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Bioestatística

Por:   •  19/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.092 Palavras (9 Páginas)  •  294 Visualizações

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CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS – MODALIDADE LICENCIATURA

BIOESTATÍSTICA

Catiuscy Alves Rodrigues_6443286458_5ºPeríodo

Loyre Aline Gomes Sousa_6447280646_5ºPeríodo

Lucas José Machado Penido_7419638781_4ºPeríodo

Rafael Alexander S. Sousa_6244214525 – 5ºPeríodo

O Estudo da Estatística Na Área das Ciências Biológicas

Prof.ª: Renata Emiko

ANÁPOLIS – GO Abril/2015

Introdução

        

Na história do homem, todas as ciências têm suas raízes. A matemática originou-se do convívio social, das trocas da contagem, com caráter prático, empírico, utilitário.

O ramo da matemática aplicada chamado de Estatística teve uma origem semelhante ás demais. Desde antigamente, muitos povos já registravam vários dados como, por exemplo: O número de habitantes, número de nascimentos e óbitos, estimativa da riqueza social ou individual, distribuição territorial, cobrança de impostos, realização de inquéritos quantitativos e etc.

Grande parte das informações que temos hoje em dia se deve á descobertas feitas por acaso na antiguidade ou por necessidade sem aplicação de métodos. Quase todo acréscimo de conhecimento é resultante de estudos e observações.

A palavra ‘’Estatística’’ é derivada do termo latino “status” que significa estado foi introduzida por Achenwall na Alemanha, em 1748. Atualmente, a Estatística é encarada como uma ciência capaz de obter, prever, sintetizar e tirar inferências sobre dados. No século XVII na Inglaterra a Estatística era a “Political Arithmetic” (Aritmética do Estado), consistindo basicamente na análise de registros de nascimentos e óbitos, originando, posteriormente as primeiras tábuas de mortalidade.

ESTATÍSTICA: Uma Disciplina Científica

O propósito final de uma Instituição é ensinar, porém para que isto funcione , é necessário que todos os seus departamentos se comuniquem por uma linguagem padrão, e que seus objetivos sejam bem demarcados. No cotidiano escolar a Estatística é uma ferramenta indispensável para traçar de forma direta e objetiva os rumos que serão tomados dentro da Instituição, tanto na gestão escolar como no âmbito curricular. A história da estatística deixa claro que sua função é o levantamento de dados em determinada população, no qual se tem um objetivo e a busca por um resultado. Este resultado pode ser o valor relativo, absoluto, estimador, amostra, população, variável contínua, coleta direta ou indireta.

Durante a Idade Média ao século XVIII a Estatística foi descritiva em sua forma pura, coexistindo duas escolas: a escola dos matemáticos sociais que procuravam traduzir por leis a regularidade observada de certos fenômenos, de caráter econômico e sociológico e a escola descritiva alemã (cujo representante mais conhecido é o economista Gottfried Achenwall, professor na Universidade de Gottingen, considerado pelos alemães como o pai da Estatística).

As informações estatísticas são eficazes, concisas e específicas, fornecendo subsídios imprescindíveis para as tomadas racionais. Assim, a Estatística fornece ferramentas de grande importância para que as Instituições possam definir suas metas de forma mais correta, avaliar seu desempenho, identificar seus pontos fracos e atuar na melhoria de seus processos continuamente, assim sendo os investimentos terão um risco menor.

Os principais representantes da escola inglesa são: John Graunt (1620-1674), juntamente com William Petty (1623-1687), e o astrônomo Edmond Halley (1656-1742), que dá um novo rumo à Estatística, fazendo com que ela chegasse a ultrapassar um estado puramente descritivo, analisam-se os dados na procura de certas regularidades ou iregularidades, permitindo o enunciamento de leis e possibilitando previsões.

No século XVII durante o início do estudo sistemático dos problemas ligados aos fenômenos aleatórios, começou a se manifestar a necessidade do uso de instrumentos matemáticos, ágeis a analisar estes tipos de fenômenos. Pode-se datar dos fins do século XIX o desenvolvimento da Estatística matemática e suas aplicações, com Francis Galton (1822-1911), K. Pearson (1857-1936) e William Sealy Gosset (1876-1936), conhecido sob o pseudônimo de estudante.

A Estatística, no entanto, para ser reconhecida como uma disciplina científica, e não como uma disciplina puramente descritiva ou ideográfica, teve que esperar os cálculos das probabilidades se desenvolverem, que lhe viria a fornecer uma linguagem conceitual permitindo assim, a formulação de conclusões se baseando em regras indutivas. A introdução sistemática dos métodos estatísticos na investigação experimental é fruto dos trabalhos de K. Pearson e Sir Ronald Aylmer Fisher (1890-1962). A partir das conclusões de Pearson e Fisher o desenvolvimento da Estatística matemática, por um lado, e dos métodos estatísticos aplicados, por outro, têm sido tal que é praticamente impossível referir nomes.

Podemos dizer que a Estatística é uma ferramenta multidisciplinar, pois os conceitos estatísticos exerce profunda influência em grande parte dos campos do conhecimento humano. Métodos estatísticos vêm sendo utilizados no aprimoramento de produtos agrícolas, no controle do tráfego no desenvolvimento, de equipamentos espaciais, na previsão de surtos epidêmicos, no aprimoramento de processos de gerenciamento, tanto na iniciativa privada como na área governamental.

Como exemplos de aplicação da Estatística no nosso dia a dia, podemos citar os índices da inflação, de emprego e desemprego, divulgados e analisados pela mídia. A maior parte das informações divulgadas pelos meios de comunicação atuais são produtos de pesquisas e estudos estatísticos. O IBGE-Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, ao qual a Escola Nacional de Estatísticas está vinculada, é o órgão responsável por produzir as estatísticas oficiais que subsidiam estudos e planejamentos governamentais no Brasil.

A Estatística na prática pode ser empregada como ferramenta fundamental em várias outras ciências. Na área da medicina, por exemplo, a Estatística oferece a metodologia adequada possibilitando a decisão sobre a eficiência de um novo tratamento no combate à determinado enfermo. Na área da tecnologia, o advento da era espacial suscitou diversos problemas relacionados ao cálculo da posição de astronaves, sua solução depende fundamentalmente de teorias e conceitos estatísticos mais elaborados.

[este texto foi adaptado de acordo com a leitura das seguintes referências: CRESPO, Antonio Arnot. Estatística Fácil. 18ª ed. São Paulo: Saraiva, 2002. / RAUL CUORE, A Estatística no cotidiano escolar. ]

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