Trabalho de Antropologia
Por: Jean Coimbra • 26/3/2017 • Relatório de pesquisa • 483 Palavras (2 Páginas) • 222 Visualizações
Faculdades INTA – Instituto Superior de Teoria Aplicada
Aluno: Jean Carlos Nogueira Coimbra Turma: 12N
Disciplina: Antropologia Jurídica Data: 22/03/2017
Prof.ª: Talita
O Elo Perdido
No início do filme, podemos observar que a antropóloga Elena Van Den End, utiliza-se da Observação Direta ou Participativa, em que a mesma vivencia naquela sociedade, adquirindo confiança e respeito, método pelo qual o fundador é o Bronislaw Malinowski antropólogo polaco. Como também nota-se traços de Etnocentrismo, quando o “chefe indígena” sugere para a antropóloga leve um dos índios da tribo, achando-se que a sua raça é superior aos pigmeus. No momento em que o Cientista Jamie Dodd captura o pigmeu Toko, há um Estranhamento de ambos, causado pela perplexidade ou choque de culturas.
Chegando à Europa, os pigmeus são presos em um cativeiro, para que os cientistas escoceses pudessem estudá-los e assim comprovar a tese de que os selvagens seriam o elo perdido entre os animais e os seres humanos. Em um dado momento do filme, é estabelecido um primeiro contato entre observador e o “outro”, quando o Toko começa a imitar gestos de Jamie e mostrando que tinha um nome. Em um ponto alto do filme, seria quando os pigmeus foram morar em acampamento no mato, e Toko faz uma espécie de ritual de proteção, demonstrando que sua tribo tinha cultura, rituais e crenças próprias, e assim, evidenciam-se signos de Alteridade por parte de Jamie.
Jamie tenta convencer os pares que eles estavam errados, quanto à irracionalidade dos pigmeus, entretanto, é ignorado pelos seus companheiros.
Toko e Likola foram colocados em uma jaula no zoológico para ficarem expostos a todos como o Elo Perdido, causando Estranhamento aos espectadores, no entanto, Jamie junta-se aos pigmeus e vislumbrando Alteridade, deixa-se capturar pelos pigmeus e no desfecho que choca a platéia, inverte os papéis, ou seja, Jamie é o objeto e os pigmeus são os observadores, e assim persuadiram ao público sobre a sua tese de que Toko e Likola são portadores de inteligência, sentimentos e cultura peculiares, que são seres humanos iguais aos europeus.
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