Trabalho de Ética

CENTRO UNIVERSO GOIÂNIA

ALUNO: LUCAS RODRIGUES CRUVINEL

MATRICULA: 600863911 – TURMA N1

EVENTO: 17° SEMANA PELA PAZ EM CASA

DIA E HORARIO: 12/03/2021 – 09H00

PALESTRA: 17° SEMANA PELA PAZ EM CASA - VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA

ASSUNTO: VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA

PALESTRANTES:

- PRESIDENTE DA COORDENADORIA DA MULHER EM SITUAÇÃO DE VIOLENCIA DOMESTICA FAMILIAR DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS – DESEMBARGADORA SANDRA REGINA TEODORO REIS.

- PROFESSORA E COORDENADORA DO CURSO DE GRADUAÇÃO DE DIREITO – DRA. ANTONIA CHAVEIRO.

- DRA. GLAUCIA MARIA TEODORO REIS – MEMBRO DO CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DE GOIÁS, PRESIDENTE DA CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR.

- DR. VITOR UMBELINO SOARES JUNIOR – JUIZ DE DIREITO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS, VICE COORDENADOR ESTADUAL DA COORDENADORIA DA MULHER.

- JOÃO FELIPE DA SILVA NETO – ACESSOR DE DESEMBARGADOR DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS.

Iniciou se a palestra com as condecorações de boas vindas pela Dra. Sandra Regina Teodoro Reis, onde após apresentar todos os membros e palestrantes ali presentes, passou se a palavra a sua irmã Dra. Glaucia Maria Teodoro Reis.

Dra. Glaucia agradeceu os elogios apontados por sua irmã, e iniciou apresentando sobre o tema proposto no decorrer de suas falas. Explanou a Dra sobre a violência psíquica, abordando especificamente sobre a masculinidade tóxica, apontando sobre as “violências invisíveis”.

As violências invisíveis, afrontam a dignidade da mulher, mais também sendo violências que atingem os homens, sendo decorrentes do machismo, do patriarcado e da Educação sexista. Vejamos:

Machismo: Considerado como comportamento expresso por opiniões e atitudes, de um individuo que recursa a igualdade de direitos e deveres entre gêneros sexuais, favorecendo e enaltecendo o sexo masculino sobre o feminino.

Patriarcado: Diante da palestra denomina se no qual os homens exercem uma opressão sobre as pessoas do sexo feminino, apropriando se por meios pacíficos ou violentos da sua forma produtiva a e de reprodução.

Sintetizando que o machismo é o principal fato desta covardia institucionalizada, sendo estupido, ignorante e prepotente. E o patriarcado, sendo o sujeito de opressão e privilégios entre os homens.

Foi exposto também citando o feminismo, pois trata se de uma luta pelo direito da igualdade entre homens e mulheres, importante ressaltar que não se contrapõe ao machismo, estando sempre em evolução, pois aos longos dos séculos, especialmente no ocidente, já tivemos vários tipos de feminismo, sendo um deles a aprovação dos votos e a mulher ser a própria dona de seu corpo, sendo um feminismo social e econômico, devido a elevação da economia de um país perante os trabalhos femininos.

Destaca se também que para desconstruir o machismo é preciso começar desconstruindo os estereótipos de gênero e, para isso precisamos entender como homens e mulheres são construídos socialmente.

Passada a palavra ao Juiz de Direito Dr. Vitor Umbelino, iniciou se com o agradecimento a todos, em especial a Dra. Sandra Teodoro, citando a ser referência e fonte de inspiração a todos.

Dr. Vitor iniciou debatendo quanto a questão da violência de gênero, sendo quase impossível trata desse assunto, sem fazer uma distinção clara, quanto a sexo e gênero, estando relacionada a relação de poder, subordinação, hierarquia, exploração da mulher pelo outro.

A violência de gênero, precisar estar claro, pois quando se fala em violência doméstica, falamos em violência de gênero, tratando se premente associado essa questão com a questão de gênero, pois a violência sempre ocorre, sendo a vítima mulher.

Fora destacado também, quanto a relação de gênero, a relação de poder, envolver subordinação entre o machismo e o patriarcado.

A violência psicológica, ela consiste também em um ataque invisível a direitos humanos, assim definidos por tratados internacionais e direitos fundamentais previsto na CF, pois é um meio de atingir de forma dolorosa alguns direitos fundamentais entre as mulheres.

Fora destacado pelo Juiz de Direito também, quanto a Convenção de Belém do Para em 1994, onde fora definido que a violência contra a mulher como qualquer ato ou conduta baseada no gênero, que cause morte, dano, ou sofrimento físico, a mulher, tanto na esfera pública como na esfera privada.

Destaca se ainda, quanto a discriminação da violência psicológica, da violência física e da violência sexual, por entender que a violência contra a mulher inclui a violência física, sexual e psicológica (At. 2º), incluindo assim, entre os direitos humanos das mulheres, o direito a que se respeite sua integralidade física, psíquica e moral (Art. 4º).

Passada a palavra ao Dr. João Felipe, o mesmo iniciou cumprimentos a todos, iniciando sobre a importância do Judiciário, quanto aos assuntos debatidos no tema principal da palestra.

Quanto a analise do Dr. João Felipe, o mesmo a todo momento especificou quanto a atuação do Poder Judiciário, quanto as diferenças de gênero, e na questão da violência a mulher como num todo.

Antes da conclusão de encerramento, a Desembargadora Dra. Sandra Teodoro, tomou posse da palavra, demonstrando gratidão aos palestrantes, agradecendo sobre o tema e também sobre o tema proposto no decorrer das palestras, demonstrando total encantamento e satisfação com todos.

III. ELABORAÇÃO DE TEXTO, MÍNIMO DE 2 PÁGINAS, COM BASE EM DOUTRINA E JURISPRUDÊNCIA SOBRE O ASSUNTO QUE FOI TRATADO NA PALESTRA ESCOLHIDA.

17° Semana pela Paz em Casa - Violência Psicológica

        

Citamos que quando falamos em violência contra a mulher, podemos dizer que a primeira coisa que se vem à mente é um tapa, soco ou um empurrão, mais não é apenas a agressão física que define em relacionamento violento. Citamos ainda uma forma mais objetiva e subjetiva de violência sendo esta a psicológica. Destaca se que caso a mulher venha a se sentir constantemente sem autoestima, é humilhada, diminuída, sofre ameaças verbais e tem medo de dar opinião, pode estar sendo acometida da violência psicológica.