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RESUMO: "VIGOTSKY E O PAPEL DAS INTERAÇÕES SOCIAIS NA SALA DE AULA: RECONHECER E DESVENDAR O MUNDO".

Artigo: RESUMO: "VIGOTSKY E O PAPEL DAS INTERAÇÕES SOCIAIS NA SALA DE AULA: RECONHECER E DESVENDAR O MUNDO".. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  9/11/2013  •  1.731 Palavras (7 Páginas)  •  1.845 Visualizações

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1. Introdução

O principal objetivo desse trabalho é apresentar um resumo reflexivo dos pressupostos baseado nas tendências de ensino, partindo da perspectiva sociointeracionista e discutir a ação de professores capazes de promover interações em suas salas de aula. Fundamentado nas ideias de Vygotsky, Martins (1997) salienta que o desenvolvimento do sujeito é fundamental para que ele se constitua como um sujeito consciente capaz de intervir as situações ao seu redor. Martins (1997) diz que as interações sociais na perspectiva sócio-histórica permitem pensar um ser em constante construção e transformação que, mediante as interações sociais, conquista e confere novos significados e olhares para a vida em sociedade e os acordos grupais. O professor ao assumir o seu papel em sala de aula passa a ser o mediador no desenvolvimento do seu aluno. Refletindo a questão permeada numa Educação interativa é que o autor nos convida a reconhecer e a desvendar o desenvolvimento do sujeito a partir das práticas sociais e a partir das intervenções pedagógicas no ensino na construção do conhecimento.

2. Resumo

O texto do autor é um texto expositivo argumentativo, pois o autor ao expor as ideias contidas nele abrange o assunto de modo que permite ser compreendido por diversos tipos de leitores. O texto informa o assunto, descreve sobre as características do que está sendo apresentado e define, deixa claro para o leitor o que está sendo falado. A parte argumentativa as ideias são expostas e o autor argumenta se posicionando diante do assunto dando o seu ponto de vista. Esse texto está caracterizado como gênero artigo e o seu meio de circulação social é o meio acadêmico ou escolar.

Realizada a leitura do artigo “Vygotsky e o papel das interações sociais na sala de aula: reconhecer e desvendar o mundo”, de Martins, fizemos uma reflexão sobre as principais ideias apresentadas pelo autor.

Para dar início a discussão, observamos que um dos meios para que os alunos se tornem cidadãos é criar condições para que pensem e atuem por si mesmos. Propiciar a capacidade de pensar e examinar criticamente as ideias que lhes são apresentadas mediante a realidade social o que se torna primordial para que partilhem informações e ampliem seu conhecimento. Para que a amplitude de conhecimento possa ocorrer é preciso estimular os alunos para que operem com ideias, analisem os fatos a partir da crítica e da discussão de um pensar competente e comprometido com determinadas práticas sociais. Essas práticas sociais devem estar vinculadas ao sujeito e ao objeto que se desenvolve na escola e discutir o seu papel como promotora do conhecimento. Mas há uma antiga preocupação com a Educação no Brasil e as estatísticas de reprovação que segundo Martins (1997) quando nos defrontamos com elas, reeditamos as nossas velhas preocupações sobre o papel da escola e o que ela tem feito com os seus alunos, sobre como trabalhar com esta realidade e como conseguir resultados mais satisfatórios. E o que temos ouvido falar nesses últimos anos é a respeito da capacitação profissional do professor para o exercício competente na tarefa de educar. Martins (1997) diz que o mundo da globalização precisa difundir suas conquistas tecnológicas, mas não é capaz de solucionar o entrave em que se chegou quando se afirma a urgência de capacitar professores para educar. Dilema que se amplia e agrava quando o país em questão pertence ao chamado mundo dos “países atrasados”. Ou seja, o avanço da tecnologia não tem contrapartida na vida cotidiana dos cidadãos, e entre estes, os professores e alunos envolvidos na realidade da escola pública, onde grande parte dos membros não tem acesso ao computador. Ora, o artigo de Martins foi escrito em meados dos anos 90 de lá para cá já se passaram quinze anos e o hoje com o advento da internet a tecnologia faz parte da rotina da escola e os professores estão capacitados para lidar com essa ferramenta de trabalho. Hoje, o mundo globalizado pede rapidez na chegada e na saída de informações.

O uso da internet nos dias de hoje vem sendo uma ferramenta de trabalho essencial numa sociedade que busca informações instantâneas e conhecimentos. A internet é tida como um espaço interativo onde as pessoas pesquisam, publicam e trocam informações. O uso dessa ferramenta na escola deve ter orientação e incentivo dos professores que propiciam o desenvolvimento dessa habilidade. Através do uso dos meios de comunicação mediada por computadores, blogs, chat, msn, entre outros. Há críticas de modo bem realista em relação ao uso do computador na vida cotidiana, uma delas é que não devemos deixar de lado a interação face a face. Concordamos, pois o professor nunca deixará de ser o mediador do processo de ensino/aprendizagem dos seus alunos na partilha do conhecimento. Assim, a constituição social do homem passa pela vivência com os outros e vai se consolidar na formação adulta. A criança e o adulto trazem em si marcas da sua própria história acumulado no tempo dos grupos sociais com que partilham e vivenciam o mundo. No campo educacional Vygotsky estudou o desenvolvimento humano pautado na teoria sociointeracionista onde o pensamento é construído em um ambiente cultural e histórico. Ele diz que a criança reconstrói internamente uma atividade externa, como resultado do processo de interação que se dá ao longo do tempo. Isto é, a criança aprende e se modifica. Reafirmando, Vygotsky postula que é na interação entre as pessoas que em primeiro lugar se constrói o conhecimento e que depois será intrapessoal, ou seja, será partilhado pelo grupo onde o conhecimento foi construído e conquistado. A linguagem é a manifestação do pensamento e quem se dirige aos outros partilha experiências. Martins (1997) diz que a ação e a fala unem-se na coordenação de várias habilidades, entre elas o pensamento discursivo. Martins (1997) apud Vygotsky diz que o principal instrumento simbólico é a linguagem, ela representa a unidade mínima do pensamento e é o significado da palavra, ou seja, é no significado que o pensamento e a fala se unem, criando condições para o desenvolvimento do pensamento linguístico e da fala intelectual. Isto é, a linguagem é uma atividade interativa, dialógica que, permeando toda a vida social, exerce papel central nos sistemas ideológicos. A linguagem do meio ambiente aponta o modo pelo qual a criança apreende as circunstâncias em que vive, pois de um lado há a comunicação que ela medeia e organiza e de outro, a expressão do pensamento a partir de fatores culturais existentes nas relações

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