Resumo – Todo mundo tem razão?

Resumo – Todo mundo tem razão?

No artigo “Todo mundo tem razão?” Rodrigo Cavalcante levanta o questionamento sobre o que devemos considerar como certo e errado, uma vez que os valores morais diferem de acordo com a cultura e vivência de cada povo. O autor utiliza-se de um cenário, uma conversa descontraída entre amigos, para fazer-nos enxergar como as opiniões divergem mesmo em pequenos grupos de pessoas quando há um assunto polêmico em pauta. Assim, ele nos mostra que há sempre gente bem intencionada defendendo cada “lado da moeda”, e que é muito difícil se chegar a um consenso quando o assunto envolve/engloba diversas e distintas pessoas. Afinal, como podemos definir o que é certo ou errado, quando cada povo tem suas noções de valores morais e éticos, e até que ponto pode-se interferir em decisões baseadas em critérios culturais?

Para tentar elucidar tais questões, Cavalcante aponta traços evolutivos que fizeram com que a vida social se tornasse uma característica da espécie humana, bem como a necessidade de pertencer a um grupo, e essa forma de solidariedade foi vista como base para o surgimento da “Declaração Universal Dos Direitos Humanos”, que serve para defender todo e qualquer ser humano de violência e intolerância, independentemente das distinções entre culturas. A partir da criação da declaração, podemos entender que é possível e se faz necessário o uso da razão para a criação de valores que podem ser considerados universais, como, por exemplo, o pensamento de que “não se deve causar ao próximo aquilo que não gostaria que fosse feito a você”

Nesse ponto do cenário ilustrativo, Rodrigo Cavalcante conclui que é preciso um processo de debates e para esses, que se assumam as responsabilidades das consequências, mas descarta a possibilidade de essa discussão acabar tão cedo...

...