A grande depressão de 1928
Por: Ian Félix de Souza • 26/5/2017 • Trabalho acadêmico • 1.617 Palavras (7 Páginas) • 532 Visualizações
FACULDADE UNIÃO DE CAMPO MOURÃO – UNICAMPO[pic 1]
Carlos Augusto Bathke
Edilson de Souza Viana
Gregório Tavares
Ian Félix de Souza
A GRANDE DEPRESSÃO DE 1929.
(Trabalho de Economia)
Campo Mourão
2016
Carlos Augusto Bathke
Edilson de Souza Viana
Gregório Tavares
Ian Félix de Souza
A GRANDE DEPRESSÃO DE 1929.
(Trabalho de Economia)
Trabalho acadêmico apresentado para obtenção de nota parcial no 1º semestre do curso de Gestão para a disciplina de Economia da Faculdade União de Campo Mourão – UNICAMPO
Campo Mourão
2016
SUMÁRIO
1 Introdução.....................................................................................................04
2 A grande depressão de 1929.......................................................................05
2.1 Causas da crise...........................................................................................06
2.2 Efeitos no Brasil...........................................................................................07
3 A solução.......................................................................................................08
4 Conclusão......................................................................................................09
Referência bibliográfica .................................................................................10
1 Introdução
Durante a Primeira Guerra Mundial que ocorreu de 1914 a 1918, os Estados Unidos foram os principais fornecedores dos países europeus, exportando grandes quantidades de produtos industrializados, alimentos e também de empréstimos financeiros.
No pós-guerra em 1920 os Estados Unidos tornaram-se uma grande potência econômica, visto que sua indústria produzia quase 50% de toda produção industrial do mundo.
Por quase toda a década de 20 a prosperidade econômica gerou nos norte-americanos um clima de euforia e de consumo desenfreado, gerando um estilo de vida aonde viver bem significava consumir cada vez mais.
Porém no final da década de 20 a produção atingiu um ritmo de crescimento muito maior do que a demanda por seus produtos, gerando uma crise de superprodução.
No ano de 1929 os Estados Unidos foram abalados por uma grande crise econômica que repercutiu no restante do mundo, pois ocorreu a queda da Bolsa de Valores de Nova York, gerando assim uma grave crise interna e um alto índice de desemprego.
2 A grande depressão de 1929
A crise da economia norte-americana que ficou conhecida popularmente como A grande depressão, ofereceu uma grande ameaça ao sistema capitalista, sendo considerado como o pior e mais longo período de recessão econômico do século XX.
Durante o período da grande depressão, os Estados Unidos eram governados pelo presidente Herbert Hoover e pelo primeiro-ministro Richard Bennett. Desde 1927 a economia americana vinha experimentando uma forte onda especulativa do mercado financeiro, aonde a esperança no lucro certo das empresas incentivava a população a investir sua renda, tanto que algumas pessoas venderam suas próprias casas para comprar ações na bolsa de valores atrás de lucro fácil e teoricamente seguro.
Formaram uma classe média beneficiada pela baixa dos preços dos alimentos, concessão de crédito e aumento salarial, podendo assim ter um padrão de vida conhecido como American way of life (estilo de vida americano), que constituía basicamente em possuir uma casa recheada de eletrodomésticos e um bom carro na garagem.
Esse período ficou conhecido como os “Loucos Anos 20”, pois o consumo aumentou, a indústria criava novos bens de consumo, clubes, danceterias e cinemas viviam cheios.
Era um cenário com muitos empregos, preços baixos, elevada produção na agricultura e indústria, além da facilitação do crédito pelos bancos, mantendo assim o poder de compra americano, aonde na maior parte das vezes a aquisição de bens como automóveis, eletrodomésticos e imóveis eram realizadas através de pagamentos em prestações que incentivou o consumismo desenfreado.
Além disso, vários países tinham sua balança comercial arraigada na onda de consumo e concessão de empréstimos feitos pelos cofres dos Estados Unidos, pois quando a Primeira Guerra Mundial chegou ao fim, alguns países europeus estavam com suas economias enfraquecidas, enquanto os Estados Unidos cresciam cada vez mais, lucrando com a exportação de alimentos e produtos industrializados.
Em decorrência disso a produção norte-americana se acostumou com esse crescimento, aumentando dia após dia, principalmente entre os anos de 1918 e 1928.
A crise se anunciou ainda em 1928, quando ocorreu uma queda generalizada nos preços agrícolas internacionais, mas teve como fato marcante a crise financeira detonada pela quebra da Bolsa de Valores de Nova York em 24 de outubro de 1929, provocando um efeito em cadeia, derrubando também outras bolsas.
2.1 Causas da crise
As principais causas da crise estão ligadas a desregulamentação da economia que permitiu uma superprodução, principalmente de gêneros alimentícios e produtos industriais.
A indústria cresceu muito, porém o poder aquisitivo da população não acompanhava esse crescimento. Aumentava o número de indústrias e diminuía o de compradores, aonde em pouco tempo várias delas faliram visto que a capacidade de consumo não absorvia esse crescimento, gerando grandes estoques de produtos. Percebendo a diminuição do consumo, o setor produtivo passou a investir e produzir menos, compensando seus prejuízos com a demissão de funcionários.
Além disso os países europeus lutavam com dificuldades para reconstruir a Europa arrasada pela guerra e com isso foi se reorganizando, procurando atualizar seus parques industriais para reduzir as importações norte-americanas.
Dessa forma foram geradas inúmeras demissões e a redução de salários, diminuindo ainda mais o consumo que acabou forçando a diminuição dos preços. Muitos bancos que emprestaram dinheiro faliram por não serem pagos, diminuindo a oferta de crédito e prejudicando empresários que acabaram encerrando as suas atividades.
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