A Covid na Economia

No dia 31 de dezembro de 2019, ocorreu o primeiro alerta do governo

chinês sobre o Covid-19, e agora já matou milhares de pessoas e se espalhou

por cinco continentes, configurando a pandemia. No dia 26 de fevereiro foi

confirmado o primeiro caso do novo coronavírus no Brasil. Partindo desse

pressuposto, será analisado os impactos desse vírus no país, associado à 4

Princípios da Economia, sendo eles, respectivamente: pessoas enfrentam

tradeoffs; o custo de alguma coisa é do que você desiste para obtê-la; as

pessoas racionais pensam na margem e pessoas respondem a incentivos.

O Primeiro Princípio da Economia diz que pessoas enfrentam tradeoffs,

ou seja, tomadas de decisões. Percebe-se que, o governo se encontra nessa

situação, pois quando ocorre o fechamento de todos os comércios

não-essenciais para evitar a disseminação do coronavírus como forma de

prevenção, essa estratégia afeta diretamente a economia do país. Prova disso,

segundo um estudo do Centro de Macroeconomia Aplicada da Escola de

Economia de São Paulo projetou-se o impacto da pandemia do coronavírus na

atividade econômica brasileira, de que o PIB brasileiro poderá recuar em 2020

até 4,5%. Por outro lado, caso o Brasil não tivesse declarado nenhuma medida

de isolamento, o número de infectados seria cerca de 187 milhões de pessoas,

com 1,15 milhão de mortos. Por consequência disso, o governo brasileiro

vivencia um momento delicado para tomar decisões, visto que terá que

balancear o isolamento social e a queda da economia.

O Segundo Princípio da Economia traz que o custo de alguma coisa é

do que você desiste para obtê-la. Com a pandemia o país presencia o

princípio, dividido entre a segurança populacional ou evitar uma recessão

econômica, haja vista que com a quarentena ocorre uma crise que provém da

baixa circulação de pessoas e da moeda. Tal fato que comprova isso, de

acordo com dados publicados pela Organização Internacional do Trabalho, o

coronavírus pode aprofundar a pobreza no Brasil, com um volume extra de 14

milhões de trabalhadores em situação de miséria. Dessa forma, é mostrado

pelo princípio que nada vem de graça, e as consequências sociais e

econômicas que a pandemia irá trazer requer uma análise criteriosa para

tomada de decisões, sempre pensando no que se pode perder.

O Terceiro Princípio da Economia fala que as pessoas racionais pensam

na margem. Visto a necessidade das pessoas permanecerem em isolamento

social, elas se encontram na situação de respeitar a quarentena ou ignorar

totalmente as ordens. De acordo com esse princípio é necessário que a

população pense nos benefícios marginais e nos custos marginais, ou seja,