizações

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Faculdades de Pinhais

Acadêmico: Paulo Rafael da Silva Araujo.

Resenha do livro O que é sociologia

O livro se inicia explicando que a sociologia é a compreensão do que se acontece na sociedade.

No primeiro capítulo, que se refere ao surgimento, vem sendo apresentado de uma forma histórica, vem nos mostrando que a sociologia veio surgindo pelas próprias mudanças ocorridas nas sociedades, que no início de tudo eram povoados agrícolas, e que em pouco tempo se tornaram grandes cidades, que não conseguia acolher os povos que antes ali eram agrícolas. A sociedade crescendo, se industrializando e urbanizando muito rápido, necessitava uma reorganização da sociedade rural. Assim, se inicia a revisão das ideias quanto aos fatos, tornando a observação que ditava os pressupostos do conhecimento e não mais as forças naturais. Bentham (1748-1832) é citado pela atitude na sociedade; Bacon (1561-1626), pela filosofia científica deixando de ser a forma norteadora do pensamento e Vico (1668-1744), que indica a sociedade como objeto de estudo apoiando-se nesse ponto de vista, afirma que a sociedade podia ser compreendida, porque ao contrario da natureza ela constitui obra dos próprios indivíduos. O capítulo vai até a metade do século XIX.

No segundo capítulo, ‘a formação’, se descreve as contradições dentro daquilo que se refere hoje: a sociologia. Trata-se de estabelecer o caráter revolucionário frente o sistema feudal europeu. A Revolução Francesa (1789), inspiradora da nova sociedade, precisava enxergar o mundo de outra maneira: um mundo melhor, dividido entre os iguais. Os conservadores, que buscavam reestabelecer a ordem surgem, Burke (1729-1797) e Maistre (1754-1821). O Iluminismo ganha força entre as tensões iluministas e conservadores. Um destaque maior, a obra dedica a Saint-Simon (1760-1825), está entre os primeiros socialistas, reconhecido pelo conhecimento iluminista quando da conservadora. Logo após, Comte e Durkheim, reforçando tanto sua teoria, Durkheim o coloca como sendo o verdadeiro pai da sociologia, os três estavam convencidos de que a desestruturação da sociedade somente levava a mais desordem e que a reestruturação social devia inevitavelmente passa pro um equilíbrio. Surgem então Marx (1818-1883) e Engels (1820-1903), que tinham seus antecessores como utópicos. Para Marx e Engels, os problemas sociais giram entornam da economia, conforme se aproximaram de Smith e Ricardo, que eram economistas clássicos, como queriam os outros. Apenas quando surge Weber (1864-1920) a sociologia adquire seus primeiros conceitos e métodos de investigação.

No terceiro capitulo "o desenvolvimento", esta ciência tem como pano de fundo a existência de uma burguesia que se distanciara de seu projeto de igualdade e fraternidade, e que, crescentemente, se comportava no plano político de forma menos liberal e mais conservadora, utilizando os seus aparatos repressivos e ideológicos para assegurar a sua dominação. As ciências sociais, de modo geral, passaram a ser utilizadas para produzir um conhecimento útil e necessário à dominação vigente. O desenvolvimento da sociologia na segunda metade do nosso século foi profundamente afetado pela eclosão das duas guerras mundiais. Tal fato não poderia deixar de quebrar a continuidade dos trabalhos que vinham sendo efetuados, interrompendo drasticamente o intercâmbio de conhecimentos entre as nações. A sociologia encontrou sua vocação crítica na tradição do pensamento socialista, que tem analisado a sociedade capitalista como sendo um acontecimento histórico transitório e passageiro.

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