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CONCEITO MACROECONÓMICO

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Por:   •  3/12/2014  •  Relatório de pesquisa  •  3.472 Palavras (14 Páginas)  •  251 Visualizações

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ETAPA 3

CONCEITO DE MACROECONOMIA

A Macroeconomia trata da evolução da economia como um todo, analisando a determinação e o comportamento dos grandes agregados, como renda e produto nacionais, investimento, poupança e consumo agregados, nível geral de preços, emprego e desemprego, estoque de moeda e taxas de juros, balanço de pagamento e taxa de câmbio.

Ao estudar e procurar relacionar os grandes agregados, a macroeconomia não leva em conta o comportamento das unidades econômicas individuais, tais como famílias e firmas, a fixação de preços nos mercados específicos, os efeitos de oligopólios em mercados individuais etc. Essas são preocupações da Microeconomia. A Macroeconomia trata os mercados de forma global. Por exemplo, no mercado de bens e serviços, o conceito de Produto Nacional é um agregado de mercados agrícolas, industriais e de serviços; no mercado de trabalho, a Macroeconomia preocupa-se com a oferta e a demanda de mão-de-obra e com a determinação dos salários e nível de emprego, mas não se preocupa com diferenças em qualificação, sexo, idade, origem da forma de trabalho etc. Quando considera apenas o nível da taxa de juros, não são destacadas devidamente as diferenças entre os vários tipos de aplicações financeiras.

PRINCIPAIS OBJETIVOS DA MACROECONOMIA

• Pleno emprego de recursos;

• Estabilidade de preços;

• Distribuição de renda socialmente justa;

• Crescimento econômico.

As questões relativas ao emprego e à inflação são consideradas como conjunturais, de curto prazo, constituindo-se nas chamadas políticas de estabilização. Alguns textos colocam também como meta o equilíbrio no balanço de pagamentos, mas consideramos que esse não é um objetivo em si mesmo, mas um meio, um instrumento para atingir as quatro metas básicas acima.

Pleno emprego de recursos

Pode-se dizer que a questão do desemprego, que eclodiu principalmente a partir dos anos 30, é que permitiu um aprofundamento da análise da política econômica com o objetivo de fazer a economia recuperar o nível de emprego potencial. Para se ter uma idéia, o produto nacional dos Estados Unidos caiu, entre 1929 e 1933, 30% e a taxa de desemprego chegou a 25% da força de trabalho em 1933.

Destacou-se então o trabalho do economista inglês John Maynard Keynes, cujo livro A teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda (1936) representa um marco na história econômica e foi, principalmente, a partir de sua colaboração que a teoria e política macroeconômica começou a evoluir.

Estabilidade de preços

Define-se inflação como um aumento contínuo e generalizado no nível geral de preços. Por que a inflação é um problema? Porque a inflação acarreta distorções principalmente sobre a distribuição de renda, expectativas empresariais, mercado de capitais e sobre o Balanço de Pagamentos.

Costuma-se aceitar que um pouco de inflação é inerente aos ajustes de uma sociedade dinâmica, em crescimento. Efetivamente, a experiência histórica mostra que existem algumas condições inflacionárias inerentes ao próprio processo de crescimento econômico. Isso porque a tentativa de os países subdesenvolvidos alcançarem, de forma rápida, estágios mais avançados de desenvolvimento econômico dificilmente se faz sem que, também, ocorram tensões de custos que provocam aumentos no nível geral de preços.

Mesmos em países desenvolvidos, mostra-se que, quanto maior o nível de atividade econômica, mais os recursos produtivos tendem a ficar no limite de sua utilização, o que gera normalmente tensões inflacionárias. Daí a necessidade de políticas econômicas que tenham por objetivo a estabilidade do comportamento do nível de preços.

Distribuição de renda socialmente justa

A economia brasileira cresceu bastante entre o fim dos anos 60 e a maior parte da década de 70. Apesar disso, observou-se um aumento da disparidade de renda entre as classes de sociais. No Brasil, os críticos do chamado “milagre econômico” argumentam que piorou a concentração de renda no país nos anos 67/73 devido a uma política deliberada do Governo (a chamada “Teoria do Bolo”): primeiro crescer, para depois pensar em repartição da renda.

