Crédito imobiliário – Вrasil
Artigo: Crédito imobiliário – Вrasil. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: valderes123 • 30/11/2013 • Artigo • 821 Palavras (4 Páginas) • 271 Visualizações
CRÉDITO IMOBILIÁRIO – BRASIL
De acordo com a Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança), a concessão de crédito com recursos
das cadernetas de poupança aumentou 3,6% em valores. Foram R$ 82,8 bilhões de financiamentos em 2012, contra os R$ 79,9 bilhões de
2011. A comparação das 453 mil unidades contratadas no ano com as 493 mil de 2011 resulta em retração de 8%.
Destaca-se a relação Valor Financiado com Valor do Imóvel, também conhecido por LTV – Loan to Value, que foi de 63,8%. Isso significa
que o comprador participou com recursos próprios (poupados) da ordem de 36,2% do valor do imóvel na média de operações do ano, a
fim de complementar o financiamento concedido pelo agente financeiro. O LTV de 2011 foi de 63,0%, e o de 2010, 62,0%.8
A maior participação dos recursos do comprador no momento de aquisição do imóvel, aliada à cultura de aquisição da casa própria para
moradia – já que 70% dos compradores buscam o primeiro imóvel –, são os principais fatores para a redução da taxa de inadimplência de
crédito imobiliário, que foi de 1,4%, em setembro, para os imóveis financiados com garantia de alienação fiduciária.
O crescimento de 15% no financiamento de aquisição de imóveis residenciais, com 132,6 mil e 152,5 mil unidades no primeiro e segundo
semestre de 2012, respectivamente, demonstram que vivemos, nos últimos meses, um momento de aumento de entrega de moradias
prontas aos consumidores finais.
CONSIDERAÇÕES
Ao contrário de 2012, as perspectivas para 2013 são melhores. Os momentos de euforia na economia acabaram e se vive, agora, um momento de
pós-ajustes.
Na área internacional, há percepção de que a economia europeia encontrará solução sem colapso do euro. A economia dos Estados Unidos poderá
sair da crise e entrar em uma fase de crescimento. A China voltará sua atenção para o mercado doméstico e crescerá menos.
O Brasil, por sua vez, já apresentou mudanças com a redução das taxas de juros que balizam o mercado. E há a perspectiva de que seja mantida
a taxa básica no atual patamar de 7,25% durante boa parte de 2013. O processo de desonerações tributárias deverá continuar – fator que poderá
impulsionar o mercado imobiliário.
Na cidade de São Paulo, as revisões previstas do Plano Diretor e do Código de Obras e Edificações, e o início dos debates sobre as mudanças na
Lei do Zoneamento, poderão contribuir para a redução das dificuldades na viabilização de novos empreendimentos, com consequente redução dos
gargalos de infraestrutura. Há, porém, a necessidade de intensificar a desburocratização das aprovações e dos licenciamentos de projetos.
Essas melhorias na legislação urbanística são imprescindíveis, principalmente diante do consumo do potencial de outorga onerosa em diversos
distritos e das crescentes contrapartidas exigidas por órgãos públicos, como as Secretarias Municipais de Transportes e do Verde e Meio Ambiente,
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