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Definição de economia

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Por:   •  20/3/2014  •  Tese  •  1.850 Palavras (8 Páginas)  •  233 Visualizações

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Economia

Definição de economia

ciência social que estuda os processos de produção, distribuição, comercialização e consumo de bens e serviços, aptos a satisfazer as necessidades humanas. A economia também é a arte de pensar. Arte porque aplica os conhecimentos para solução dos problemas.

O que estuda a economia?

Os economistas estudam a forma dos indivíduos, os diferentes coletivos, as empresas de negócios e os governos alcançarem seus objetivos no campo econômico. Seu estudo pode ser dividido em dois grandes campos: a microeconomia, teoria dos preços, e a macroeconomia.

Conceito de microeconomia e macroeconomia

Microeconomia, parte da economia que se ocupa do estudo dos diferentes agentes econômicos, entre os quais as empresas e os consumidores. Em outras palavras, as pessoas têm diversos objetivos, desde a satisfação de necessidades primárias como alimentar-se, vestir-se e proteger-se das intempéries; até as necessidades mais sofisticadas do tipo material, estético e espiritual. Em outras palavras, as pessoas têm diversos objetivos, desde a satisfação de necessidades primárias como alimentar-se, vestir-se e proteger-se das intempéries; até as necessidades mais sofisticadas do tipo material, estético e espiritual.

Macroeconomia, ramo da economia especializado na análise das variáveis agregadas: produção nacional total, renda, desemprego, balança de pagamentos e taxa de inflação. A diferença principal com a microeconomia é que esta estuda a composição da produção e os determinantes da oferta e da procura de bens e serviços, como se inter-relacionam nos mercados e como são determinados seus preços relativos.

História do pensamento econômico

As questões econômicas têm preocupado muitos intelectuais ao longo dos séculos. Na antiga Grécia, Aristóteles e Platão dissertaram sobre os problemas relativos à riqueza, à propriedade e ao comércio.

O mercantilismo e as especulações dos fisiocratas precederam a economia clássica. Essa parte dos escritos de Smith é desenvolvida na obra dos economistas do século XIX, como Thomas Robert Malthus e David Ricardo, e culmina com a síntese de John Stuart Mill. Estes aceitaram a lei de Say sobre os mercados, fundada pelo economista Jean Baptiste Say. Nela, o autor sustenta que o risco de um desemprego maciço em uma economia competitiva é desprezível, porque a oferta cria sua própria demanda, limitada pela quantidade de mão-de-obra e os recursos naturais disponíveis para produzir, não podendo, portanto, haver nem superprodução nem desemprego. Cada aumento da produção aumenta os salários e as demais receitas necessárias para a compra dessa quantidade adicional produzida.

A oposição à escola do pensamento clássico veio dos primeiros autores socialistas do século XIX, como Claude Henri de Rouvroy, conde de Saint-Simon, e do utópico Robert Owen. Porém, foi Karl Marx o autor das teorias econômicas socialistas mais importantes.

Na década de 1870, aparece a escola neoclássica, que introduz na teoria clássica as novas produções do pensamento econômico, principalmente os marginalistas, como William Stanley Jevons, Léon Walras e Karl Menger. O economista Alfred Marshall, em sua obra-prima, Principles of Economics (1890; Princípios de economia), explicava a demanda a partir do princípio da utilidade marginal e a oferta, a partir do custo marginal (custo de produção da última unidade).

John Maynard Keynes, defensor da economia neoclássica até a década de 1930, analisou a Grande Depressão em sua obra The General Theory of Employment, Interest and Money (1936; Teoria geral do emprego, do juro e da moeda), em que formulou as bases da teoria que, mais tarde, seria chamada de keynesiana ou keynesianismo.

Tanto a teoria neoclássica dos preços como a teoria keynesiana da receita têm sido desenvolvidas de forma analítica por matemáticos, utilizando técnicas de cálculo, álgebra linear e outras sofisticadas técnicas da análise quantitativa. Na especialidade denominada econometria, a ciência econômica se une com a matemática e a estatística

Sistemas econômicos

Em toda comunidade organizada, mesclam-se, em maior ou menor medida, os mercados e a atividade dos governos. O grau de concorrência dos mercados é variado, indo do monopólio, em que apenas uma empresa opera, à economia de livre mercado, que apresenta uma verdadeira concorrência, com várias empresas operando. O mesmo ocorre quanto à intervenção pública, que engloba desde uma intervenção mínima em impostos, crédito, contratos e subsídios até o controle dos salários e os preços dos sistemas de economia centralizada que imperam nos países comunistas. Entretanto, em ambos os sistemas ocorrem divergências: no primeiro, existem somente monopólios estatais, sobretudo nas linhas aéreas e na malha ferroviária; no segundo, somente concessões à empresa privada.

As principais diferenças entre a organização econômica centralizada e a capitalista reside em quem é o proprietário das fábricas, fazendas e outras empresas, assim como os diferentes pontos de vista sobre a distribuição da renda ou a forma de estabelecer os preços. Em quase todos os países capitalistas, uma parte importante do produto nacional bruto (PNB) é produzida pelas empresas privadas, pelos agricultores e pelas instituições não governamentais, como universidades e hospitais particulares, cooperativas e fundações. Os problemas mais importantes enfrentados pelo capitalismo são o desemprego, a inflação e as injustas desigualdades econômicas. Os problemas mais graves das economias centralizadas são o subemprego, o maciço emprego informal, o racionamento, a burocracia e a escassez de bens de consumo.

Em uma situação intermediária entre a economia centralizada e a economia de livre mercado, encontram-se os países social-democratas ou liberal-socialistas. A atividade econômica recai, em sua maior parte, sobre o setor privado, mas o setor público regula essa atividade, intervindo para proteger os trabalhadores e redistribuir a renda. É a chamada economia mista.

Economia mista, sistema econômico de mercado no qual participam tanto o setor privado como o setor público. A partir da queda do regime comunista no Leste Europeu e na antiga União Soviética e do apoio à empresa privada em países comunistas como China e Vietnã, é possível afirmar que não existe nenhum país que não pratique um regime de economia mista. Mas podemos afirmar também que, mesmo quando o comunismo estava em seu apogeu, havia certa atividade

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