A posição oficial era a de que certo grau de aumento de concentração de renda seria inerente ao próprio desenvolvimento capitalista, que traz transformações estruturais (êxodo rural, com trabalhadores de pequena qualificação, aumento da proporção de jovens etc.). O economista Carlos Geraldo Langoni, da Fundação Getúlio Vargas do Rio de Janeiro, naquela época, defendia a tese de que, no desenvolvimento capitalista gera-se uma demanda por mão-de-obra qualificada, a qual, por ser escassa, obtém ganhos extras. Assim, o fator educacional seria a principal causa da piora distributiva. Mário Henrique Simonsen argumentava que havia “desigualdade com mobilidade”, isto é, o indivíduo permanece pouco tempo na mesma faixa salarial e tinha facilidade de ascensão. Isso seria um fator importante para a convivência com a má distribuição de renda.

É curioso observar que, naquele período, ocorreu maior concentração de renda, mas a renda média de todas as classes aumentou. O problema é que embora os pobres tenham se tornado menos pobres, os ricos ficaram relativamente mais ricos. Houve um aumento geral do padrão de vida, com todos melhorando, mas os “ricos” ficaram com a maior parte desta riqueza.

Crescimento Econômico

Quando ocorre o desemprego e a capacidade ociosa, pode-se aumentar o produto nacional por meio de políticas econômicas que estimulem a atividade produtiva. No entanto, feito isso, há um limite à quantidade que se pode produzir com os recursos disponíveis.

POLITICA FISCAL

Política fiscal reflete o conjunto de medidas pelas quais o Governo arrecada receitas e realiza despesas de modo a cumprir três funções: a estabilização macroeconômica, a redistribuição da renda e a alocação de recursos. A função estabilizadora consiste na promoção do crescimento econômico sustentado, com baixo desemprego e estabilidade de preços. A função redistributiva visa assegurar a distribuição equitativa da renda. Por fim, a função alocativa consiste no fornecimento eficiente de bens e serviços públicos, compensando as falhas de mercado.

Os resultados da política fiscal podem ser avaliados sob diferentes ângulos, que podem focar na mensuração da qualidade do gasto público bem como identificar os impactos da política fiscal no bem-estar dos cidadãos. Para tanto podem ser utilizados diversos indicadores para análise fiscal, em particular os de fluxos (resultados primário e nominal) e estoques (dívidas líquida e bruta). A saber, estes indicadores se relacionam entre si, pois os estoques são formados por meio dos fluxos. Assim, por exemplo, o resultado nominal apurado em certo período afeta o estoque de dívida bruta.

Resultado fiscal primário é a diferença entre as receitas primárias e as despesas primárias durante um determinado período. O resultado fiscal nominal, por sua vez, é o resultado primário acrescido do pagamento líquido de juros. Assim, fala-se que o Governo obtém superávit fiscal quando as receitas excedem as despesas em dado período; por outro lado, há déficit quando as receitas são menores do que as despesas.

No Brasil, a política fiscal é conduzida com alto grau de responsabilidade fiscal. O uso equilibrado dos recursos públicos visa a redução gradual da dívida líquida como percentual do PIB, de forma a contribuir com a estabilidade, o crescimento e o desenvolvimento econômico do país. Mais especificamente, a política fiscal busca a criação de empregos, o aumento dos investimentos públicos e a ampliação da rede de seguridade social, com ênfase na redução da pobreza e da desigualdade.

POLITICA MONETÁRIA

Política monetária é o controle da oferta de moeda (dinheiro) na economia, ou seja, o meio de estabilizar e controlar ao máximo os níveis de preços para garantir a liquidez ideal (equilíbrio) do sistema econômico do país. Para controlar a moeda e a taxa de juros as autoridades monetárias utilizam-se dos instrumentos diretos e indiretos: Recolhimento Compulsório, Redesconto Bancário, Operações com títulos Públicos, Controle e Seleção de Crédito e Persuasão Moral.

Existem dois tipos de política monetária, a ativa e passiva:

Política monetária ativa: o Bacen controla a oferta de moeda e, nesse caso, a taxa de juros oscila para determinar o equilíbrio entre oferta e demanda de moeda.

Política monetária passiva: o Bacen visa determinar a taxa de juros, seja pela taxa de redesconto ou de remuneração dos títulos públicos. Neste caso, deixa a oferta de moeda variar livremente para manter esta taxa de juros, ou seja, a oferta de moeda fica endogenamente determinada.

