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Curso de Graduação em Relações Internacionais

Por:   •  29/8/2019  •  Trabalho acadêmico  •  993 Palavras (4 Páginas)  •  179 Visualizações

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Faculdade de Direito e Relações Internacionais

Curso de Graduação em Relações Internacionais

Disciplina:  Economia Política

Professora: Adriana Kirchof

Discentes: Katiane Oliveira, Laura Alice, Linda Regina,  

Leonardo Marques e Lorena Vaz

Moeda (sexta aula) - Paul Singer

Dourados, 2019

A economia capitalista é articulada pela divisão do trabalho. Na propriedade privada as atividades são interdependentes, mas cada empresa é autônoma na determinação de que produzir, qual preço cobrar e etc. Essa articulação pela divisão do trabalho se realiza no ato da troca, portanto, há um sistema de circulação na tentativa de superar a “anarquia de produção”, segundo Marx, da economia capitalista.

Com o aumento dos produtos levados ao mercado, surgiu uma mercadoria que exercia a função de dinheiro, servindo como instrumento de circulação das mercadorias, esse é o primeiro indicio histórico de moeda, conhecida como moeda-mercadoria, que era feita de metais preciosos (geralmente ouro ou prata). Sempre foi importante que esse instrumento de circulação fosse flexível, prático e durável, pois passaria de mão em mão em um ciclo sem fim.

A moeda funciona como uma representação daquilo que falta a economia, então a existência dela molda a essência que qualquer economia capitalista, pois ela informa aos diferentes produtores, da viabilidade econômica da sua atividade pregressa.

No livro mostra a transição da moeda-mercadoria (que seria o ouro físico) para o papel-moeda, que Marx chamou de “signo de valor” pois é uma representação do valor, que aumenta a velocidade de circulação e deixa mais prática sua utilização.

Para se calcular o valor da moeda, criou-se uma formula chamada “equação quantitativa do valor moeda”, que consiste basicamente em:  M= QxP , sendo M, a quantidade de

                                                                                       V

moeda, P, os preços, Q, a quantidade de mercadoria e V, a velocidade média de circulação.

Quando há excesso de moeda (produzida em uma quantidade além da necessária), há consequentemente, a desvalorização da mesma e os preços sobem, assim acontece a inflação (pela irresponsabilidade das autoridades monetárias). Então a produção de moeda vai diminuir para tentar equilibrar e seu valor irá subir em relação as demais mercadorias, causando a deflação. Segundo o autor, a moeda papel é de fato uma moeda, mas a questão principal está no controle do seu volume, aonde toda a discussão sobre inflação gira em torno.

O autor Marxista Hilferding verificou que o monopólio da emissão de papel moeda por parte do Estado tem o poder de controlar a circulação de moeda, independentemente do valor da moeda-mercadoria. Porém, discorda do funcionamento normal de uma economia capitalista através da moeda de papel, pelo fato de o Estado não possuir poder e conhecimento suficiente sobre a estabilidade da moeda, e lançando moeda de forma arbitrária na economia levando a erros graves. Além disso, como na época não havia autoridades internacionais nas transações externas, o comércio era feito por meio da moeda-mercadoria que no caso era o ouro. Tanto que na atual crise do dólar, o ouro ainda funciona como moeda-mercadoria, e as tentativas de substituir ou complementar o ouro com papel moeda nacional só funciona em períodos como após a II Guerra Mundial. Nos dias atuais, funciona em todos os países o papel moeda nacional e a moeda mercadoria já não funciona mais em nenhum país capitalista.

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