SIMULANDO UMA VERIFICAÇÃO DE VIABILIDADE ECONÔMICA PARA IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA DE PRODUÇÃO ORGÂNICA DE ARROZ NA REGIÃO SUL DO BRASIL
Pesquisas Acadêmicas: SIMULANDO UMA VERIFICAÇÃO DE VIABILIDADE ECONÔMICA PARA IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA DE PRODUÇÃO ORGÂNICA DE ARROZ NA REGIÃO SUL DO BRASIL. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Valdecir1976 • 9/1/2013 • 3.547 Palavras (15 Páginas) • 1.212 Visualizações
FACULDADES ADAMANTINENSES INTERGRADAS
SIMULANDO UMA VERIFICAÇÃO DE VIABILIDADE ECONÔMICA PARA IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA DE PRODUÇÃO ORGÂNICA DE ARROZ NA REGIÃO SUL DO BRASIL
Valdecir M. B.; BRUNA P. V.; ALEXANDRE P.J.; MICHELE V.; RAFAEL R. M.
2º ano de Engenharia Ambiental
Ecossistemas Terrestre, Aquático e Interfaces
ADAMANTINA – SP
2009
Valdecir M. B.; BRUNA P. V.; ALEXANDRE P.J.; MICHELE V.; RAFAEL R. M.
SIMULANDO UMA VERIFICAÇÃO DE VIABILIDADE ECONÔMICA PARA IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA DE PRODUÇÃO ORGÂNICA DE ARROZ NA REGIÃO SUL DO BRASIL
Trabalho extra-classe apresentado ao Departamento de Engenharia Ambiental da FAI como requisito parcial para conclusão de curso de Engenharia Ambiental sob orientação da Prof. Dra. Jaqueline Haddad Machado
ADAMANTINA – SP
2009
INDICE
1. Introdução
2. Metodologia
2.1. Levantamento de dados
2.2. Pesquisa de mercado
2.3. Situação exemplo
2.4. Projeto proposto: produção de arroz orgânico.
2.4.1. Definição
2.4.2. Referencia Normativa e Técnicas de Manejo
2.4.2.1. Análise de Solo
2.4.2.2. Descontaminação do Solo
2.4.2.3. Período de Transição
2.4.2.4. Certificação
2.4.3. Produtividade, custos e preço de venda
2.5. Analise econômica de projetos.
2.5.1. Fluxo incremental.
2.5.2. Valor Presente líquido (VPL)
2.5.3. Período de recuperação do capital – Payback period
3. Resultados
3.1. Payback period
3.2. Valor presente liquido (VPL)
4. Análise dos Resultados
5. Considerações Finais
6. Referencia Bibliográfica
ADAMANTINA – SP
2009
1.Introdução
Há décadas, cientistas e analistas ambientais tem apontado que o nosso avanço econômico é produzido à custa de um preço muito alto. A gigantesca oferta de bens e serviços – inimagináveis pelas gerações anteriores – é simplesmente insustentável em termos de meio ambiente. Desde a publicação, em 1962, do clássico Primavera Silenciosa, da jornalista americana Rachel Carson, o assunto é debatido em diversas reuniões internacionais patrocinadas pela Organização das Nações Unidas (ONU). O Relatório Brundtland – mais conhecido como Nosso Futuro Comum -, elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) em 1987, conceitualiza a idéia de economia sustentável e defende a urgência de sua adoção. Ao contrário da economia predatória, que utiliza os recursos como se fossem infindáveis, a versão sustentável considera o impacto da produção sobre o ambiente, anulando-o (LAMBERT; et. al.: 2008).
A problemática oferecida pela Professora da disciplina “Ecossistemas Terrestre, Aquático e Interfaces” em nosso curso de Engenharia Ambiental, está no cultivo de arroz irrigado na Região Sul do Brasil, tem contribuído para a degradação de banhados e lagoas de água doce, em função do uso de agrotóxicos e fertilizantes nas lavouras. Considerando que, segundo Dias (2007), o aumento da consciência ambiental em todo mundo, está consolidando-se um novo tipo de consumidores, chamados de ‘verdes’, nosso grupo de trabalho entende como alternativa encontrada ao problema dos Banhados da Região Sul, seja a substituição do manejo tradicional do arroz irrigado pela produção orgânica, uma vez que, segundo Gallon; et. al. (2002), esse mercado promissor para todos os tipos de organização mostra uma nova estruturação também da gestão social, uma vez que, aumentando o número de empresas e a rentabilidade das existentes, há uma tendência maior para a empregabilidade, como também para o empreendedorismo. Ou seja, novas oportunidades de negócios, para o mercado, facilitam inclusive a introdução dos Sistemas de Gestão Ambiental (SGA). Sabe-se, entretanto, que tem sido um tema para discussões, pois existem algumas afirmações contrárias pela disparidade entre lucro e conscientização ambiental.
Isto se deve ao fato de práticas de gestões sustentáveis gerarem, segundo KLEYNER (2007), ativos não físicos - chamados intangíveis -, que muitas vezes passam despercebidos, no balanço patrimonial da empresa, contabilizados apenas como despesas. Obviamente que, de acordo com Canziani; Guimarães (2006), a implantação ou não de um projeto, depende de sua viabilidade econômica, financeira, ambiental, política e social. Para Canziani; Guimarães (2006), o principio econômico da avaliação de projetos é que os recursos são escassos e, por isso, devem ser empregados em investimentos que contribuam para a viabilidade de longo prazo da empresa e, ao mesmo tempo, que proporcionem rentabilidade ao menos semelhante ao custo médio ponderado do capital desta empresa.
Este trabalho experimentará, fazer uma verificação de viabilidade econômica utilizando os métodos de VPL (Valor Presente
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