Conceito de moeda
Pesquisas Acadêmicas: Conceito de moeda. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: carlajokas • 30/11/2013 • Pesquisas Acadêmicas • 1.547 Palavras (7 Páginas) • 720 Visualizações
Moeda
Conceito de moeda
Moeda é um objeto aceito pela coletividade, é um instrumento entre as transações econômicas, para pagamento de bens e serviços. A aceitação é garantida por lei, ou seja, a moeda tem “curso forçado”.
Quando a moeda não existia, a troca de bens e serviços era feita através do escambo, de troca de mercadorias por mercadorias (economia de troca). A dificuldade era muito grande por que teria que se achar a mercadoria que queria se trocar e simultaneamente queria comprar aquilo que esta sendo oferecido. Precisa haver dupla coincidência de desejos. Acabava-se que o desenvolvimento econômico não acontecia, por que as pessoas perdiam muito tempo na realização do processo de transação.
As pessoas perdiam muito tempo trocando do que produzindo, e limitando o tamanho do produto da sociedade.
Com o passar do tempo ha sociedade evoluiu, e certas mercadorias passaram a ser aceitas por todos, por suas características únicas ou pelo próprio fato de serem escassas. Um exemplo é o sal que por ser escasso era aceito na Roma antiga como moeda. Em épocas diferentes e em locais diversos, outros bens assumiriam a mesma função. A moeda mercadoria foi a forma mais primitiva de moeda na economia.
Os metais preciosos passaram a assumir a função de moeda por vários motivos: são escassos na natureza, tem mais durabilidade e resistência, são divisíveis em peso etc. Para exercer o controle sobre os metais em circulação, foi feita a “cunhagem” da moeda pelos governantes, que deu origem á atual moeda metálica.
O papel-moeda atual teve origem na moeda-papel. As pessoas que tinham muitas posses de ouro, para sua segurança guardava seu dinheiro em casas especializadas (embrião do que deu origem ao sistema bancário), onde ourives por todos – pessoas que trabalhavam o ouro e prata - emitiam certificados de depósitos dos metais. Ao adquirir bens e serviços as pessoas podiam pagar com esses certificados, que por ser transferível, assim o novo dono do titulo poderia retirar o montante correspondente com os ourives. O depositário do que iria receber o metal como deposito, a pessoa teria que ter o respeito de todos, com isso se ganhava o certificado de livre circulação, passando a ter aceitação por todos, tendo o lastro em mãos poderia a qualquer momento ser convertido em ouro. Com o passar do tempo o lastro diminuiu e tornou-se menor que 100%, os ouvires, percebendo que no seu estabelecimento ficava determinado montante de metais preciosos que não eram utilizados, passou a emitir moeda-papel em proveito próprio, sem nenhum lastro.
No século 18, surgiram os bancos comerciais privados. Estes bancos começaram emitindo notas e recibos bancários, que circulavam como moeda, dando origem assim ao papel-moeda. Alguns desses bancos receberam o privilégio do monopólio de emissão de notas bancárias, com esses monopólios deram origem a muitos outros bancos centrais, como Banco da Inglaterra, fundado em 1694 por um grupo de banqueiros privados para financiar os déficits da Coroa. Depois disso o estado passou a monopolizar a emissão lastreada em ouro (padrão-ouro). O ouro tem poucas reservas naturais, o padrão-ouro encontrou obstáculos há expansão das economias nacionais e do comercio internacional, com limite á oferta monetária, uma vez que sua capacidade de emitir estava comprometida com a relacionada há quantidade de ouro existente. No ano 1920, o padrão-ouro foi abandonado, assim a emissão de moeda passou a ser livre, ou a critério das autoridades monetárias de cada pais. A moeda então passou a ser aceita por força da lei, passando e ser chamada moeda de curso forçado ou moeda fiduciária (de fidúcia, confiança), não sendo mais usado o lastreado em metais preciosos.
O ultimo esforço de manutenção de regime de moeda lastreada foi o Acordo de Bretton Woods (1944), o dólar norte americano respeitava uma regra padrão-ouro, as outras moedas tenham suas paridades fixadas em relação com o próprio dólar. Em 1971, com a suspenção da conversibilidade do dólar em ouro, com isso todas as moedas nacionais do mundo passaram a ser fiduciárias.
Função e tipos de moeda
No sistema econômico a função da moeda é fundamental da seguinte maneira:
• Instrumento ou meio de troca: Tem aceitação pela coletividade e serve como meio de troca de bens, serviços e fatores de produção da economia.
• Denominador comum monetário: Podem ser expressos em unidades monetárias os valores de todos os bens e serviços produzidos pelo sistema econômico. E serve como padrão de medida.
• Reserva de valor: Ter a moeda em posse representa liquidez imediata para quem a possui.
Assim o acumulo dela serve para a compra de um bem ou serviço no futuro. Isto é um requisito básico para que a moeda possa funcionar como reserva de valor e sua instabilidade diante dos preços dos bens e serviços no futuro, já que por conta da inflação que corrói o poder de compra da moeda e a queda de preço há valoriza.
Tipos de moeda
São 3 tipos de moeda:
• Moeda metálica: São emitidas pelo Banco Central, constitui uma pequena parcela da oferta monetária, e facilita as operações de pequeno valor/ou unidade monetária fracionada (conhecido como troco).
• Papel-moeda: Também emitida pelo Banco Central, representa uma boa parte do dinheiro público.
• Moeda escritural ou bancária: É representada pelos depósitos há vista (depósito em conta corrente) nos bancos comerciais (é a moeda contábil, escriturada nos bancos comerciais).
O papel-moeda e as moedas metálicas em poder publico (famílias e empresas), são denominados moedas manuais.
Conceito e meios de pagamento
A oferta de moeda é chamada de meios de pagamento.
O meio de pagamento consiste no total de moeda há disposição do setor privado não bancário, de liquidez imediata, que já pode ser usada de imediato para efetuar transações. A liquidez da moeda é a capacidade ser um bem ativo que pode ser disponível e aceto para fazer diversas transações.
Os pagamentos em sua forma tradicional são a soma da moeda em poder do público, mais os depósito á vista nos bancos comerciais. Ou seja, a soma de moeda manual e da moeda escritural.
Meios de
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