POLITICA COMERCIAL

Política comercial (também conhecida por política de comércio ou política de comércio internacional) é uma política governamental que rege o comércio com países terceiros. Trata-se das tarifas, subsídios ao comércio, quotas de importação, restrições voluntárias à exportação, restrições à criação de empresas de capital estrangeiro,regulamentação do comércio de serviços e outras barreiras ao comércio internacional.

CONCEITO DE MOEDA , TIPOS , FUNÇÕES E OS PRINCIPAIS CONCEITOS DE FORMA DE PAGAMENTO

Conceito de Moeda

No seu sentido mais lato, o termo moeda designa qualquer meio de pagamento ou meio de troca de aceitação generalizada, isto é, um activo que pode ser utilizado na troca para obtenção de produtos ou serviços. Inclui-se neste conceito as moedas metálicas e a moeda papel (geralmente designadas como notas) ou os depósitos mobilizaveis por cheque ou por cartão de débito ou de crédito.

Funções da Moeda

A moeda é geralmente definida pelas suas funções, as quais podem ser agrupadas em três grandes grupos:

Meio de troca: esta é sem dúvida a principal função da moeda e representa a capacidade da moeda para ser utilizada como meio de pagamento na aquisição de produtos e serviços. Sem a moeda, a alternativa seria a utilização de outros ativos efectuando a chamada troca directa com todos os inconvenientes que daí adviriam.

Unidade de conta: a função unidade de conta representa a utilização da moeda para medir o valor das coisas; a utilização da moeda como medida de valor conhecida de todos facilita imenso toda a actividade económica.

Reserva de valor: esta função da moeda representa a possibilidade da moeda ser utilizada para aforro, isto é, para ser guardada de forma a transferir capacidade de consumo para o futuro; a sua utilização deve-se ao baixo risco que lhe está associado embora apresente o inconveniente da perda de valor em contextos de inflação.

Tipos de moedas na atualidade

Moeda mercadoria

É aquela que possui “valor em si mesma”, podemos utilizar como exemplos clássicos, a grama do ouro e da prata, que em qualquer país do mundo irão possuir valor comercial e poderão ser trocadas por bens ou serviços.

Moedas de curso forçado

Classificado por conservador, a caderneta de poupança é muito conhecida, principalmente por poder ser feita por qualquer cidadão.

São aquelas cuja aceitação depende da força de um decreto governamental, esse tipo de moeda não possui valor em si mesmo, seu valor é apenas simbólico e sua aceitação depende do grau de confiabilidade que as pessoas nela depositam. Um exemplo deste tipo de moeda é o dinheiro, que por si só, não possui valor algum, a historia já demonstrou que em tempos de guerra as pessoas preferiam realizar suas negociações com alimentos do que com dinheiro.

Em nossa economia moderna nem sempre o dinheiro possui a forma das cédulas de papel com a qual estamos acostumados. Por meio das instituições bancarias ele também assume a forma de cheques, cartões de credito, cartas de crédito etc.

Os bancos emprestam o dinheiro de um cliente que não necessita imediatamente de seu deposito, para outro que por sua vez esta necessitando, e cobra juros por isso, sendo esta uma das principais formas de lucro das instituições bancarias.

A moeda utilizada nas transações bancárias denominamos moeda fiduciária, e sua transmissão e aceitação entre as pessoas, depende do grau de confiança que o primeiro cliente tem no ato de que ao depositar seu dinheiro em uma instituição bancaria ele poderá sacá-lo mais tarde quando lhe for necessário.

Relatório

O consumo total de combustíveis no Brasil deverá crescer entre 4 e 5 por cento em 2014, após um crescimento dessa grandeza em 2013, estimou nesta quarta-feira a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), durante evento no Rio de Janeiro.

Um crescimento no mesmo ritmo e com o mesmo perfil, com necessidade de importação de óleo diesel e gasolina para atender a demanda interna,

a necessidade de importação, enquanto o parque de refino da Petrobras é insuficiente para atender toda a demanda, dependerá do volume de produção etanol do país e também do crescimento da frota de veículos --a associação da indústria (Anfavea) estima um aumento de 1 por cento nas vendas em 2014.

O consumo total de combustíveis no país somou 136,210 bilhões de litros em 2013, alta de 5 por cento ante 2012, com aumento baseado em elevações da demanda de diesel (+4,6 por cento), gasolina C (+4,2 por cento) e etanol (anidro e hidratado), com avanço de 18,8 por cento.

