Trabalho de Direito Urbanístico
Por: luciano-bastos • 23/2/2021 • Trabalho acadêmico • 687 Palavras (3 Páginas) • 192 Visualizações
MUSEU A CÉU ABERTO CACHOEIRA – BA
Por Vanessa Brito, Luciano Almeida, Joselito Almeida, Williams Ernesto, André
É possível a utilização de inúmeros títulos, porém nenhum se encaixará de maneira tão perfeita quanto este supracitado. O museu é o lugar em que sensações, ideias e imagens de pronto irradiadas por objetos e referenciais ali reunidos iluminam valores essenciais para o ser humano. Espaço fascinante onde se descobre e se aprende, nele se amplia o conhecimento e se aprofunda a consciência da identidade, da solidariedade e da partilha. No universo da cultura, o museu assume as mais diversas e envolventes funções. Uma vontade de memória seduz as pessoas e as conduz à procura de registros antigos e novos, levando-as ao campo dos museus, no qual as portas se abrem sempre mais.
Preservar um patrimônio histórico passa antes por um processo de conhecimento e conscientização. Para algumas pessoas tombar ainda não é visto como algo que poderá resultar em grandes vantagens, por conta da intervenção de órgãos no patrimônio da cidade e até mesmo em áreas particulares, porém essa é a proteção de bens móveis e imóveis feita pela União, pelos Estados ou Distrito Federal, quando esses bens possuem uma importância histórica, etnográfica, cultural, artística ou paisagística para a sociedade ou para parte dela. A verdade é que o bem tombado de uma forma ou de outra pertence a sociedade, e é uma forma pleníssima de proteger, resguardar a história e tornar preservado algo que vai continuar pertencendo as futuras gerações. A Cidade de Cachoeira -BA como exemplo, tem-se uma polução que acredita na cidade, e no seu desenvolvimento através do Turismo e disseminação do seu patrimônio histórico. Os moradores partem do seguinte pressuposto: quem conhece gosta, quem gosta se identifica e luta por melhorias. Porém necessitam de um apoio do poder publico para afirma essa política que preexiste na população.
Para reviver a história e ter uma experiência única de um palco de batalhas, cenário de uma expressiva presença africana tanto quanto, cultura, religião e costumes temos a visita técnica a Cidade de Cachoeira-BA. A mesma foi cenário de conquistas históricas nos séculos XVIII e XIX, ainda é possível percorrer as ruas e saber como tudo aconteceu. A cidade é toda Tombada desde 1971, inclusive a zona rural, pelo IPHAN- Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, ou seja, patrimônio histórico e cultural de toda sociedade. A sua arquitetura típica do Brasil Império figura praticamente por todos os lados, ruas, becos, lojas, casas . A Cidade passou a ter o título de Cidade Monumento Nacional. Esse “Museu a céu aberto”, é banhado pelo Rio Paraguaçu, responsável pelo crescimento econômico da cidade durante aquela época, a sua força religiosa é retratada pela grande quantidade de escravos que ali viveram. O príncipe Dom Pedro I torna-se regente, num dos prédios históricos da cidade, que atualmente é a Casa de Câmara e Antiga Cadeia.
As casas coloniais pertencentes a senhores de engenho têm móveis, pinturas, estrutura restauradas e reais daquela época a qual pertenciam. Com tanta diversidade cultural, a cidade contou com Brilhantes nomes de escritores que a tornaram ainda um museu literário e deixaram como legado a FLICA – Feira Literária de Cachoeira, são eles Castro Alves, Gregório de Matos e outros. A perfeição da cidade esta desenhada em cada detalhe, de forma minuciosa, por isso Tombar a Cidade de Cachoeira foi certamente a melhor demonstração de cautela e interesse do poder público.
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