A Empresa Casas Bahia
Resenha: A Empresa Casas Bahia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: libra10 • 1/5/2013 • Resenha • 3.750 Palavras (15 Páginas) • 856 Visualizações
ANÁLISE DO MODELO ESTRATÉGICO DAS CASAS BAHIA: o sucesso de vender
bem
Maria Elaine Avelisio da Costa1
, Renata Cunha1
, Roberto Silva1
, Vilma da Silva
Santos2
, Edson Aparecida de Araújo Querido Oliveira3
1 Pós-graduado em MBA em Gerência Financeira e Controladoria - Programa de Pós-graduação em
Administração - PPGA - Universidade de Taubaté – Rua Visconde do Rio Branco, 210 Centro - 12020-040 –
Taubaté/SP – Brasil – elaine@unicred-taubate.com.br - olivcunha@bol.com.br-
roberto.silva@masoneilan.com
2 Professora do Programa de Pós-graduação em Administração - PPGA - Universidade de Taubaté – Rua
Visconde do Rio Branco, 210 Centro - 12020-040 – Taubaté/SP – vilma70@gmail.com
3
Orientador - Professor do Programa de Pós Graduação em Administração - PPGA - Universidade de
Taubaté – Rua Visconde do Rio Branco, 210 Centro - 12020-040 - Taubaté/SP - Brasil – edson@unitau.br
Resumo: A estabilização da economia experimentada após um período de grande inflação, permitiu às
empresas de um modo geral, expandir-se nestes 14 anos da era do Real, com o surgimento de um grande
número de conglomerados empresariais em todos os setores, dentre eles o comércio varejista; depois de
duas décadas, podemos observar que o setor apresentou fortes mudanças, com o surgimento de grandes
redes de varejo, com vendas crescentes impulsionadas pelo aumento do número de consumidores que
ascenderam ao mundo do consumo. Nesse contexto, para a análise da gestão empresarial das lojas Casas
Bahia, realizou-se uma pesquisa bibliográfica exploratória com estudo de caso, concluindo que a rede
varejista do polonês Samuel Klein, na contramão de todas as técnicas de gestão modernas, sobrevive e
lidera este mercado com uma folga imensa, e com o diferencial principal de ser um vendedor voltado às
pessoas de baixa renda, que em geral não conseguem comprovar renda. Com isso veremos qual o segredo
do sucesso da empresa num mercado considerado, por muitas companhias, de alto risco pela propensão à
inadimplência dos consumidores, mas que consumiu R$ 372 bilhões de reais em 2003.
Palavras-Chave: Vendas. Sucesso. Mercado.
Área do Conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas.
Introdução
A empresa tem gestão familiar, e não abre mão
disso; apesar de ser considerada ultrapassada,
este tipo de gestão tem dado certo na empresa,
apesar dos percalços ocorridos durante a sua
existência.
Em 1997, durante um período de crise, a
empresa, enfrentando problemas de liquidez e
desconfiança dos agentes do mercado (bancos e
fornecedores), foi obrigada a efetuar algumas
correções em sua rota, revisando o giro dos
estoques de 60 para 45 dias, fechando lojas
deficitárias, e demitindo mais de 2.000
funcionários. Isto causou um clima de
desconfiança no mercado, que passou a
questionar o endividamento e os números
apresentados pela empresa, chegando alguns
bancos a fechar as portas para a companhia.
Com uma estrutura extremamente fechada, o
seu fundador, pela primeira vez, se viu obrigado a
abrir a empresa para uma auditoria externa.
Segundo especialistas, o seu crescimento, com a
aquisição de diversas empresas, neste período foi
construído em cima de dívidas, o que não era visto
com bons olhos pelos seus credores.
Esta abertura, na verdade, ocorreu por
orientação do Unibanco, que alguns meses depois
coordenou uma operação de lançamento de
debêntures no valor de US$ 250 milhões, que
foram recomprados pela empresa num prazo de
dois anos.
Apesar deste pequeno detalhe, a empresa
continuou apostando na sua fórmula de sucesso,
que se concentra em vender para a população de
baixa renda, com 85% das vendas financiadas.
A empresa procura ser sempre fiel às suas
tradições e não desvia o foco do que realmente
interessa, que é vender em grandes quantidades e
a preços competitivos com fartura de crédito a
população de baixa renda.
Metodologia
A pesquisa teve como base o levantamento
bibliográfico exploratório e, a partir disso, foi
desenvolvida um estudo de caso com base num
“case” das Casas Bahia. XII Encontro Latino Americano
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