A Nudges e Sustentabilidade: Uma Revisão da Literatura

                  PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ[pic 1]

                               PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E INOVAÇÃO

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA - PIBIC

RELATÓRIO FINAL

NUDGES E SUSTENTABILIDADE

BEATRIZ JUK COUTINHO

ÂNGELA CRISTIANE SANTOS POVOA

                                        CIÊNCIAS CONTÁBEIS - EN

NUDGES E SUSTENTABILIDADE

Relatório Parcial apresentado à Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação, Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica, sob orientação do Prof. Ângela Cristiane Santos Povoa

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO        9

1. OBJETIVOS        10

1. REVISÃO DE LITERATURA        11

1. MATERIAIS E MÉTODO        11

1. RESULTADOS        12

1. DISCUSSÃO        14

1. CONSIDERAÇÕES FINAIS        14

8.   REFERÊNCIAS        16

RESUMO

Introdução: Nudging é um método comparativamente moderno de influenciar o comportamento das pessoas de forma sustentável sem afetar seus princípios. O empurrão pode ser usado para ajudar os indivíduos a tomar melhores decisões para o meio ambiente ou seu bem-estar. Nudge está direcionando gentilmente o comportamento das pessoas na direção desejada sem empregar um “chicote” (nudge) ou na coerção. Em vez disso, enquanto gentilmente cutuca, prepara-se a circunstância de decisão de tal maneira que a conclusão desejada seja a alternativa mais simples ou mais atraente. O conhecimento de nudging permite o desenvolvimento de novos tipos de instrumentos de política e medidas que podem ajudar no uso ambientalmente amigável (Oksana Mont, Matthias Lehner, Eva Heiskanen, 2014). Objetivos: Avaliar como o posicionamento de Nudges Sustentáveis também conhecidos como Green Nudges, pode influenciar o comportamento econômico governamental e dos indivíduos. Materiais e Método: A presente pesquisa trata-se de um estudo de abordagem qualitativa, tendo como base dados secundários e pesquisas no campo de Nudges, Green Nudges e Sustentabilidade. Na pesquisa será avaliado os impactos comportamentais econômicos da aplicação de Nudges quanto ao reconhecimento e impacto no âmbito de sustentabilidade, utilizando Artigos e Reports dentro desta área. Resultados: Nudge é uma ferramenta conceito que tem um grande muito potencial para melhorar o meio ambiente (Thaler & Sunstein, 2008) pois o ecossistema é um assunto que afeta a todos e suas repercussões impactam todo o planeta. Considerações Finais: foi possível perceber a importância do posicionamento dos Nudges e a sustentabilidade na sociedade em geral. Com isso, observando suas tomadas de ações assim diversificando o impacto no desempenho financeiro de empresas, do governo e indivíduos.

Palavras-chave: Resumo. Iniciação Científica. PUCPR. Nudges. Sustentabilidade.

INTRODUÇÃO

A economia há muito tempo procura entender o comportamento dos agentes econômicos na tentativa de elucidar as decisões e preferências dos consumidores, apesar de nunca ter sido enfatizada a relevância da psicologia dos agentes, devido à crença de que as decisões são tomadas principalmente na análise de custo-benefício (Stigler, 1961).

Nudge é um subcampo/conceito da economia comportamental criado pelo economista Richard Thaler e pelo professor de Direito Cass Sunstein, no livro “Nudge: Improving Decisions about Health, Wealth, and Hapiness”. Onde se estuda e desenvolve táticas de persuasão e que reconhece como um determinado indivíduo irá agir durante um processo de tomada de decisão. Como resultado de estudos realizados pela economia em colaboração com a psicologia, o elemento de aplicação prática do Nudge enfatiza que os seres humanos são impactados de acordo com o que os cerca, como indivíduos, meio ambiente e etc.

O desenvolvimento do Nudges não é apenas respaldado pelas pesquisas científicas mais recentes no campo da Economia Comportamental, mas também é de baixo custo e demonstrou sua capacidade de atingir os objetivos declarados. Recentemente, entidades corporativas e públicas expressaram interesse no uso de Nudges para uma variedade de objetivos (Sunstein 2014).

Nos últimos anos, houve um aumento considerável na necessidade de evolução de uma atitude sustentável e ecologicamente responsável entre as pessoas, mercado e autoridades governamentais. Este estudo se apoia na necessidade de incentivar os agentes econômicos e indivíduos a adotarem estratégias sustentáveis que promovam a preservação ambiental, e pretende investigar a aplicação de Green Nudges para induzir comportamentos ambiental e ecologicamente sustentáveis.

A grande contribuição desta pesquisa de aspectos comportamentais dentro de um quadro econômico sustentável é o caminho que será traçado para a tomada de decisão ao possibilitar o crescimento de um senso crítico que promova autonomia sem a retirada do direito de escolha.

É por isso que há necessidade de ampliar a discussão do assunto no Brasil, já que os esforços de implementar Nudges e Green Nudges ainda são escassos e pouco compreendidos. Pesquisas que abordam o tema têm um grande campo de desenvolvimento a ser conquistado dentro do país e meio acadêmico.

2.  OBJETIVO(S)

Avaliar como o posicionamento de Nudges Sustentáveis também conhecidos como Green Nudges, pode influenciar o comportamento econômico governamental e dos indivíduos. Esta pesquisa é baseada em uma revisão da literatura sobre táticas de nudging em várias situações políticas.

3.   REVISÃO DE LITERATURA

           Nudges são medidas não restritivas que alteram e perturbam o ambiente para ajudar o público a fazer julgamentos melhores ou mais eficazes. Modificações na 'arquitetura de escolha', tentam direcionar os indivíduos para uma certa mudança de comportamento, ao mesmo tempo em que excluem opções alternativas ou interferem no livre arbítrio. Nudging vai além do método verbal comum, muitas vezes afetando o comportamento sempre que as decisões são tomadas. Os Green Nudges são uma estratégia de persuasão suave e agradável para incentivar o comportamento sustentável nos indivíduos (Thaler, R. H. & Sunstein, C. R. 2008).