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AS QUESTÕES - CHAVE DA ECONOMIA

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Por:   •  1/10/2013  •  Tese  •  1.300 Palavras (6 Páginas)  •  2.745 Visualizações

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A INTERAÇÃO DOS AGENTES ECONÔMICOS

AS QUESTÕES - CHAVE DA ECONOMIA.

São consideradas questões chave da Economia: a eficiência produtiva; a eficácia alocativa; a justiça distributiva e o ordenamento institucional.

a) EFICIÊNCIA PRODUTIVA: é a questão chave que diz respeito à mobilização dos fatores de produção de que todas as economias dispõem, independentemente de seus estágios de desenvolvimento e de seus padrões culturais.

Todas as nações dispõem dos mesmos recursos, ainda que em estágios diferenciados de desenvolvimento. E todas se defrontam com a exigência de mobilizá-los segundo os máximos padrões possíveis de eficiência.

A razão essencial da busca por EFICIÊNCIA PRODUTIVA decorre de que os recursos são escassos, no sentido de que o suprimento de todos eles é finito ou limitado. Além disso, o conceito econômico de escassez tem a ver com as ilimitáveis necessidades sociais.

Estas superam a dotação de recursos: os agentes buscam sempre ampliar seus níveis de satisfação, através de maior suprimento e de maior variedade de bens e serviços. Mais ainda: buscam produtos de qualidade cada vez mais apurada e de desempenho cada vez mais avançado. Ao mesmo tempo, procuram aprimorar os recursos e empregá-los, de tal forma que se minimizem as taxas ocorrentes e ociosidade e desemprego e se maximizem os retornos.

Neste sentido, a busca pela EFICIÊNCIA PRODUTIVA pressupõe, pelo menos, as seguintes condições:

Utilização de todos os recursos disponíveis, no sentido de que não se observe a indesejável ocorrência de quaisquer formas de subemprego ou desemprego. Esta condição implica AUSÊNCIA DE CAPACIDADE OCIOSA. Usualmente, é conceituada como PLENO-EMPREGO.

Mobilização e combinação dos recursos disponíveis sob PADRÕES ÓTIMOS DE DESEMPENHO e de ORGANIZAÇÃO DO PROCESSO PRODUTIVO, no sentido de que não se observe subaproveitamento do potencial máximo disponível.

Conceitualmente, a eficiência produtiva é alcançada quando, além de estarem plenamente empregados e não ociosos, os recursos mobilizados estão operando no limite máximo de seus potenciais.

b) EFICÁCIA ALOCATIVA: Dado o conflito entre a escassa disponibilidade de meios e a multiplicidade crescente de necessidades a atender, não basta que os recursos estejam empregados segundo padrões de máxima eficiência produtiva: este é um requisito necessário, mas não suficiente. Além dele, coloca-se a questão da EFICIÊNCIA ALOCATIVA, que diz respeito à ESCOLHA DOS BENS E SERVIÇOS FINAIS, DE CONSUMO E DE ACUMULAÇÃO, QUE A ECONOMIA PRODUZIRÁ.

Sendo escassos os recursos e ilimitáveis as necessidades manifestadas pela sociedade é conceitualmente impossível produzir todos os bens e serviços requeridos para satisfazer a todas as necessidades sociais efetivamente existentes e a todos os desejos individuais latentes. ESCASSEZ IMPLICA ESCOLHAS. E

EaD – Economia Aplicada – material de apoio

Montagem Prof.º MSc. Pedro R. Lima – Fontes Diversas Página 2

escolhas implicam CUSTOS DE OPORTUNIDADE – expressão que, neste caso, tem a ver com os desejos e as necessidades que deixam de ser atendidos sempre que outros são priorizados.

LIMITAÇÃO DE MEIOS, MULTIPLICIDADE DE FINS, PRIORIZAÇÃO DOS FINS QUE SERÃO ALCANÇADOS e decisões sobre as ALTERNATIVAS DE EMPREGO DOS MEIOS. Esses quatro pontos fundamentais dos modernos conceitos de economia têm tudo a ver com a questão chave da EFICÁCIA ALOCATIVA.

EFICÁCIA ALOCATIVA está associada, a escolhas socialmente eficazes, que reproduzem as escalas de preferências da sociedade, por determinadas combinações de bens e serviços finais, privados e públicos. Afinal, as diferentes combinações de produtos finais que uma moderna economia pode produzir, deve existir uma que atende, em grau ótimo, as aspirações e às prioridades sociais.

Atuando como agente econômico, o governo reduz o poder aquisitivo da sociedade, por tributos diretos e indiretos. Com a receita tributária, investe em infra-estrutura econômica e social e na produção de bens e serviços públicos e semipúblicos. Sobre os padrões de sua atuação podem ser levantados vários pontos intimamente ligados à questão da EFICIÊNCIA ALOCATIVA.

Conceitualmente, considera-se que o resultado da ação produtiva preenche as condições da EFICÁCIA ALOCATIVA quando.

- O processo de alocação dos recursos tende a uma ESCALA DE PRIORIDADES que satisfaça às EXIGÊNCIAS MÍNIMAS requeridas pelos diferentes grupos sociais da nação. Afinal, por serem escassos os recursos, certamente não será possível atender à totalidade dos desejos manifestados por todos os grupos sociais. Mas considerar-se-á eficaz o processo de escolha sempre que existir uma cesta mínima de bens e serviços à qual presumivelmente, todos possam ter acesso, antes que produtos menos essenciais sejam produzidos.

- Satisfeitas as requisições mínimas vitais da sociedade, os recursos ainda disponíveis são destinados à produção de um conjunto dado de produtos cuja diversificação seja suficientemente ampla, abrangendo as demais exigências manifestadas pela sociedade.

c) A JUSTIÇA DISTRIBUTIVA é a terceira questão chave da economia. O preenchimento das condições das duas outras questões não constitui condição suficiente para uma justa distribuição do produto social. A eficiência produtiva limita-se ao pleno emprego dos recursos. A eficácia alocativa diz respeito à otimização do processo de escolha sobre o que produzir. Já a justiça distributiva tem a ver com a estrutura de repartição da renda agregada.

Esta terceira questão-chave diz respeito a uma das mais controversas

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