As vendas de diesel, o combustível de maior consumo no país, somaram 58,489 bilhões de litros. A comercialização de gasolina C (com adição de etanol anidro) foi de 41,365 bilhões de litros.

Com o aumento do teor de adição de etanol anidro à gasolina A (para composição da gasolina C vendida ao consumidor) de 20 por cento para 25 por cento em maio de 2013, a demanda de etanol anidro automotivo aumentou 30,2 por cento", disse a ANP em nota.

O consumo de etanol hidratado (utilizado pelos veículos flex) no Brasil aumentou 9,5 por cento, para 10,78 bilhões de litros em 2013, permitindo um recuo nas importações de gasolina do país.

A maior oferta de etanol, com as usinas do centro-sul privilegiando a produção do biocombustível em detrimento do açúcar, reduziu a importação de gasolina em 2013 em 1,1 bilhão de litros, disse o superintendente de Abastecimento da ANP.

Para 2014, as primeiras indicações apontam para uma produção de etanol perto da estabilidade no centro-sul, em meio à quebra de safra de cana por conta do clima seco.

Já as importações de diesel em 2013 cresceram na esteira do crescimento do consumo. O Brasil elevou a importação de diesel em 2013 em cerca de 2,3 bilhões de litros ante 2012, segundo a ANP.

A maior demanda por esse combustível fóssil também impulsionou as vendas de biodiesel (misturado na proporção de 5 por cento ao diesel) em 5,9 por cento, para 2,92 bilhões de litros em 2013.

Resenha

Trata -se da estreita relação existente entre a logística e a administração financeira, bem como dos efeitos positivos que uma logística eficiente pode ter sobre os resultados financeiros de uma organização. Em contrapartida uma logística ineficiente gera prejuízos financeiros expressivos, comprometendo a própria sobrevivência da empresa.

Mesmo a logística tendo um papel tão importante no sucesso das organizações, continua sendo deixada em segundo plano; os processos logísticos não são tratados pelos administradores com o devido enfoque estratégico.

Os objetivos gerais são: descrever a estreita relação entre a logística e a administração financeira, analisando como uma logística eficiente pode impactar positivamente sobre as finanças de uma organização, gerando valor ao cliente e conseqüentemente maximizando lucros e reduzindo custos.

O fato de que é indubitável que investimentos na infraestrutura logística criam um diferencial competitivo para as empresas, isto fica claro quando comparamos as economias desenvolvidas com as economias em desenvolvimento nas quais os custos logísticos chegam a 10% do PIB enquanto no Brasil tais custos podem chegar ao dobro deste montante. Um sistema de transportes mais eficientes resulta em maior competitividade, economia de escala e redução de custos.

ETAPA 4

TAXA DE CAMBIO E INFLAÇÃO

A influência direta, de curto prazo, é que dólar baixo favorece as importações, prejudica as exportações, o que faz com que sobre mais produtos no mercado interno (tanto importados como redirecionamento das mercadorias que seriam exportadas); com excesso de oferta, os preços tendem a cair.

O inverso também acontece, dólar alto favorece exportações, faltam produtos no mercado interno, preços tendem a subir.

Mas, inflação não é o que comumente chamamos de "inflação". Inflação, no sentido estrito da palavra, refere-se à inflação da base monetária (emissão de moeda), que ocasiona a subida de preços. Portanto, a subida de preços é consequência da inflação.

Relação entre inflação e taxa de câmbio: inflação significa que um governo está criando dinheiro (governos são normalmente ineficientes, corruptos e gastadores, e necessitam de fontes de financiamento. Apesar dos altos impostos, os governos tendem a gastar mais do que arrecadam, e se financiam criando moeda direta ou indiretamente - pegam dinheiro emprestado do banco central, a taxas de juros e reais perspectivas de pagamento totalmente irreais). Quando um governo cria dinheiro, ele tende a desvalorizar sua moeda (o valor da moeda fica mais diluido numa maior base monetária). É o que está acontecendo em grandes proporções nos EUA e uma das principais causas da crise monetária internacional que vem se agravando desde 2002 e atingiu pico em 2008-2009. Apesar de acreditarem que o pico da crise passou, a emissão de moeda nos EUA está cada vez mais acelerada, o que encaminha a economia mundial para tempos ainda mais difíceis que o início deste ano.

