China lança regras para compensação de cartões bancários e de crédito
Por: tayanegentil • 28/7/2015 • Trabalho acadêmico • 1.643 Palavras (7 Páginas) • 206 Visualizações
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REPORTAGEM 1 - TEMA: MONOPÓLIO
22/04/2015 às 01h46
China lança regras para compensação de cartões bancários e de crédito
PEQUIM - A China divulgou nesta quarta-feira regras que permitem que as empresas nacionais e estrangeiras iniciem operações de compensação de cartões bancários, um setor que foi dominado por muito tempo pelo Estado.
O anúncio das regras segue uma decisão tomada em outubro pelo Conselho de Estado, principal órgão de governo da China, de que Pequim iria facilitar o controle sobre as operações de compensação de cartões bancários e de crédito como parte de um esforço para abrir o setor financeiro do país.
Com a decisão, o governo deve oferecer às empresas estrangeiras, como a Visa e MasterCard, a chance de expandir sua presença na China.
Atualmente, a estatal China UnionPay Co. tem um quase monopólio sobre processamento e compensação de pagamentos denominados em yuan feitos por meio de cartões bancários e de crédito.
Os principais cartões de crédito internacionais são amplamente aceitos na China, mas as empresas estrangeiras só podem processar transações feitas em cartões emitidos por bancos estrangeiros. Os bancos chineses não são capazes de emitir cartões em cooperação com admistradores de cartões dos EUA, a menos que essas também carregam a marca China UnionPay.
As novas regras, divulgadas no principal site do governo, afirmam que as empresas precisam de aprovação do banco central da China e do regulador bancário para realizar operações de compensação, um processo que envolve a liquidação de pagamentos entre bancos e fornecedores.
As regras, que entram em vigor em 1 de junho, também exigem que os requerentes têm de ter pelo menos 1 bilhão de yuan (US$ 161,2 milhões) em capital social. As instituições estrangeiras precisam estabelecer uma subsidiária na China e receber uma licença dos reguladores locais.
(Dow Jones Newswires)
CONCEITO:
O monopólio é uma estrutura de mercado, é o oposto da concorrência perfeita, onde o produto é homogêneo, não há barreiras à entrada e saída de empresas no mercado, e nada impede uma nova empresa entrar no mercado ou de sair.
No monopólio apenas uma empresa domina a oferta e o mercado, enquanto há um infinito número de compradores. Não existe produto substituto fazendo com que os compradores tenham apenas uma opção. Existem barreiras econômicas, técnicas ou legais que impedem que novas empresas entre no mercado como é o caso da reportagem acima.
(Conteúdo do autor e do material didático em sala de aula)
ANÁLISE:
“A China divulgou nesta quarta-feira regras que permitem que as empresas nacionais e estrangeiras iniciem operações de compensação de cartões bancários, um setor que foi dominado por muito tempo pelo Estado”. Atualmente, a China possui uma das economias que mais crescem no mundo. A média de crescimento econômico deste país, nos últimos anos é de quase 10%. Uma taxa superior à das maiores economias mundiais, fazendo deste país a segunda maior economia do mundo (ficando atrás dos EUA). A economia da China representa 13% da economia mundial e o PIB (Produto Interno Bruto) atingiu 2,2 trilhões de dólares em 2006.
Conforme a reportagem, como o estado é o que detém o controle sobre a estatal China UnionPay Co., era mais fácil dificultar a entrada de novas empresas estrangeiras e nacionais no mercado de processamento e compensação de pagamentos via cartões bancários ou de crédito. Para que outras empresas pudessem atuar no país, era preciso o intermédio de algum órgão regulamentador para criar regras que possibilitem as empresas de iniciar suas operações.
Para não perder seu monopólio no mercado, o governo impôs regras que dificultam a expansão de outras empresas. As barreiras impostas são a aprovação do banco central da China, emissão de cartões com a marca China UnionPay e que as empresas tenham pelo menos 1 bilhão de yuan (moeda chinesa) em capital social, além de precisar estabelecer uma subsidiária na China e receber uma licença dos reguladores locais.
Mediante ao exposto, a China é um país centralizador e por ser assim, conseguiu elevar sua economia ao patamar que está. Os monopólios aos poucos serão desfeitos com regulamentações e regras fundidas por órgãos responsáveis, na intenção de abrir o setor financeiro e aumentar ainda mais sua economia.
REPORTAGEM 2 - TEMA: BENS SUBSTITUTOS
04/03/2015 às 05h00
Mais pobre, classe média sente retrocesso no perfil de compra
A nova classe média brasileira, símbolo da política econômica do atual governo, está mais pobre e para se proteger da perda do poder de compra, passou a cancelar temporariamente a aquisição de produtos que expressavam suas conquistas de consumo dos últimos anos. Com isso, o consumidor deu "um passo para trás" e foram interrompidos os avanços no perfil de compra da classe média, segundo pesquisas de especialistas do setor. Esse cenário de corte nas compras deve se manter em 2015.
"Tivemos um aumento no número de novos itens na cesta de consumo até 2013. Havia expectativa de que esses produtos 'entrantes' permanecessem nos lares e sua frequência no carrinho de compras aumentasse. Mas com a piora do quadro econômico, interrompemos esse processo e demos um passo para trás", disse Christine Pereira, diretora comercial da consultoria Kantar Worldpanel. "Para 2015 esperamos uma tendência muito parecida com 2014. Os consumidores terão de fazer mais escolhas na hora da compra"
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Segundo a executiva, o volume médio de produtos comprados no varejo pelas classes A e B caiu 3,1% em 2014 e na classe C, recuou 1,3%. Na classe D, houve alta de 3,4%, resultando num número geral de leve queda de 0,2% no volume médio em 2014, segundo pesquisa da Kantar obtida pelo Valor.
Depois de medidas tomadas, como a troca de marcas mais caras pelas mais baratas e substituição de produtos, há diminuição da frequência de compra de alguns produtos, sem necessariamente substituição por itens equivalentes. É o caso de produtos com preços elevados e que são "novos entrantes" como alvejantes sem cloro, que custam de R$ 10 a R$ 18. Doces e biscoitos, considerados supérfluos, também caíram em frequência na lista, assim como o pós-xampu para os cabelos. Esses dados fazem parte de pesquisas de consultorias como Kantar, Data Popular e Nielsen no último ano.
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