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Por:   •  27/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  691 Palavras (3 Páginas)  •  351 Visualizações

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O remorso é a única dor da alma, que nem a reflexão nem o tempo atenuam.

Madame de Staël

Quando eu tinha dez messes meus pais se separaram.

Quando eu fiz seis anos minha mãe foi morta a facadas em um asalto. Eu consegui sobreviver, mas levei uma facada na barriga e provavelmente não poderei ter filhos.

Eu costumava morar com minha avó materna, mas ela acabou falecendo a algumas semanas. Não tenho muito contato com o meu pai. Não me lembro muito de sua aparencia e nem de sua personalidade. Ele sempre me mandava presentes quando eu fazia aniversario e no natal. Eu sei que ele é muito rico, afinal, as joias que ele me mandava e alguns brinquedos não eram nada baratos.

Eu não tinha mais parentes vivos, então o juiz designou que minha guarda ficaria com o meu pai já que sou menor de idade. Isso significa que eu teria que me mudar e morar com um completo desconhecido para mim. Sim, meu pai é como um mero desconhecido. Isso não seria de fato tão ruim se eu não tivesse que sair da cidade aonde eu cresci para ir para outra. Para um outro país. Irei para outra escola. Terei que conviver com novas pessoas, e isso tudo é um saco!

Nunca pensei que sairia de Manchester no Reino Unido para morar em Los Angeles nos Estados Unidos. Sempre me imaginei envelhecendo e morrendo na Inglaterra. Nunca tive interece em sair daqui. É engraçado pensar que nesta exato momento estou em um avião preste a decolar rumo ao desconhecido. Tudo será novo e eu temo não me acostumar. Não sou boa com mudanças. Nunca fui.

Foram mais de dez horas de voo. Eu estava exausta e queria me jogar em uma cama e dormir o resto da minha vida. Eu nunca havia viajado de avião e posso confirmar que não foi uma experencia muito prazerosa. Houve uma turbulencia no meio da viagem e isso me assustou. Teria entrado em panico se uma senhora de meia idade semtada ao meu lado não tivesse dito que isso é comum. Não me acalmou por completo, mas não enlouqueci.

Eu já estava a quase cinco minutos esperando alguém aparecer com uma plaquinha ou algo assim. Eu sabia que meu pai não viria. Ele disse que estaria muito ocupado com o trabalho. Já estava desistindo de ficar parada no mesmo lugar quando avisto alguém com uma placquinha com o meu nome escrito: Jupiter Raymond. Eu sei que meu nome não é comum, mas minha mãe gostava muito das estrelas e dos planetas, então achou que o planeta Júpiter combinaria comigo. Ela definitivamente acertou. Todos dizem que sou fria como Júpiter, ou até mesmo mais fria ainda.

-Senhorita Raymond? - pergunta o velho senhor com a plaquinha. Ele parecia ser bem velho e tinha uma aparencia cansada - A senhorita se lembra de mim?

Olhei bem para ele e não consegui reconhece-lo de primeira, mas depois de alguns segundos minha mente clareou.

-Tio Joseph? - ele acentiu e eu o abracei. Ele não era o meu tio, mas é como se fosse. Ele é motorista do meu pai.

-Você cresceu muito desde a ultima vez. - ele pegou minhas malas e começou a andar em direção a saida do aeroporto.

-Já faz muitos anos que eu não vejo você

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