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A REGRESSÃO TERAPÊUTICA

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Por:   •  9/10/2013  •  Tese  •  1.670 Palavras (7 Páginas)  •  281 Visualizações

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A REGRESSÃO TERAPÊUTICA

Muito se tem falado, hoje em dia, sobre esse novo método terapêutico, baseado na revivência de fatos do passado, seja dessa ou de outras encarnações. Cada terapeuta de regressão tem a sua concepção e seus objetivos e existem muitas maneiras de trabalhar com o passado. Não fazemos a pessoa recordar apenas até o final do trauma, isso faz com que ele melhore bastante, mas pode ficar sintonizada aí, nesse ponto. Pelo Método ABPR de regressão, a pessoa regredida recorda desde o fato traumático até o seu final, continua recordando até a sua morte, o seu desencarne, recorda ter subido para o Plano Astral, até tudo ter passado e referir estar sentindo-se muito bem (Ponto Ótimo). Ou seja, na nossa regressão, a pessoa recorda uma encarnação passada e o período inter-vidas subsequente. A recordação vai desde o trauma até o desencarne, e a pessoa é incentivada a continuar contando, a sua subida para o Astral, até chegar lá e, muitas vezes, isso ainda não é suficiente, pois mesmo lá, ainda sente a dor, a tristeza, a raiva, o medo, etc. Então, incentivamos a continuar relatando, até nos mostrar que, lá no período inter-vidas, está melhorando, melhorando, tudo vai passando, aquele medo que sentia, aquela raiva, aquele sentimento de rejeição, aquela solidão, a dor da facada, do tiro, etc., até que percebamos que ela recordou que tudo aquilo passou, que está sentindo-se muito bem. Aí vamos preparando o final da sessão, dizemos a ela, por exemplo, que então pode relaxar, que está bem, que ela pode acessar outra situação do seu passado ou receber alguma orientação, alguma instrução, dos seus Mentores, aguardamos alguns minutos para termos certeza que está sintonizada no Astral, se notarmos ou ela referir que acessou outra vida passada, a regressão continua. Se receber uma orientação, uma instrução, pode nos relatar ou guardar para si.

Uma regressão é a rememoração do passado onde a pessoa ainda ficou sintonizada, e devemos fazê-la rememorar desde o trauma até quando estava sentindo-se bem lá no Astral. É fácil fazer isso, é só levar a recordação até o desencarne naquela vida e incentivar a continuação do relato, nos contando o que acontece... após sair do corpo... para onde vai... agora que é um Espírito... que pode subir... o que acontece? Escutamos relatos maravilhosos da subida, do Plano Astral, e ela ficará sintonizada num momento bom, de libertação, e não logo após o trauma quando, frequentemente, ainda sentia dor, medo, tristeza, solidão, raiva, insegurança, etc.

Baseamo-nos no princípio de que as nossas memórias encontram-se em nossos corpos sutis e então incentivamos um relaxamento profundo na pessoa que vai regredir, para não sentir tanto o seu corpo físico, e em seguida incentivamos uma elevação de sua frequência, o que proporciona um mais fácil acesso aos seus Mentores Espirituais, que lhe oportunizam um retorno ao seu passado. O relaxamento é normal, a pessoa deitada, de olhos fechados, o ambiente com pouca luz, silencioso, a música em volume médio, sentamos ao seu lado e vamos falando devagar, com voz baixa (mas não sussurrando), incentivando o relaxamento, solta teu corpo aí no colchão... relaxa a testa... os olhos... a boca... o queixo... todo teu corpo... como se fosse dormir... como se teu corpo fosse desaparecendo... e vamos entrando em sintonia com nossos Amigos Espirituais... com os teus Amigos Espirituais... pedindo a eles que estejam conosco... que te ajudem a encontrar no teu passado... nas tuas memórias... fatos que ainda estejas sintonizado... etc., etc. Depois que percebemos que a pessoa está bem descontraída, bem relaxada, incentivamos a elevação de sua freqüência: Então vai subindo.......... subindo......... crescendo, te expandindo.......... te sente crescendo....... como um balão que vai inchando......... que vai inflando........... expandindo......... ocupando essa peça toda........ subindo........... crescendo........ te expandindo... e podes ultrapassar essa peça... ir para o céu......... para o infinito........... subindo........... subindo............ crescendo..........., etc. Geralmente, em 10 a 20 minutos a pessoa acessa uma encarnação passada.

Devido ao incentivo à elevação da freqüência, à expansão da Consciência, a ocorrência de vivências no Plano Astral e o encontro com Mestres, Orientadores, parentes desencarnados, etc., é muito grande. As pessoas descrevem o seu desencarne, a “subida”, a chegada ao Plano Astral, com a descrição das áreas de natureza, as pessoas de roupas claras, os Hospitais, as Escolas, os grupos de estudo, etc., e os relatos são extremamente semelhantes aos encontrados nos livros espíritas sobre o assunto. Falam nas colônias, cidades, o trabalho e o estudo realizado lá por seus habitantes, o processo de reencarnação, as reuniões, os Ministérios, os planejamentos das encarnações, etc.

Talvez a existência de cidades no Astral seja como uma imaginação real, uma realidade ilusória, para que não nos sintamos perdidos lá em cima, flutuando, sem um referencial, a nossa mente cria uma realidade semelhante à que trazemos daqui da Terra, e então imaginamos/vemos cidades, jardins, hospitais, escolas, pessoas vestidas, etc. e isso, para nós, é real, mas na verdade podem ser criações da nossa mente para que possamos lá, nos sentir referenciados. E os Seres Superiores quando enviam orientações para cá, a respeito desse assunto, dizem isso também, para que nos sintamos mais seguros quanto à nossa subida... Ao chegarmos lá em cima e quando estamos lá, realmente vemos e vivenciamos essa realidade, mas, talvez, ela não seja realmente real e sim imaginada e criada por nós. Ou, talvez, exista tudo isso mesmo, criado pela imaginação dos Seres superiores que lá habitam, ou seja, eles criam, com seu poder mental, essa realidade, semelhante à que temos aqui na Terra para que nos sintamos mais amparados pela realidade similar a que deixamos aqui. Mas, de qualquer maneira, os relatos, as descrições, das pessoas em regressão, desencarnadas, chegando lá em cima, é similar à dos livros espíritas.

O período intra-uterino, os relatos a respeito dos pais, o que eles falam, sentem, planejam, etc., a sua descrição, a casa, o nascimento, a vontade de nascer logo, muitas vezes, a vontade de não nascer, um suicídio intra-uterino, em que uma pessoa regredida dizia que não estava mais aguentando

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