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Atividade Colaborativa Economia

Por:   •  11/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  899 Palavras (4 Páginas)  •  349 Visualizações

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 Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)[pic 3]

Disciplina: Economia

Curso: Tecnólogo em Gestão Financeira

Unidade de Ensino: Universidade Anhanguera de São Paulo – Santo André – Unidade 3.

Nome

RA

Atividade Colaborativa


Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)[pic 4]

Disciplina: Economia

Curso: Tecnólogo em Gestão Financeira

Unidade de Ensino: Universidade Anhanguera de São Paulo – Santo André – Unidade 3.

Atividade Colaborativa

Trabalho desenvolvido para a disciplina Economia, apresentado à Anhanguera Educacional como exigência para a avaliação na Atividade Colaborativa, sob orientação do tutor Péricles Mello Alves do Amaral.


[pic 5]

  1. Introdução:

A crise financeira de 2008 ficou mundialmente conhecida como a crise da bolha imobiliária ou crise do subprime e teve a sua origem da década de 1990. Nesse período o cenário norte-americano era de acelerado crescimento econômico, alavancados por avanços tecnológicos, ganhos de produtividade, oferta de créditos a juros baixos e preços estáveis, ou seja, a inflação estava controlada.

Justamente nesse movimento de expansão dos anos 90, é que ocorre a ampliação do crédito para famílias de renda menor com pior avaliação de risco e há um progressivo aumento do endividamento para aquisição das residências.

Após os ataques de 11/09/2001, as famílias norte-americanas passam a gastar menos temendo uma retração na atividade econômica. O então presidente George W.Bush, adota medidas para incentivar o consumo da população, reduzindo os juros e aumentando a oferta de crédito.

Muitas famílias adotam a prática do refinanciamento dos imóveis, mesmo antes de quitar a hipoteca, é possível contrair um novo empréstimo usando o mesmo imóvel como garantia. Dessa forma as famílias conseguem aumentar o volume de dinheiro disponível para o consumo de outros bens, como: eletrodomésticos e automóveis. Isso gera uma constante alavanca para o crescimento econômico, uma vez que a demanda interna está sempre aquecida.

Subprime nada mais é que um crédito de risco, onde os empréstimos subprime são concedidos à famílias que não têm propriedades para apresentar como  garantia, pessoas excessivamente endividadas e indivíduos com históricos de pagamentos em atrasos ou em total inadimplência.

  1. Processos de propagação da crise no âmbito mundial.

Em 15/09/2008, a crise atinge o seu ápse com a quebra do banco de investimentos Lehman Brothers. Na data, a instituição divulgou seu prejuízo trimestral de $ 3.900.000.000 e anunciou que estava a procura de um comprador, pedindo proteção judicial contra a falência. Essa e outras falências geram um efeito em cascata nos mercados globais, as ações são desvalorizadas, os mercados financeiros ficam congelados e os fluxos de empréstimos e de créditos são interrompidos.

Os efeitos imediatos na economia norte-americana não foram somente sentidos na esfera financeira, houve um período de grande recessão, queda no dinamismo, elevação do desemprego e da pobreza. Os EUA foram obrigados a enfrentar uma longa fase de afrouxamento monetário, injetando bilhões de dólares na tentativa de recuperar mercado interno.

A crise iniciada no mercado imobiliário norte-americano rapidamente se espalhou ao redor do mundo e isso porque os mercados e os sistemas financeiros são absolutamente interligados e a abertura das finanças em escala global alarga a abrangência geográfica das crises. Nesse sentido, todas as economias do mundo sentiram e ainda sentem os efeitos da crise de 2008.

  1. Principais consequências da crise

Após a crise, entre 2008 – 2012, estimasse que a dívida pública de 26 países tem aumentado $ 11.000.000.000.000. Logo após a crise financeira, a europa passou a viver uma crise fiscal.

Em todo o mundo, 30 milhões de postos de trabalhos foram eliminados e estimasse que 10% da população, ou seja, 500 milhões de pessoas vivem em lares onde ninguém está empregado. A Espanha foi um dos países mais violentamente afetados pela crise, muitas famílias receberam ordem de despejo, por não conseguir manter suas residências.

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