Ética na Magistratura ou Profissional do Juiz

Ética na Magistratura ou Profissional do Juiz

O comportamento do Juiz na sociedade

​A figura do juiz é de fundamental importância para a pacificação dos conflitos sociais, é ele que tem o papel de aplicar determinada lei a um caso, visando uma solução justa, o juiz é o direito feito homem.

​A ética profissional de um juiz não brota espontaneamente, é o fruto de um esforço do humano para estabelecer princípios que normatizem a conduta das pessoas, grupos, comunidades, segundo um critério de bem e de justiça, a magistratura é mais que uma profissão, ao ser investido nas funções jurisdicionais, o juiz agrega a si a responsabilidade da imagem da instituição que representa, o juiz é um espelho social onde o jurisdicionado se mira e encontra justificativa para agir e de tal e qual forma, seu modo de ver deve ser crítico. Com o brilhantismo que lhe é peculiar, o juiz é o ser pacificador social e precisa ser respeitado pela coletividade.

​Segundo a Lei orgânica da Magistratura Nacional onde organizam-se regras para o exercício desta profissão, especificamente em seu Art.35, dispõem-se sobre os deveres dos magistrados onde se dá ênfase a independência, a imparcialidade, a transparência, a integridade pessoal e profissional, a diligência e dedicação, a cortesia e a prudência, o sigilo profissional, o conhecimento e capacitação, a dignidade, a honra e o decoro.

​É fundamental a magistratura brasileira cultivar princípios éticos, pois o juiz também tem função educativa e exemplar de cidadania, entendendo-se a necessidade dos magistrados incrementarem a confiança da sociedade em sua autoridade moral fortalecendo assim, a legitimidade do poder judiciário através da excelência da prestação de serviços públicos e da distribuição da justiça.