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A FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO CAPITALISMO

Por:   •  6/6/2018  •  Resenha  •  585 Palavras (3 Páginas)  •  241 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS – CCSo

CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS

FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO CAPITALISMO

ALUNA: REGIANE SARAIVA VIEIRA, MAT.: 2017023210.

Capítulo I – A Primavera dos Povos:

No primeiro capítulo de A Era do Capital, Hobsbawm discorre acerca das revoluções ocorridas na década de 1840, conhecida como a Primavera dos Povos. Mais uma vez, esta revolução aconteceu na França, desta vez, no governo de Luís Felipe. Alguns países, dentre eles a Itália, Húngria, Áustria e Alemanha, aproveitando o ensejo, acompanharam o levante francês.

        Os movimentos revolucionários eram de cunho liberal, com ideais libertários sustentados também a partir de tempos difíceis, como o período de 1845 a 1846, onde as dificuldades de se obter resultados positivos na agricultura, resultou em uma grande crise econômica no setor agrícola e na indústria, dando base a movimentos que exigiam autonomia nacional dos envolvidos.

        Quando houve a publicação d’O Manifesto Comunista, de Karl Marx e Engles, as ideias contidas nele, serviram como uma espécie de incentivo para a busca de formas de acabar com a dominação burguesa sobre os proletários.

        Além das revoluções também surgiram as contrarrevoluções que partiram da classe dominante, classe burguesa, que ao perceber que o levante popular estava desorganizado e apresentando uma liderança frágil, incentivou o esvaziamento do mercado.

        Apesar de todos os ideais defendidos por essas revoluções, a primavera dos povos, não conseguiu originar uma nova era na política nem na economia, no entanto, mostrou para a burguesia a força da classe trabalhadora e como eles tinham capacidade de defender seus interesses e ideais.

        

Capítulo II – A Grande Expansão:

        A grande expansão foi resultado da junção de capital barato e um rápido aumento nos preços, o que levou satisfação aos que buscavam lucros. Para Hobsbawm, isso fora fruto de um liberalismo econômico, da expansão de ferrovias, expansão dos mercados capitalista e da consolidação do padrão monetário internacional.

        Em A Grande Expansão, Hobsbwam põe em voga um crescente potencial produtivo da indústria capitalista, que por sua vez, acabara de descobrir a estrada de ferro e através desta descoberta, se multiplicou e fez com que as nações fossem envolvidas por uma economia que girava em torno do capital.

        A grande quantidade de ouro disponível facilitou que ocorresse uma situação monetária estável e segura, o que facilitou o comércio internacional, apesar de os Estados Unidos permanecer em um modelo protecionista, e assim, seus mercados acabavam por se apoiar no mercado interno protecionista e com pouquíssimas exportações, indo contra a grande quantidade de tratados de livre comércio que diminuíam as tarifas entre as nações que davam liberdade ao comércio.

        O potencial tecnológico industrial que parecia vasto, mostraram seus limites em meados de 1870. Com o boom econômico no início da década de 1870, as bolsas operavam com alta e a produção de ferro e aço estava a todo vapor.

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