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Comissões econômicas regionais das Nações Unidas

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Por:   •  26/10/2014  •  Trabalho acadêmico  •  2.813 Palavras (12 Páginas)  •  334 Visualizações

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O desenvolvimento ou crescimento econômico é definido como o êxito na competição entre os Estados-nação. Entendido nestes termos, não é simplesmente o resultado de instituições que garantem a propriedade e o contrato, mas de uma estratégia nacional de

desenvolvimento que tem como agente a Nação e, como instrumento, seu Estado desenvolvimento econômico é o processo de sistemática acumulação de capital e de incorporação do progresso técnico ao trabalho e ao capital que leva ao aumento sustentado da produtividade ou da renda por habitante e, em consequência, dos salários e dos padrões de bem-estar de uma determinada sociedade.

A crise do socialismo europeu, a revolução cientifico-técnica e a difusão da doutrina neoliberal puseram em xeque, nos anos 80, os pontos de referencia de que se valiam os meios políticos e intelectuais mais progressistas da América Latina para pensar o futuro da região: os conceitos de desenvolvimento e de dependência. Seu lugar e ocupado hoje por palavras de ordem, entre as quais se destacam a economia de mercado, a inserção no processo mundial de globalização e a redução do Estado. Os estudos sobre o desenvolvimento ganharam impulso depois da segunda guerra mundial, graças, sobretudo ao progressivo e muitas vezes conflitivo processo de descolonização que então se verifica. A maioria das nações do globo, muitas delas emergindo a vida independente, toma consciência do abismo que as separa de um grupo de países que concentram a riqueza material e o conhecimento cientifico técnico. As tensões que isso provoca nas relações internacionais levam a que o organismo encarregado de disciplina-las Organização das Nações Unidas—alente a elaboração de teorias destinadas a explicar e justificar essas disparidades. Surgiram assim as comissões econômicas regionais das Nações Unidas, das quais a mais atuante foi a da América Latina.

No fim década de 1940 a CEPAL se tornou a primeira instituição latino-americana com objetivo de entender a evolução da economia da América Latina e a propor estratégias econômicas e projetos políticos para melhorar o desenvolvimento econômico dos países deste continente. Pesquisas mostravam que as características históricas do processo de desenvolvimento dos países centrais não estavam presentes nas economias subdesenvolvidas da América Latina. Os países que se industrializaram como o Brasil, permaneceram subdesenvolvidos, com concentração de renda e desigualdades sociais e regionais importantes. Alguns países permaneceram com uma economia baseada na agricultura e na exploração de recursos. Estes estudos, realizados entre as décadas de 1940/50 até a de 1970, apontavam como principais causas do subdesenvolvimento dos países latino-americanos a falta de uma política de redistribuição da renda, de diversificação da base produtiva, de capital humano, de recursos financeiros internos para financiar os investimentos e a dificuldade de apropriação/internalização das inovações e do progresso técnico. Outro fator importante era a abundância de recursos naturais que gerava nestes países uma cultura da exportação destes produtos como única alternativa de inserção internacional.

INDICE DE GINI

Em 1912 foi criado pelo estatístico italiano Corrado Gini, o índice de Gini, desenvolvido com objetivo de medir a desigualdade social, através de cálculos. O método apresenta dados entre o número 0 e o número 1, onde zero corresponde a uma completa igualdade na renda (onde todos têm a mesma renda per capta) e um que corresponde a uma completa desigualdade entre as rendas (onde um indivíduo, ou uma pequena parcela de uma população, detêm toda a renda e os demais nada têm), quanto mais um país se aproxima do número 1, mais desigual é a distribuição de renda e riqueza, e quanto mais próximo do número 0, mais igualitário será aquele país. De acordo com o índice de Gini, o Brasil com o resultado de 0,56, sendo assim, o terceiro país mais desigual do mundo. O PNUD constatou, ainda no mesmo ano, que dos 15 países mais desiguais do mundo, segundo o índice de Gini do mundo, 10 se encontram na América Latina e no Caribe. O eixo horizontal representa a porcentagem de pessoas, e o eixo vertical, a porcentagem da renda. A diagonal representa a igualdade perfeita de renda, o coeficiente de Gini = a / (a + b). O Índice de Gini pode ser calculado com a Fórmula de Brown, que é mais prática:

G = coeficiente de Gini

X = proporção acumulada da variável "população”

Y = proporção acumulada da variável "renda”

CURVA DE LORENZ

A Curva de Lorenz é um gráfico muito utilizado pelos economistas e que procura ilustrar a desigualdade existente na distribuição do rendimento entre as famílias numa determinada economia ou sociedade. Este gráfico consiste num diagrama em que num dos eixos é colocada a variável Rendimento e no outro a População, ambos representados por classes percentuais. Nesse diagrama é então representada uma linha representativa da percentagem de rendimento que cabe a cada grupo da população, o que permite fazer uma leitura do tipo: "os x% da população mais pobre detêm y% do total de rendimento". Quanto mais afastada da diagonal estiver esta linha, maior é a concentração do rendimento, ou seja, maior será a desigualdade na repartição do rendimento entre as famílias. A curva de Lorenz pode ser complementada com o Índice de Gini, o qual quantifica o grau de concentração dos rendimentos. A curva de Lorenz e o coeficiente de Gini são instrumentos adequados para tratar apenas com a questão quantitativa da igualdade na distribuição de renda. Ou seja, pretendem responder à seguinte questão: numa sociedade, num determinado períodos, quanto às rendas são iguais; ou, quanto elas diferem.

Desenvolvimento Humano

O conceito de desenvolvimento humano considera que apenas o crescimento econômico não é suficiente para medir o desenvolvimento de uma nação. O conceito de desenvolvimento humano nasceu definido como um processo de ampliação das escolhas das pessoas para que elas tenham capacidades e oportunidades para ser aquilo que desejam ser. Diferentemente da perspectiva do crescimento econômico, que vê o bem-estar de uma sociedade apenas pelos recursos ou pela renda que ela pode gerar, a abordagem de desenvolvimento humano procura olhar diretamente para as pessoas, suas oportunidades e capacidades. A renda é importante, mas como um dos meios do desenvolvimento e não como seu fim. É uma mudança de perspectiva: com o desenvolvimento

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