A APLICAÇÃO DE SÉRIES TEMPORAIS PARA PREVISÃO DA INFLAÇÃO ATRAVÉS DO ÍNDICE GERAL DE PREÇOS DO MERCADO (IGP-M
Por: Gislene Vasconcelos • 6/6/2022 • Trabalho acadêmico • 3.192 Palavras (13 Páginas) • 132 Visualizações
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, ATUARIA
E CONTABILIDADE CURSO DE FINANÇAS
GISLENE DA SILVA VASCONCELOS
APLICAÇÃO DE SÉRIES TEMPORAIS PARA PREVISÃO DA INFLAÇÃO ATRAVÉS DO ÍNDICE GERAL DE PREÇOS DO MERCADO (IGP-M)
FORTALEZA 2018
GISLENE DA SILVA VASCONCELOS
APLICAÇÃO DE SÉRIES TEMPORAIS PARA PREVISÃO DA INFLAÇÃO ATRAVÉS DO ÍNDICE GERAL DE PREÇOS DO MERCADO (IGP-M)
Trabalho apresentado para a disciplina de Análise de Séries Temporais ministrada pelo Prof. Dr. Leandro de Almeida Rocco.
FORTALEZA 2018
Gráfico 1 | − Estatísticas descritivas ................................................................................... | 09 |
Gráfico 2 | − Resultado da previsão ................................................................................... | 16 |
Gráfico 3 | − Valores observados X Valores previstos ...................................................... | 16 |
Tabela 1 | − Identificação dos modelos.............................................................................. | 10 |
Tabela 2 | − Teste ADF ..................................................................................................... | 13 |
Tabela 3 | − Autocorrelações ............................................................................................. | 14 |
Tabela 4 | − Critérios de Akaike ....................................................................................... | 14 |
Tabela 5 | − Correlograma dos resíduos ............................................................................ | 15 |
SUMÁRIO
- INTRODUÇÃO 6
- REVISÃO DE LITERATURA 7
- BASE DE DADOS 9
- METODOLOGIA 9
4. 1 Modelo Autoregressivo de média móvel (ARMA) 9
4. 2 Box- Jenkings 10
4. 2.1 Identificação 10
4. 2.2 Critérios de informação 11
4. 2.3 Estimação 11
4. 2.4 Verificação 12
4. 2.5 Previsão 12
- DESCRIÇÃO E ANÁLISE DE RESULTADOS 13
- CONCLUSÃO 17
- REFERÊNCIAS 18
INTRODUÇÃO
É indiscutível que a Inflação é um dos temas mais discutidos dentro das análises da Economia Brasileira. Segundo Vasconcellos, a inflação é um aumento contínuo e generalizado no nível geral de preços, provocando perda no poder aquisitivo da moeda, ou seja, o dinheiro passa a valer cada vez menos, sendo assim necessário possuir uma quantidade maior para adquirir a mesma cesta de bens de consumo.
Existem diversos índices que são usados para o cálculo da inflação, como por exemplo, índice nacional de preços ao consumidor amplo (IPCA), índice nacional de preços ao consumidor (INPC), índice geral de preços – mercado (IGP-M), entre outros. O presente trabalho objetiva observar e realizar previsão sobre o comportamento da inflação levando em consideração o Índice Geral de Preços do mercado (IGP - M), que é calculado pela Fundação Getúlio Vargas. O cálculo é realizado mensalmente, utilizando dados coletados entre vinte e um (21) do mês anterior ao dia vinte (20) do mês corrente.
Este é composto por três índices básicos, o Índice de preço por atacado, cuja porcentagem na composição é de 60% e tem por objetivo medir o ritmo evolutivo de preços praticados no nível de comercialização atacadista; Índice de preço por consumidor que corresponde a 30% e objetiva medir a variação de preços de bens e serviços que formam o conjunto de despesas das famílias, ou seja, este é responsável por mensurar o poder de compras das famílias; e o Índice Nacional de Custo de Construção, que tem porcentagem na composição 10% e seu objetivo é apurar a evolução dos custos das construções habitacionais.
Para a realização da observação e previsão da inflação através do IGP-M, o presente trabalho além desta introdução conta com mais cinco seções, revisão de literatura acerca das contribuições empíricas; base de dados utilizadas para a modelagem; metodologia; descrição e análise dos resultados e por fim conclusão a respeito do exposto.
REVISÃO DE LITERATURA
Bresser Pereira (1984) afirma que a inflação no Brasil pode ser considerada como um instrumento de transferência de renda dos setores politicamente mais fracos, ou seja, seria a transferência dos setores considerados economicamente mais fracos, para os setores mais fortes. Discute o papel do Estado diante da inflação, afirmando que este vive em constante contradição, pois busca combater a inflação e ao mesmo tempo atender às pressões inflacionarias do grupo tidos como dominantes.
Segundo o autor, para ter fonte de inflação transferência de renda o Estado pode incorrer em déficit por conta do subsidio aos grupos dinâmicos e depois emitir; aumentar o crédito para financiar e não controlar as formas de controles de preços em benefícios dos grupos oligopolistas. O principal ponto defendido é que a inflação brasileira não é compreendida na sua totalidade, e que isto faz com que as autoridades monetárias não consigam atingir as metas estabelecidas e consequentemente os resultados esperados.
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