Uma taxa de câmbio ficaria mais estável se a criação de moeda fosse mais comedida, como por exemplo atrelar o valor da moeda a um lastro como ouro, prata ou até mesmo a um lastro econômico (somente se cria moeda na medida em que o país tem crescimento REAL), diferente do que vem se observando em quase todos os países do mundo.

Em condições de câmbio extremas, um país pode tornar-se super competitivo enquanto outro super não competitivo, o que força um deslocamento do não competitivo na direção de desvalorizar sua moeda para ser mais competitivo (é o que os EUA estão fazendo agora, para diminuir o imenso déficit em conta corrente). Assim, quando os EUA desvalorizam sua moeda tornam-se mais competitivos, o que no médio prazo acaba forçando outros países a desvalorizarem sua moeda também (emitir dinheiro e diluir a base monetária - o que para o governo local é bom mas para os agentes econômicos produtivos é prejudicial); é o que chamamos de "desvalorização competitiva". Por isto, a previsão é de que o mundo inteiro embarque num processo de inflação (os EUA, devido ao seu peso na economia mundial e sendo o dólar a moeda de reserva internacional acaba impondo sobre as demais economias o ônus da subida de preços).

CONCEITO DE POLITICA CAMBIAL , POLITICA COMERCIAL , IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO .

Politica cambial é o Instrumento da política de relações comerciais e financeiras entre um país e o conjunto dos demais países. Os termos em que se expressa a política cambial refletem as relações vigentes entre os países, com base no desenvolvimento econômico alcançado por eles.

A política cambial é constituída pela administração das taxas (ou taxas múltiplas) de câmbio, pelo controle das operações cambiais, tendo como objetivo central o mercado externo, no sentido de manter equalizado o poder de compra do país em relação aos outros com os quais este mantenha relações de troca.

A política comercial trata das discriminações impostas e recebidas pelos países, por meio de tarifas, cotas, barreiras não-tarifárias, subsídios, etc. As negociações internacionais servem para reduzir essas discriminações de forma balanceada, gerando aumento do comércio, dos investimentos e dos empregos.

Costuma-se fazer muita confusão entre política externa, política comercial e comércio. Um dos erros mais freqüentes é medir o resultado da política comercial pela variação do comércio de um ano para outro. Exportações podem crescer porque a moeda esteve desvalorizada ou porque o país cresce menos que a economia mundial. Ambos os resultados nada têm que ver com política comercial e podem ser rapidamente revertidos se a moeda se valorizar ou se a economia doméstica crescer mais rapidamente. A política comercial deve, sim, ser medida pelos ganhos concretos de comércio e investimentos, que resultam da redução de tarifas, barreiras sanitárias, subsídios distorcivos etc. Seu resultado aparece apenas no momento em que um acordo comercial (multilateral, regional, bilateral, sanitário etc.) é implementado e se traduz em menores custos de transação para fazer negócios. O resto é conversa mole!

No Brasil, a política comercial tem-se submetido às idiossincrasias da política externa, como se a primeira fosse uma filha menor da segunda. Já países como os EUA optam, claramente, por uma política comercial mais voltada para o interesse das empresas, ou seja, para o crescimento do comércio e investimentos. Os últimos resultados concretos de política comercial brasileira datam da primeira metade dos anos 90, quando fizemos a abertura comercial e implementamos a Rodada Uruguai do Gatt e a primeira fase do Mercosul. Desde então, estamos vivendo na base de promessas e impasses.

Importação é o processo comercial e fiscal que consiste em trazer um bem, que pode ser um produto ou um serviço, do exterior para o país de referência. O procedimento deve ser efetuado via nacionalização do produto ou serviço, que ocorre a partir de procedimentos burocráticos ligados à Receita do país de destino, bem como da alfândega, durante o descarregamento e entrega, que pode se dar por via aérea, marítima, rodoviária ou ferroviária. Quando mais de um tipo de transporte é utilizado para entrega, chamamos de transporte multimodal.

Exportação é a saída de bens, produtos e serviços além das fronteiras do país de origem. Esta operação pode envolver pagamento (cobertura cambial), como venda de produtos, ou não, como nas doações.

A exportação pode ser caracterizada como direta e indireta:

A exportação direta ocorre quando a própria empresa faz a exportação, sem a utilização de intermediários no processo de introdução do produto no mercado-alvo.

Exportação indireta trata-se de uma alternativa disponível para empresas que desejam iniciar seu processo de internacionalização, porém não possuem experiência suficiente para fazê-lo de forma independente.

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