Analise da contribuição da atividade seguradora no crescimento econômico de Moçambique
Por: 21345 • 8/2/2019 • Projeto de pesquisa • 3.885 Palavras (16 Páginas) • 291 Visualizações
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Índice
CAPITULO I: INTRODUÇÃO 3
1.1. Apresentação, Contextualização e Delimitação do Tema 3
1.2. Apresentação eFormulação do Problema 5
1.3 Objectivos da Pesquisa 5
1.4 Hipóteses de Pesquisa 6
CAPITULO II: REVISÃO DA LITERATURA 7
2.1. Conceitos Principais 7
2.2. Determinantes do Crescimento Económico 8
2.3. Caracterização dos Determinantesdo Crescimento Económico 9
2.3.1. Capital físico 9
2.3.2 Capital Humano 9
2.3.3 Progresso Técnico 10
2.4. Relação entre a Actividade Seguradora e o Crescimento Económico 11
CAPÍTULO III: METODOLOGIA DE PESQUISA 14
3.1. Classificação da pesquisa 14
3.1.1. Quanto aos objectivos 14
3.1.2. Quanto aos Procedimentos Técnicos 14
3.1.3 Estratégia de Abordagem do Problema 14
3.2. Instrumentos de colecta de dados 15
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 16
CAPITULO I: INTRODUÇÃO
Apresentação, Contextualização e Delimitação do Tema
O presente trabalho tem como área geográfica a República de Moçambique e teremos um período compreendido entre (2005-2016)
No presente trabalho pretende-se falar da actividade seguradora em Moçambique, mas concretamente da sua contribuição no crescimento económico do país. A elevação do crescimento e do desenvolvimento de um país é feita através da intermediação financeira, que compreende a banca e os seguros. Não obstante, estudos empíricos sobre esta área focam-se principalmente no sector bancário e o sector segurador em Moçambique é amplamente ignorado. Embora com algum desenvolvimento da actividade, o facto de ser um sector pouco conhecido no seio moçambicano. É nesta ordem de ideias que surge a necessidade de analisar a contribuição da actividade seguradora no crescimento da Economia de Moçambique, sendo assim é importante primeiro conhecer o breve historial dos seguros. A própria palavra seguro já trás a ideia de protecção, prevenção, e previdência. Segundo Santos (1959, p.7), seguro é a protecção que se busca para se prevenir contra eventos aleatórios, fortuitos.
De uma ou de outra forma, mesmo sem ser através de contratos, o homem sempre procurou prevenir-se em relação a acontecimentos que pudessem afectar seu património ou sua vida. A necessidade de segurança é condição inerente a qualquer ser e, no caso do Homem, esta necessidade tem o tempo da memória. Desde os primórdios da humanidade, a protecção do ser e do ter constituem, sem dúvida a mais rudimentar forma de sobrevivência da espécie. Por esta razão, alguns processos tentando diminuir os prejuízos resultantes de diversos acidentes, fundamentalmente ligados ao comercio marítimo, começaram a ser criados ainda na antiguidade.
A história do seguroobedece quatro fases: a fase primitiva- a data da pré-história, onde se considera a protecçãomútua ou o mutualismo como principio fundamental do seguro. Nesta fase os homens se reuniam em grupos e eram solidários uns com os outros, ou seja, pessoas que tivessem uma perda(casa destruída, caca perdida, incapacidade de trabalho por acidente ou doença) eram socorridas pelos demais membros do grupo. Neste ambiente, a sobrevivência de um individuo isolado era impossível, e só o agrupamento em clãs e tribos podia oferecer protecção. A segunda fase da história do seguro – a fase intermediaria ou arcaica é marcada pela institucionalização comercial do principio da transferência de risco, embora a crença na sorte ainda moldasse as acçõesdos homens. A especialização ditada pela divisão de trabalho e pela exploração de competências individuais favoreceu o aparecimento de pessoas e empresas dispostas a assumir o risco dos outros. Com o crescente desenvolvimento mercantil verificado nas cidades italianas que se estendeu pela Europa, surge o primeiro contrato de seguro conhecido, em Génova,no ano de 1347, segundo o qual o segurador prometia o pagamento das mercadorias, em troca de recebimento de uma determinada quantia. Acompanhando a actividade comercial, o seguro, ainda que tomando várias formas irradiou para outras cidades europeias (Santos, 2007).
Os seguros de vida surgiram a partir do século XVII e desenvolveram-se durante os séculos XIX e XX, e por sua vez o seguro de acidentes de trabalho só foi conhecido na forma actual nos fins do século XIX. A responsabilidade por um acidente ocorrido durante a actividade profissional estava baseada na teoria jurídica da culpa. Desde então foi substituída em muitos países essa teoria pelo do risco profissional, o que deu lugar ao nascimento desta categoria de seguros. O seguro automóvel surgiu obviamente, com o surgimento do automóvel, assim como o aéreo com a utilização do avião.
Os seguros passaram a ser utilizados com finalidades financeiras, com a diversificação de actividades, surgindo o seguro como operação de capital. Deste modo, evoluiu-se de um risco com uma vertente esporádica, para uma indústria com finalidade lucrativa. Passa-se a considerar o risco associado ao cálculo probabilístico e ao risco de grandes números, recorrendo a praticas do seguro de larga escala seguindo regras matemáticas de previsão de sinistros.
Desde a primeira metade do século XX, a indústria dos seguros tem realizado em todo o mundo o seu desenvolvimento e em todos os países está regulamentada por leis especiais que muito tem contribuído para a confiança que hoje inspiram todas as empresas seguradoras, qualquer que seja a forma de constituição. Sem essa confiança não poderia existir o seguro, pois nem todas as pessoas dão dinheiro sem algo em troca. As sociedades de seguros, em troca dos prémios que recebem, somente podem dar ao segurado a confiança de que será devidamente indemnizado no caso de vir a sofrer o prejuízo que sua previdência lhe fez temer.
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