ECONOMIA INDÚSTRIA DE CELULOSE
Por: maronillex • 22/10/2017 • Trabalho acadêmico • 8.614 Palavras (35 Páginas) • 535 Visualizações
FACULDADE ANHANGUERA
ECONOMIA INDÚSTRIA DE CELULOSE
JUNDIAÍ
2014
Trabalho de ATPS da primeira a quarta e última etapa dirigida à avaliação do professor para obtenção do título de graduação do curso de (administração) apresentado à Faculdade Anhanguera.
Orientador: Prof
JUNDIAÍ
2014
SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO........................................................................................................03
2. CARACTERIZAÇÃO TÉCNICA 04
3. O SETOR DE PAPEL E CELULOSE NO BRASIL E NO MUNDO........................05
3.1. Produção e Consumo Mundiais de Papel 05
4. CONSUMO MUNDIAL DE PAPEL 05
5. COMÉRCIO INTERNACIONAL DE PAPEL 07
6. PRODUÇÕES, CONSUMOS E COMÉRCIOS MUNDIAIS DE CELULOSE...... 08
7. CONSUMO MUNDIAL DE CELULOSE 10
7.1 Celulose Sulfato Branqueada de Mercado 10
8. COMPETIÇÃO NA INDÚSTRIA DE CELULOSE 10
8.1. Reestruturação da Indústria de Papel e Celulose 11
9. O SETOR DE PAPEL E CELULOSE NO BRASIL 14
9.1. Produção, Consumo e Principais Produtores Nacionais.. 14
9.2. A Competitividade da Indústria Brasileira de Papel e Celulose 15
10. PERSPECTIVAS PARA O SETOR 16
10.1. Contexto Mundial 16
11. PIB NO SETOR DE CELULOSE 17
12. NÍVEL DE CONCENTRAÇÃO DA INDÚSTRIA DE CELULOSE........................17
13. BARREIRA DE ENTRADA DA CELULOSE.......................................................21
14. IMPACTO DA TAXA DE CAMBIO X DEMANDA................................................22
14.1. Demanda Agregada......................................................................................22
14.2. Demanda x taxa de cambio...........................................................................24 15. CONCLUSÃO......................................................................................................27
16. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS...................................................................28
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho busca fazer um panorama do setor de papel e celulose, no Brasil e no mundo, com base no histórico recente do setor, bem como apresentar as perspectivas para o futuro. Nos últimos dez anos, a China passou a ser o grande produtor e consumidor mundial de papéis, enquanto outros países emergentes apresentaram aumento na produção, ainda que em ritmo um pouco inferior ao observado no consumo.
O Brasil apresentou um razoável crescimento na demanda, com a oferta crescendo a taxas um pouco inferiores, sendo que o baixo consumo per capita e a baixa competitividade na produção de papéis, em relação à celulose, resultou em poucos projetos de expansão de capacidade no país.
A mudança da China à condição de grande produtor global de papéis resultou no expressivo aumento do volume importado de celulose. Em contraste, o Brasil passou a ser o grande fornecedor global desse insumo. Para o futuro da indústria brasileira de papéis, questões como o baixo consumo per capita, as dificuldades e entraves logísticos e tributários, bem como o reduzido porte das empresas, precisam ser equacionadas para que a competitividade nacional aumente e os investimentos, enfim, ganhem expressividade. Na celulose, a indústria deve buscar mecanismos de fortalecer a posição competitiva alcançada, garantindo que os grandes projetos anunciados para os próximos anos se concretizem, apesar da queda na rentabilidade dos produtores.
Ao mesmo tempo, a indústria deve mirar em inovações ligadas ao conceito de biorrefinaria, para garantir a sua rentabilidade e posicionamento no longo prazo, e mostrar através de uma pesquisa mais ampla sobre os mercados as barreiras de entrada ligadas por exemplo ao oligopólio e as interferências no mercado mundial com a taxa de cambio e seus efeitos econômicos em países como o Brasil.
2. CARACTERIZAÇÃO TÉCNICA
Os papéis têm um amplo espectro de utilização e são geralmente agrupados nas seguintes categorias:
• Papel imprensa: destinado majoritariamente à impressão de jornais, mas também inclui periódicos, revistas, listas telefônicas, suplementos e encartes promocionais.
• Imprimir e escrever (I&E): costumam ser divididos em quatro subgrupos, dependendo de duas características: revestimento – revestidos (coated) ou não revesPapel e Celulose 339 tidos (uncoated); e fabricação – se a partir da celulose química (woodfree) ou de pasta mecânica (woodcontaining). O revestimento e a não utilização de pasta mecânica conferem maior qualidade e valor ao papel. A categoria de I&E é muitas vezes agrupada com o papel imprensa, na denominação de papéis gráficos.
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