A Análise Econômica Vulcano
Por: Natalie Teixeira • 9/10/2019 • Relatório de pesquisa • 1.611 Palavras (7 Páginas) • 233 Visualizações
QUESTÃO 1 – DIAGNÓSTICO DO CENÁRIO EXTERNO
Analisando o cenário externo, a economia mundial mostra-se em grande parte
em meio a uma crise, com crescimento econômico abaixo do esperado, onde apenas a
China se destaca fortemente, demonstrando aspectos de crescimento favoráveis em
relação aos demais países.
Com consumidores comprando menos, as empresas são levadas a reduzirem
também seus preços na tentativa de alavancar o consumo, sendo assim serviços e
produtos sofrem queda, que é o que está com ocorrendo com os Estados Unidos e UEE
neste cenário, que sem vêm em frente a um risco deflação, gerada pela recessão
econômica, o que pode levar a uma fase onde o problema só aumentará e se tornara
mais difícil de reverte-lo num curto prazo.
Neste cenário, China ganha espaço para crescer em sua economia, com médias
de crescimento acima das médias mundiais, por já estar a anos se preparando e se
posicionando em setores de base, com taxas de juros baixas, facilitando o acesso ao
dinheiro, com força em relação ao mundo, tendo condições para suprir diversas
demandas exteriores, abrindo ser um considerado um bom parceiro para Vulcano.
Já o Japão, tem enfrentado aumento nos preços ao longo do tempo, de forma
lenta, mantendo certa estabilidade econômica, garantindo ainda a existência de
confiança na economia do pais, com os consumidores depositando dinheiro em bancos a
longo prazo, com objetivo de não ter a desvalorização de seu dinheiro.
Não tão diferente da situação do Japão, porém pior e sem um cenário promissor,
a Rússia demostra inflação alta, o que acarreta na desvalorização de sua moeda, grave
impacto aos consumidores e nos investimentos nos setores produtivos. Está num
período onde o clima econômico se mostra desfavorável para o pais, gerando aumento
da especulação, além também do aumento do desemprego e das taxas de juros.
As negociações sobre o futuro do Reino Unido, após a decisão de não fazer mais
parte do bloco econômico da UE, tem gerado preocupações e desconforto, pois os
investidores se retraem frente a um cenário de incerteza e poucos avanços nos últimos
tempos. O status da City leva a questões de acordos de mercado, tendo impacto tanto
para o Reino Unido quanto para a União Europeia, que terão de rever os acordos
comerciais que antes eram de livre comércio.
Falando sobre a Alemanha, a crise no governo de coalizão demonstra mais um
cenário onde se mostra uma crescente divisão na União Europeia, colocando em risco o
cenário politico, frente a tantas incertezas que tem se demonstrado.
Já na Itália e seu governo populista de direita, tem os títulos públicos sofrendo
aumento, ou seja, elevando o custo de rolagem de sua divida publica. Sendo assim,
aumentando também o risco de não honrar com o pagamento de suas dividas. Tal
divida apresenta risco não só internamente para o pai, como para a moeda europeia, por
ter alguns bancos como credores.
Desfrutando do cenário critico internacional, mais um vez vê-se a China tem
forçado e investido em garantir influencia sobre países menos favorecidos e com pouco
destaque externo, como é o caso da África e do Oriente Médio. Sendo assim, China vem
com ideias de criação de zonas econômicas especiais em tais regiões, por exemplo, com
o objetivo de puxar capital externo para formar indústrias que capazes de exportar
produtos com maior valor tecnológico agregado, além de mão de obra ser mais barata e
das matérias primas exploradas nesses países, o que pode gerar instabilidades
comerciais no futuro entre os países e seus parceiros.
A venda de carros elétricos se mostra promissora, com ideias que geram um
impacto ambiental menor, garantindo maior sustentabilidade, com a redução de CO²,
por exemplo, garante que o investimento em tal segmento pode trazer grandes retornos
positivos para economia da China, apesar do Japão também apostar no fortalecimento
dessa nova forma de energia para o pais.
Mais uma vez, a China pode garantir espaço em meio a fase em a América
Latina em seus principais países, enfrenta de populismo desenvolvimentista, demonstra
que os governos de Argentina e Brasil precisam ter um maior gasto para manter suas
economias ativas, forçando os mercados internos, na busca pela recuperação econômica
frente as politicas que os países sofreram ao longo do tempo, mas que perduram seus
impactos até o momento atual.
Tratando-se de Cuba e Venezuela, os países demandam do mercado
internacional. Cuba retornou para o regime capitalista, como grande sucesso teve a ideia
de seu governo de aumentar a aposta sobre o turismo, que tem dado certo, garantindo
um espaço frente ao mercado externo. Já a Venezuela, fortemente impactada pela guerra
civil, tem se mostrado dependente do comercio internacional, após a grave situação que
enfrentou.
De um modo geral, o cenário internacional para Vulcano, não se mostra tão
atrativo e seguro, um momento muito difícil, em que as decisões devem ser tomadas
com cautela máxima, porém há oportunidades para o pais, principalmente possíveis
parcerias com a China que tem demonstrado crescimentos expressivos e aparentemente
sólidos no momento.
QUESTÃO 2 – DIAGNÓSTICO DO CENÁRIO POLÍTICO
Antes de iniciar o diagnóstico do cenário político é necessário discutir sobre os
conceitos a respeito do sistema parlamentarista, no caso de Vulcano muito próximo ao
italiano, o qual o presidente possui mais representatividade em relação a outros
sistemas, sendo quem detém o poder efetivo é o parlamento, que dividi o papel entre
chefe de Estado (presidente) e o chefe de governo (primeiro ministro). Nessa forma de
governo é eleito e formado o parlamento e não um único partido político, podendo
apresentar representatividade divergente de ideais em diversos âmbitos. Portanto
coexistem o presidencialismo e o parlamentarismo, o poder legislativo é bicameral
perfeito no qual o parlamento é composto pela Câmara dos Deputados e o Senado da
República. Para estas duas casas os políticos são eleitos com voto popular.
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