TRABALHO DE HOMEM E SOCIEDADE

TRABALHO DE HOMEM E SOCIEDADE

                

1 - O que o autor quer dizer quando afirma "o grupo do "eu" faz então, da sua visão a única possível ou, mais discretamente se for o caso, a melhor, a natural a superior, a certa”? Resposta: Quando ele afirma que o grupo “eu” faz então, da sua visão a única possível ou, mais discretamente se for o caso, a melhor, a natural a superior, a certa, ele se refere ao pensamento etnocêntrico, onde uma determinada sociedade tem a mesma cultura, os mesmos hábitos e estilos de vida, e é tomado em razão disso como centro único, tendo dificuldades de pensar nas diferenças que existem e que temos sentimentos de estranheza, medo, em relação ao que o autor chama de “diferentes”, que vivem de forma atrasada.

2 - Como definir quando uma atitude etnocêntrica pode se transformar em um ato de violência? Resposta: Podemos definir um ato de violência a partir de uma atitude etnocêntrica, quando um determinado grupo, o chamado “eu” no texto, invade a privacidade do “outro” de forma brusca, ofendendo-os, ou até mesmo destruindo suas próprias vidas, costumes, culturas, como por exemplo, aconteceu aqui no Brasil, onde o grupo do “eu” (colonizadores) através da força, tortura, massacre, impôs ao grupo do “outro” (índios) seus costumes, seus valores, e não achando suficiente o grupo do “eu” traficava os “outros” (negros) da África e traziam-nos como escravos. Podemos também citar como grande exemplo o choque cultural causado por Hitler onde o “eu” queria manter vivos os da raça ariana, para que dominassem o mundo, pois eram “puros”, e os “outros” eram tidos como lixo, dejetos, que tinham que serem exterminados da terra, eram tratados pior do que animais, sendo torturados, executados pelo seu idealismo.

3 - O que significa para a antropologia, de acordo como o autor, a "passagem" do pensamento etnocêntrico à relativização? Respostas: Significa deixar de lado que o “eu” é perfeito e único e acreditar que cada grupo tem sua dimensão de riqueza, seus valores por serem diferentes, ou seja, ver as relações que existem entre ser diferente ou não, e que o que pode nos parecer absurdo, inaceitável para o outro poder ser normal, por isso devemos respeitar mesmo assim, porque cada cultura tem seu valor.

4 - B. Malinoriski foi um pioneiro nos estudos de campo para antropologia. No entanto, a busca de despersonalização a tentativa de "pensar e agir" como o "outro" não é fácil, tampouco simples, pois culturalmente somos forjados e direcionados a agir de determinadas maneiras dificultando o olhar sobre o que é diferente.

Como lidar com esses particularismos no trabalho de observação do "outro".?

Resposta: Para lidar no trabalho com o “outro” como o autor cita, precisamos primeiramente aceitar esse fato social como uma coisa comum, depois precisamos conhecer, estudar as diversas culturas através de métodos, teorias, para entender que cada grupo e seu respectivo costume de vida têm seus valores, e que eles também sobrevivem com as diferentes maneiras de viver.