ANÁLISE DE VIABILIDADE ECONÔMICA NA AQUISIÇÃO DE UM NOVO EQUIPAMENTO EM UM INDÚSTRIA ALIMENTÍCIA
Por: Carlos Sostisso • 13/4/2019 • Pesquisas Acadêmicas • 2.730 Palavras (11 Páginas) • 266 Visualizações
Pontifícia Universidade Católica do Paraná[pic 1]
ESCOLA POLITÉCNICA
CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
CARLOS SOSTISSO
GUILHERME MOURA
GIOVANE VALES
Análise de viabilidade econômica na aquisição de um novo equipamento em um indústria alimentícia
TOLEDO[pic 2]
2018[pic 3]
CARLOS SOSTISSO[pic 4]
GUILHERME MOURA
GIOVANE VALES
Análise de viabilidade econômica na aquisição de um novo equipamento em um indústria alimentícia
Trabalho apresentado à disciplina de Engenharia Econômica do Curso de Graduação em Engenharia de Produção da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, como requisito parcial de avaliação da disciplina.
Orientador: Prof. Edineia Lopez da Cruz Souza.
Toledo, novembro de 2018.[pic 5][pic 6]
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 4
2.1 FLUXO DE CAIXA 4
2.2 TAXA MÍNIMA DE ATRATIVIDADE 5
2.3 VALOR PRESENTE LÍQUIDO 6
2.4 TAXA INTERNA DE RETORNO 7
2.5 PAYBACK 7
2.5.1 Payback Simples 8
2.5.2 Payback Descontado 8
3 ANÁLISE DA INDÚSTRIA/SETOR 8
4 COLETA DE DADOS 9
5 REFERÊNCIAS 10
INTRODUÇÃO
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Para a realização de uma análise de viabilidade econômico-financeira é necessário saber e aplicar alguns conceitos da Engenharia Econômica. Será apresentado alguns conceitos essenciais, métodos e aplicações práticas da Análise de Investimento para a tomada de decisão.
INVESTIMENTO
Segundo Keynes (1985), o termo investimento é utilizado para designar uma compra de um ativo por uma empresa ou por um indivíduo. Por vezes, o alcance do termo é limitado à compra de um ativo na Bolsa de Valores, mas também se fala de investimentos em imóveis, máquina s e estoques de produtos acabados ou não, ou seja, a compra de um bem de capital de qualquer espécie.
No momento que o empresário decide fazer um investimento ou obter um bem de capital, aquele adquire o direito ao fluxo de rendas futuras que espera obter da venda de seus produtos, enquanto durar esse capital. Convém chamar a essa série de renda esperada do investimento (KEYNES, 1985).
De acordo com Woiler e Mathias (1996), o projeto de investimento é um conjunto de informações internas e/ou externas à empresa, coletadas e processadas com o objetivo de analisar-se (e, eventualmente, implantar-se) uma decisão de investimento. Nestas condições, o projeto não se confunde com as informações, pois ele é entendido como sendo um modelo que, incorporando informações qualitativas e quantitativas, procura simular a decisão de investir e suas implicações.
Análise de viabilidade
Para se tomar uma decisão, é necessário analisar suas vantagens e desvantagens. Segundo Brom (2007), uma decisão satisfatória é aquela considerada viável, realista e que aperfeiçoa os processos empresariais, proporcionando avanços a empresa. Assim, quando se realiza uma escolha, esta deve ser baseada na lógica e numa análise criteriosa das opções.
Portanto, a análise de investimento é desempenhada para verificar se a decisão a ser tomada será viável ou não. De acordo com Fassima et al (2006), os métodos mais citados em sua pesquisa foram: Payback (Tempo de Retorno), TIR (Taxa Interna de Retorno) e VPL (Valor Presente Líquido) e o Índice de Lucratividade. Este autor também cita o índice de rentabilidade como sendo um método matemático de análise com uma grande frequência de uso.
Nesse contexto, existem muitas variáveis que podem afetar o desempenho de um negócio. Por isso, um estudo de viabilidade econômico-financeira ocupa posição de destaque (OLIVEIRA, 1982).
FLUXO DE CAIXA
Para Zdanowicz (2000), o fluxo de caixa é o instrumento que permite demonstrar as operações financeiras que serão realizadas pelas empresas, facilitando a análise e a decisão de comprometer os recursos financeiros, de relacionar o uso das linhas de créditos menos onerosas, de determinar o quanto à organização dispõe de capital próprio, bem como utilizar as disponibilidades da melhor forma possível.
Para Cavalcante (2006), toda ação realizada por uma empresa resume-se na entrada ou saída de dinheiro. E nesse jogo de entra e sai que o fluxo de caixa mostra sua importância, pois nos ajuda a perceber bem antes quanto vai falta ou sobrar recurso.
O fluxo de caixa de projetos de investimentos pode ser classificado como fluxo de caixa convencional e fluxo de caixa não convencional. O primeiro seria um desembolso inicial seguido de uma série de entradas, podendo ser anuais e iguais (GITMAN, 2004).
Figura 1. Exemplo de um fluxo de caixa convencional[pic 7]
Fonte: Cléber da Costa Miranda, 2009.
Já o fluxo de caixa não convencional, seria um desembolso inicial seguido por uma série de entradas e saídas (GITMAN, 2004).
Figura 2. Exemplo de fluxo de caixa não convencional.
Fonte: Cléber da Costa Miranda, 2009.[pic 8]
TAXA MÍNIMA DE ATRATIVIDADE
Segundo Casarotto Filho e Kopittke (2010), “ao se analisar uma proposta de investimento deve ser considerado o fato de se estar perdendo a oportunidade de auferir retornos pela aplicação do mesmo capital em outros projetos”. Eles também afirmam que a TMA pode ser definida como sendo “a taxa de juros equivalente à rentabilidade das aplicações correntes de pouco risco”.
...